Entrevista concedida ao Diário da Região

Fabiano Angelo: Está claro que o casamento se transformou. Você diria que a maior participação da mulher no mercado de trabalho e, conseqüentemente, nas decisões domésticas contribuem para estas mudanças?

Luiz Cuschnir: Eu diria que o casamento ainda está em transformação. Com a mudança de papel da mulher na sociedade, houve também uma necessidade de mudança e adaptação do homem a estes novos padrões e exigências. Conseqüentemente a relação dos dois também sofreu algumas alterações, e ambos ainda estão tentando achar a melhor forma possível de conviverem juntos. Ela participando mais do mercado de

Concedida para o Jornal da Família – O Globo

Inspirada no programa “Sexo Frágil”

O Globo: Na sua opinião, quais são as mudanças do comportamento masculino que podem gerar conflitos amorosos? Por que as mulheres se irritam com essas mudanças?

Luiz Cuschnir: Homens mais conscientes de suas necessidades, não aceitam tantas cobranças delas, exigências de serem o “super-homem”, estão com menos culpa.

– Homens estão mais auto-suficientes, dependendo menos delas.

– Eles ainda mantêm uma alta exigência nos padrões estéticos, elas se perguntam: “por que ele pode e eu não”, se referindo a uma aparência impecável, e as mulheres ainda

Concedida à revista Viva Saúde

Daniela Talamoni: Na matéria, iremos abordar algumas diferenças entre homens e mulheres na 3ª idade — enfocando um casal aparentemente feliz com a relação. é verdadeira a impressão que temos hoje de que as mulheres parecem sempre mais animadas do que os homens (seus maridos) para sair, passear, viajar, frequentar uma academia, aprender um novo idioma e dançar? Por que isso ocorre?

Luiz Cuschnir: Em geral são mulheres que estão mais livres, mais seguras, mais resolvidas em suas questões como mulheres. Estão menos reprimidas. Elas descobrem novos rumos de afirmação pessoal, conhecimento e cultura. Muitas

Entrevista concedida à revista NOVA

NOVA: É tênue a relação entre amor e ódio?

Luiz Cuschnir: Não é tênue mas pode em alguns momentos se superporem ou se complementarem. é muito clara a noção do amor, mesmo que hajam situações que chamei em meu último livro de seqüestro emocional “Os Bastidores do Amor” – Ed. Alegro, onde se cria uma situação que torna o outro refém do relacionamento, não consegue sair dele, mesmo que esteja fazendo mal a ele. Pode ocorrer de gerar ódio em quem está na posição passiva, como se misturar com o vínculo amoroso de quem seqüestra

Entrevista concedida ao Jornal da Católica

Ana Arruda: Qual seria uma das definições do primeiro amor?

Luiz Cuschnir: Será considerada a relação que perdura por algum tempo, mesmo sem ter se efetivado com declarações, beijos e abraços. É um vínculo afetivo.

Ana Arruda: Qual a distinção do significado do primeiro amor entre os gêneros masculino e feminino?

Luiz Cuschnir: Não há distinção.

Ana Arruda: Existem conseqüências do primeiro amor na vida adulta? Se existem, quais são?

Luiz Cuschnir: Sim, nem precisa ser na vida adulta. Como relatei no meu livro “Os Bastidores do Amor”, uma pessoa pode ficar seqüestrada por

Entrevista concedida à Revista VIP

VIP: Quais são os tipos de homens que se aproximam de mulher com criança pequena? Entre os entrevistados pude identificar, pelo menos, três tipos: o namorado após as 22h (quando as crianças estão na cama), o que se apaixona pela garota e os filhos é algo que ele tem de lidar e os que encarnam o paizão.

Luiz Cuschnir: Na maioria dos casos, o homem se apaixona pela mulher e não pela “mulher com criança pequena”, aliás, este pode ser até um fator de rejeição para vários homens. O fato de ela ter um filho

Entrevista concedida à Revista Criativa

A Matéria traz depoimentos de mulheres que fizeram surpresas (jantar romântico, striptease, mudança de visual) para agradar os parceiros e eles criticaram, reagiram com gargalhadas ou, pior, ignoraram.

Heloísa Noronha: Uma moça, planejando deixar o noivo louco de tesão, colocou um espartilho vermelho e começou a fazer um striptease para ela. O sujeito achou engraçado e disparou a rir, deixando-a furiosa. O que a mulher deve fazer para evitar esse tipo de situação? Mandar bilhetinhos avisando que prepara algo? Não colocar tantas expectativas e levar também na brincadeira?

