Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA Dr. Luiz. Tudo ia bem até que surgiu o desejo de me tornar mãe. Passei uns dois anos lutando contra a idéia, mas, no fim, resolvi que queria mesmo um bebê. Mas sei que, se não fosse mãe, teria uma vida bem diferente, mas igualmente gratificante. Ter um filho custa caro e dá trabalho. Se sem um filho a vida pode ser gratificante, então por que tê-lo? Eu gostaria de ouvi-lo sobre essas minhas dúvidas”.

RESPOSTA Só dá para ter a específica gratificação da maternidade em função da relação com um filho, no

Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA Dr. Luiz sou uma consumidora de livros de auto-ajuda e tanto meus filhos como meu marido estão a toda hora tirando sarro de mim. Dizem que é um absurdo e que são somente comerciais, sem nenhuma fundamentação. Há certa tendência entre os intelectuais em refutar qualquer obra que tente mostrar caminhos, receitas prontas para se dar bem na vida, no trabalho. O que você acha da invasão da auto-ajuda na sociedade?

RESPOSTA Por um lado há um apelo comercial e interesses econômicos envolvidos, mas temos também que levar em conta que há pessoas

Entrevista concedida a Luca Contro – Revista Men’s Health – 11/2011

Revista Men’s Health: Quais são os principais momentos da vida de um homem nos quais ele perde, ou sente menos motivação, para seguir tocando sua vida?

Luiz Cuschnir: Há várias áreas que podem propiciar a sensação terrível de perda, de fracasso e que podem chegar ao pensamento de que seguir tocando a vida é desalentador. Homens mais ligados a filhos ou em situações de rompimento de casamento e conseqüentemente da família que ele prezava, podem perder essa motivação. Em doenças crônicas que se prolongam ou mesmo as mais graves podem

Carla Hosoi – iG São Paulo – 21/11/2011

Frases de Roberto Justus colocam a participação paterna em discussão e mostram que, apesar dos avanços, o jargão está longe dessa realidade 

Não basta ser pai, tem que participar. O velho slogan parece atingir o auge do seu significado em pleno século 21. O exercício da paternidade tem sentido cada vez mais amplo: às vezes, o pai assume vários papéis na vida do filho, da gestação à maturidade. Em outras, continua apoiado sobre pensamentos tradicionais, tendo apenas uma função em relação aos filhos.

A recente declaração do publicitário Roberto Justus trouxe o

Tatiana Santiago – Jornal Agora- 20/11/2011 

Terezas Cristinas da vida real também têm crises de ciúme 

Até parece novela: elas pisam no capô de salto alto e armam barraco com a chefe do namorado. 

A personagem Tereza Cristina Velmont, interpretada pela atriz Christiane Torloni na novela “Fina Estampa”, da Globo, é conhecida pelos seus atos insanos, geralmente provocados pelo excesso de ciúme. Apesar de protagonizar cenas de humor ao lado de Crô (Marcelo Serrado), seu funcionário fiel, Tereza Cristina é famosa pelas cenas de descontrole emocional, principalmente quando seu marido, René (Dalton Vigh), aproxima-se de Griselda (Lilia Cabral), conhecida como

UOL Ciência – 3/11/2011 – Chris Bueno 

Determinadas e independentes, as “mulheres alfa” conquistam cada vez mais espaço e respeito no mercado de trabalho e na sociedade. No entanto, assim como um homem alfa não é um “machão às antigas”, uma mulher alfa não é uma mulher “masculinizada”: ela exerce sua liderança sem esconder sua feminilidade. Uma mulher alfa pode liderar um grupo de homens usando saia e batom, sem precisar usar agressividade ou se impor – muitas vezes essa liderança é feita com delicadeza e firmeza.

Mas as mulheres alfa ainda encontram um desafio a mais do que os

Entrevista concedida a Roberta Peixoto – A Tribuna de Vitória, ES – 23/10/2011

A Tribuna: Podemos afirmar que o papel do homem sofreu transformações ao longo dos anos? Quais foram essas mudanças e o que aconteceu?

Luiz Cuschnir: As transformações masculinas inicialmente vieram a reboque do Feminismo com a mulher se posicionando diferentemente do que ocorria nas décadas anteriores. A insatisfação e o desconforto masculino tomam lugar para surgir o que denominei na década de 80, Masculismo. Diferentemente do movimento feminista, os homens precisaram se posicionar na sociedade descobrindo o que estava instalado no seu universo emocional com os estereótipos que usavam

Revista Bem Estar do Jornal Diário da Região S. José Rio Preto – Elen Valereto – Reporter

Revista Bem Estar