Luiz Cuschnir: Sem dúvida, levar na brincadeira,

Entrevista concedida à Revista Nova

Nova: As mulheres estão reclamando que os homens andam passivos demais, que não tomam iniciativa, por exemplo, para organizar uma viagem. Por que isso está acontecendo? Faz sentido essa reclamação? Do que exatamente elas estão sentindo falta?

Luiz Cuschnir: Mulheres casadas muitas vezes, se não na maioria delas faziam este papel de organizadoras do lazer e vida social do casal. É claro que agora, mais ainda ocupadas com a vida profissional, elas têm que ter este papel no relacionamento, senão correm o risco de se afastarem mais ainda do divertimento, assim como das viagens. Já

Entrevista concedida à Folha de São Paulo

Pergunta: Os homens têm mesmo mais medo do compromisso ou, ao contrário das mulheres, eles não encaram qualquer namorico como uma possibilidade de relacionamento sério?

Luiz Cuschnir:: Não necessariamente é medo que eles têm. Um namorico é mesmo o que representa, sendo que depende muito do radar que ele está utilizando. Ele pode só estar “se” testando. Mas pode também estar testando a mulher, utilizando o seu arsenal de sensores. Cada um tem uma série deles que podem percorrer o físico dela, só o rosto, a vida profissional, econômica, social etc.

Pergunta: Por

Concedida ao jornal Diário Catarinense

O que a ciência vem descobrindo a respeito das diferenças entre homens e mulheres.

Tatiana Beltrão: Homens e mulheres têm mesmo habilidades e capacidades cognitivas diferentes? Quais são as principais diferenças?

Luiz Cuschnir: Há algumas habilidades que podem ser mais comumente desenvolvidas em um ou outro. Elas implicam em uma maior facilidade posteriormente na vida de serem realizadas. Isto significa que podem ser ensinadas, treinadas e mobilizadas na esfera emocional ou na habilidade específica e acabam se desenvolvendo com mais facilidade. Também algumas facilidade como força física ou desenvolvimento de percepção, estímulos sensoriais que vão

Pergunta: Como é que você define essa essência feminina? Existe uma essência feminina? Existe uma natureza feminina? Do que é que ela é composta?

Luiz Cuschnir: Tem essa questão muito típica da mulher, e eu vou estar falando muitas vezes da mulher em relação ao homem, porque, por mais que a mulher não se defina tanto a partir do homem mas o contrário existe o homem se define a partir da mulher. A mulher se define por ela só e o homem não.

A mulher tem essa característica de expressar muito e muitas vezes de entender pouco, ela expressa muito

Entrevista concedida à Revista Criativa

Juliana Zaroni: O normal não seria as pessoas dividirem as despesas?

Luiz Cuschnir: Normal é um conceito onde confirmamos um aspecto que não é considerado patológico, inadequado ou algo discrepante da realidade. Nesta situação diríamos que é incomum, mais pra inusitado. Aliás o mais comum é o inverso. Quando estamos nos deparando com o avanço da independência finaceira da mulher, claro que esta afirmativa sofre uma transformação. Os papéis de provedores tendem também a sofrer uma tranformação. Ainda não chegamos a normalidade desta situaçào onde o homem é sustentado pela mulher. São casos isolados, muita

Entrevista concedida à Revista NOVA

NOVA: Nossas entrevistadas concordam que príncipe encantado já era. Mas mesmo depois de dispensar a armadura e o cavalo branco, elas confessam que continuam sonhando com uma imagem de homem ideal. Isso é bom ou ruim? Como essa idealização pode ajudar ou atrapalhar a construção de um relacionamento?

Luiz Cuschnir: A idealização impede que a mulher se relacione com uma pessoa real, isso dificulta a relação a dois. Entrar em um relacionamento baseado em um sonho que é a idealização, significa que a mulher sempre espera que aquele que está do seu lado se torne

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Quando escrevi o meu primeiro livro (“Masculino, como ele se vê/Feminina, como o homem vê a mulher” ed. Saraiva) iniciei com um conto sobre esta polarização. Era ainda o final da década de 80 e os homens ainda nem sonhavam em se mobilizar para atender as reivindicações delas. Este conto tratava de um homem e uma mulher que queriam estacionar seus carros em uma vaga que daria somente para um. Ele chamando-a de histérica e ela chamando-o de “não cavalheiro”. Resumindo a mulher que espera um cavalheiro, ou um homem que espera uma dama, estariam

Entrevista concedida à revista IstoÉ

IstoÉ: O sr. acha que hoje em dia as mulheres estão cada vez mais tomando a iniciativa no jogo da conquista ou elas ainda acham que devem ser conquistadas?

Luiz Cuschnir: As mulheres estão mais livres para tomar a iniciativa, ou pelo menos expo-las com mais clareza. Isso não deve ser confundido com elas terem uma correspondência maior pois continuam insatisfeitas com as respostas dos homens. Muitas se incomodam com as atitudes masculinas de serem “escolhidas” como num leilão. Quanto maior a autoestima feminina, mais se sentem seguras em escolher, mas não precindem do cortejo

Entrevista concedida ao Jornal da Família – jornal O Globo

Em 30 anos de profissão, o psiquiatra Luiz Cuschnir acompanhou experiências de vida, dor e amor de homens e mulheres. No seu livro, “A Relação Homem & Mulher – uma história dos seus encontros e diferenças”(Campus) ele diz que para mudar é preciso romper e transformar para ter algo novo.

Jornal da Família: Quais são as mudanças do comportamento masculino que geram conflitos?

Luiz Cuschnir: Os homens não querem mais ser o super-homem, não aceitam mais tantas cobranças por parte das mulheres. Isso está relacionado à diminuição da culpa e

Entrevista concedida ao Diário de Ribeirão Preto

DRP: Você acha que essa “nova mulher” (que trabalha, é independente, toma decisões próprias) assusta o homem?

Luiz Cuschnir: No meu ponto de vista, o que assusta o homem não é a mulher que trabalha fora ou toma suas próprias decisões (isso pode ser até muito bom para o casal) mas sim a que obtém sucesso e destaque em sua carreira. As mulheres que ficam em evidência seja pela beleza, inteligência ou qualquer outra qualidade que lhes dêem um status superior, podem intimidar homens com baixa auto-estima. Geram em muitos deles um sentimento

Entrevista concedida ao Diário da Região

Diário da Região: Antigamente as mulheres queriam se casar para ter uma relação afetiva, filhos e sustento financeiro. Hoje elas têm independência financeira e podem ter filhos, daí toda exigência na relação de afeto. Você acredita que esse fator é o que faz mulheres bonitas e bem sucedidas continuarem solteiras depois dos 30?

Luiz Cuschnir: Sem dúvida, a maiorindependência finaceira as libera desta pressão. Já a questão de terem filhos de uma maneira independente de uma relação afetiva, não tem sido um fator de modificação de atitude pois ainda querem o relacionamento afetivo prioritariamente.

Artigo inédito – Luiz Cuschnir

Conceitos e preconceitos nos relacionamentos

Preconceito é uma doença.

Da alma.

Pensam torto, enxergam errado.

Acham que criança não sabe nada, velho não pode ser feliz, só os moços e bonitos amam, deve-se desconfiar das pessoas, pobres são perigosos, ricos são maus.

Turva o nosso olhar e entorta a nossa alma. Nos diminui e nos emburrece.

O grande acontecimento antipreconceito: pessoas que ao invés de ficarem em casa praticam esportes em lugar de ficarem em asilos ou escondidas em casa e se preparam para Pequim na recente olimpíada no Rio de Janeiro.

Para cada um

Entrevista para o portal IG, canal Delas – Março de 2011

IG: Baseado em seu ponto de vista e experiência, é possível dizer que os homens separam as mulheres entre os tipos para casar ou não? Ou a mulher que seria “a mãe dos meus filhos”?

Luiz Cuschnir: Com certeza eles estão avaliando aspectos e se baseam pelo que vêem, intuem e conhecem. Investigam tendo como parâmetro os próprios conceitos, inclusive a formação familiar que tiveram. Os que já tiveram experiências anteriores de casamentos e também os que tiveram namoros mais longos, vão usando isso para pautar os prós e

Entrevista concedida à Revista UMA

Considerações Históricas:

Desde o início do patriarcado, quando a Terra começou a ser governada quase que exclusivamente por homens, a força que regia as relações entre pessoas e entre culturas era de origem basicamente masculina. Isto significou uma era de desenvolvimento racional, segregações, domínio através da força, do poder e da ação. Uma era de desenvolvimento tecnológico e científico, onde a sensação real e concreta dominava sobre a intuição e onde a racionalidade tinha mais importância do que o mundo das emoções. Assim, as mulheres foram perdendo seu espaço e se submetendo cada vez mais

Entrevista concedida à revista NOVA

Tipos de homem com os quais se pode deparar quando sai para paquerar

– como lidar com esse homem?

– o que fazer para conquistá-lo/seduzi-lo?

– o que evitar fazer para não afastá-lo?

– quais os prós e contras de cada tipo?

Laura Muller: O tipo A, de aventureiro: super extrovertido, adora festas, baladas, viagens, aventuras, mil programas. Gosta de viver com muita adrenalina em tudo o que faz. Para acompanhá-lo, a mulher precisa estar disposta a topas programas malucos, sem grandes programações. A palavra-chave é diversão. E esponaneidade.

Luiz Cuschnir: Conviver com este implica

Entrevista concedida ao site Mais de 50

Raphaela Guimarães: É comum homens apanharem de mulheres? Existem estatísticas ou pesquisas oficiais sobre isso?

Luiz Cuschnir: Apanhar é um termo muito associado a agressão física. Do ponto de vista físico, não consta muitos casos deste tipo de situação, mesmo sem uma estatística elaborada a respeito. Mesmo na ocorrência do fato, homens não declarariam ou se queixariam oficialmente do mesmo, por vergonha ou até por suportarem mais facilmente a situação, quando ela ocorresse.

Raphaela Guimarães: Por que ela acontece?

Luiz Cuschnir: Quando a física ocorre, é devida a descontrole emocional da mulher, seja

Entrevista concedida ao Jornal do Comércio – Caderno Família

Homens que vivem, trabalham ou estudam em um ambiente onde reinam as mulheres.

Cinthya Leite: Como se dá a troca de experiências? Como ambos os sexos podem tirar proveito dessa relação?

Luiz Cuschnir: Há uma certa diferença entre trabalho e estudo, pois a disputa em um ambiente de trabalho fica mais clara. Nos estudos muitas vezes os homens se apoiam na organização e zelo feminino e entram comumente em uma aliança com elas. As mulheres por sua vez aproveitam do contato com eles para verificar uma outra organização mental, um encadear

Entrevista concedida à revista IstoÉ sobre o livro “Homem Sem Máscaras”

Rogerio Schlegel: O Sr. sustenta que as mulheres pouco escutam os homens. Trata-se de uma constatação sua, com base nos grupos de gênero e em seu trabalho terapêutico, ou isso é relativamente consensual na literatura sobre gêneros?

Luiz Cuschnir: Pudemos constatar por dinâmicas dentro de grupos, além de vários relatos acompanhando pacientes onde fica evidente esta colocação. Homens tendem a repetir mais exatamente colocações delas, e por sua vez mulheres tendem a “interpretar”, traduzir (muitas vezes erroneamente) o que eles falaram. Já por sua vez, elas conseguem se expressar

Entrevista concedida à revista Corpo a Corpo

Isabel Taranto: O que é estresse?

Luiz Cuschnir: O estresse traduz uma condição vivencial, mais ou menos duradoura, que se reflete em efeitos emocionais e físicos que traduzem o desajuste a vida cotidiana.

Isabel Taranto: Quais as principais causas?

Luiz Cuschnir: As principais causas são provenientes de uma transformação do status momentâneo de estabilidade, que em geral afetam os diversos papéis que cada um exerce na sua vida. Muitas vezes sequestros emocionais de relacionamentos ou até atividades podem propiciar o aparecimento do estresse. Se acessarmos os papéis profissionais, os relacionamentos familiares e afetivos,

Entrevista concedida à Folha de São Paulo

Folha: Por que as pessoas se sentem atraídas pela televisão? É por causa de uma realidade que ela não tem, por exemplo? é neurológico?

Luiz Cuschnir: Existem vários motivos os quais levam as pessoas a se sentirem atraídas pela televisão. Além da maravilha tecnológica e do avanço científico que ela representa, a televisão é um instrumento que dá a oportunidade de sonhar, fantasiar e projetar na tela boa parte dos desejos inconscientes da maioria da população. Serve também como alienante dos problemas cotidianos, relaxando e divertindo o espectador.

Há muitos aspectos de fantasia

Entrevista concedida ao Diário da Região

Fabiano Ferreira: Vivemos dias de muito estresse, sempre com muitas coisas a fazer e prazos apertados. E algumas pessoas têm a tendência de dar peso maior às situações do que elas realmente teriam. Na sua opinião, o que faz uma pessoa transformar a vida num bicho-de-sete-cabeças?

Luiz Cuschnir: Como desenvolvi no meu último livro “Os Bastidores do Amor” (ed. Elsevier – selo Allegro), as pessoas muitas vezes desenvolvem relacionamentos que as invadem, tornando-se sequestradas por eles. Precisam sentirem-se em um estado de alerta constante, contaminadas por situações anteriores de suas vidas. O mesmo pode

Entrevista Concedida a Revista Capricho (coluna SOS)

Ana Paula: Como definir machismo nos dias de hoje?

Luiz Cuschnir: É manter-se numa posição de acreditar que as mulheres só tem direitos a uma posição subserviente, dependente do que o homem deseja e deve servi-lo sem se desenvolver como mulher e ser humano mais amplamente.

Ana Paula: Os garotos de hoje ainda são machistas? Em que tipos de atitude podemos reconhecer essa característica?

Luiz Cuschnir: Querer que as garotas os satisfaçam, usá-las como objeto de satisfação sexual, ve-las com preconceitos se forem se desenvolver profissionalmente ou socilamente etc.

Ana Paula: Como diferenciar

Entrevista concedida para a revista Sou Mais Eu – Editora Abril – Helena Dias – 05/2011

Helena Dias: Existem tipos de comportamento femininos que impedem que ela deixe de ser solteira, mesmo que queira?

Luiz Cuschnir: Como um todo, agressividade tende a espantar os homens. Isso pode ser óbvio mas atitudes que ela apresenta podem ter a mesma implícita ou camuflada. Os homens que têm experiências ruins anteriores, sentirão isso, mesmo que não conscientemente, e se afastarão como um ato automático. Outros comportamentos como as primeiras impressões que eles terão (vestuário, maneira de falar ou agir), podem dar informações a

TPM, maio/2011

TPM: Desde que começamos a fazer esta reportagem, percebemos que essa situação – mulheres que namoram homens que já namoraram outros homens – é cada vez mais comum, pois parece que se relacionar com pessoas do mesmo sexo é mais frequente entre as pessoas mais jovens, de cerca de 18 anos. Do seu ponto de vista, isso procede?

Luiz Cuschnir: Há poucos anos fui procurado por um colégio muito conceituado que evidenciava isso entre os seus alunos. Eram comportamentos estranhos como namorarem na escola ou simplesmente ficarem abraçados. Mas de qualquer forma indicava o que você está me

Universal Produções, maio/2011

Pergunta: É possível estar solteira e ainda assim ser feliz?

Luiz Cuschnir: Lógico que sim. Se ela escolheu estar sozinha, colocou essa solteirice como um rumo para as suas coisas, não há nenhum problema nisso. Experimentar relacionamentos, tentativas dele para achar o que gosta ou não, pode ser um tempo para justamente se desenvolver e analisar o que é melhor e verificar o que teve no passado.

Pergunta: É verdade que as mulheres têm mais medo de ficarem sozinhas do que os homens? De onde vem esse medo?

Luiz Cuschnir: Esse medo vem basicamente da criação que

IG Delas – Comportamento – 01/2011

Ele trocou a cervejinha do final do dia por três cervejinhas. Houve aquele domingo em que explodiu por causa do controle remoto, uma bobagem. Sem contar as horas extras no trabalho. Mas nunca reclamou de nada. Ela bem que tentou conversar. Reclamou com ele, com as amigas, com a sogra, com a manicure. Ela estava só tentando resolver uma crise. Ele também. Sim, características individuais à parte, homens e mulheres lidam com seus problemas de maneiras diferentes. E, sim, como o cotidiano indica, os homens tendem a ser mais fechados

O Estado de São Paulo – 10/07/10

Luiz Cuschnir, supervisor do Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, fala das agruras da mulher quando tem de decidir entre ter ou não ter um filho.

A mulher precisa ser mãe para se sentir completa?

É quase impossível dizer que ser mãe completa a mulher. Há muitas que são mães, mas sempre buscam e esperam várias outras coisas da vida, que correspondem ao reconhecimento de suas qualidades e sentimentos. Agora, a maternidade dá a sensação de completude sim, de completar mais um pouco (ou bastante).

Revista Opaque, abril/2010

Matéria feita para a revista Opaque em abril de 2010, trata fala sobre certos perfis de homens que as mulheres podem se deparar no seu dia-a-dia, a saber:

  • o narcisista;
  • o filhinho de papai;
  • o galinha;
  • o inseguro;
  • o sabotador (que sabota a si e ao relacionamento);
  • o manipulador.

1) Por que eles são assim? Pode explicar o porquê de cada tipo acima? Quando sabemos se trata-se de um caso de patologia ou

21 de fevereiro de 2010

Explicando porque as mulheres representam maioria expressiva (62%) entre os “sem parceiros”, em reportagem de Bia Abramo – Sobra sexo no imaginário e falta na vida:

“O homem tende a buscar uma parceira, mesmo que não se complete com ela afetivamente, e a manter esse relacionamento por um tempo maior.”

Os homens sozinhos estão em casa, ou isolados ou já comprometidos. As mulheres tendem a se expor mais a encontros sociais que podem levar a relacionamentos, mas, com uma alta frequência, reclamam que saem dessas exposições sociais sem a companhia de um homem.”

Entrevista concedida a Revista Gloss – dezembro/2009

1) Existe uma reclamação, um senso comum entre as mulheres, de que elas acabam tomando a dianteira em várias questões práticas da vida porque os homens são (ou estão) muito devagar. Você acredita que esse é um estereótipo do homem de hoje? E porque, em sua opinião, as mulheres estão vendo os homens desta forma?

Luiz Cuschnir: As mulheres se apresentam bem mais práticas que os homens quanto à diversidade concomitante de papéis que devem ser exercer. Assim são mais rápidas e os homens, como são mais reflexivos, tendem a demorar mais para

Revista Opaque – outubro’09

Pauta para matéria da Revista Opaque – edição de outubro

Opaque: Por que os homens estão se cuidando mais?

Luiz Cuschnir: Porque perceberam que cuidar da estética faz parte do cuidar de si mesmo. E cuidar significa perceber suas próprias necessidades e conseguir suprí-las.

Pode também proporcionar o bem-estar físico e psicológico. Sentirem-se mais bonitos, mais atraentes, os estimula a serem mais sedutores. A imagem que se reflete no espelho é a imagem que será exposta para o mundo. Parte do espaço interno pessoal se refletirá num espaço social relacional. Virilidade, poder, segurança, auto-confiança podem aparecer

Pauta para matéria da Revista Nova – edição de outubro/2009

Nova: ligar mais vezes?

Luiz Cuschnir: Para o homem, ligar é dar satisfação de onde está. O que incomoda muito é ele perceber-se em um Big Brother, onde tudo que faz, vê, experimenta, está sendo acompanhado. Às vezes ele até contribui para esse comportamento, por não perceber que isso o está incomodando e que fatalmente vai incomodá-lo mais tarde.

Nova: ir ao shopping com você?

Luiz Cuschnir: Cansa acompanhar a mulher com suas dúvidas do que a mulher quer comprar, qual é a melhor, a comparação etc. A necessidade que

Entrevista concedida para a Revista AnaMaria – Roberta Cerasoli 25/7/2009

Roberta Cerasoli: Assim que a criança nasce, a mãe é quem lhe dá o peito e cria logo de cara uma relação de amor com ela. O pai tem que conquistar isso aos poucos. Nessa fase, como a mãe pode aproximá-lo do bebê?

Luiz Cuschnir: Incentivando – o e propiciando que se aproxime fisicamente dele. Não precisa entregá-lo totalmente, só permitir a aproximação física, pode ser um bom método para tirar o medo dele machucá-lo.

Roberta Cerasoli:Que atitudes a mãe deve evitar para não se isolar com a criança

Luiz

“Assim como é improvável mudar o caráter e a personalidade dele, você não poderá alterar a condição social. Se você está bem colocada na vida, ganha mais e se veste melhor, tente enfatizar menos os seus poderes. O homem se sente diminuído quando o mundo dele é confrontado com o mundo dela, que fica noutro extremo”.

M de Mulher – Você quer sem mais amada? Escute o que os homens têm a dizer

Terra por – Daniela Talamoni Verotti – abril/09

Uma menina doce e que acabou de perder os dentes-de-leite não tira os olhos do seu primeiro amor. De repente, o garotinho se aproxima e consegue magoá-la com uma série de apelidos. A pequena corre aos prantos para os braços da mãe – que já tem uma resposta na ponta da língua para poupar o sofrimento. “Ele agiu assim porque, no fundo, gosta de você”. A cena clássica (que toda mulher já viveu em alguma fase da vida) arranca gargalhadas da platéia no começo do recém-lançado filme Ele Não Está Tão a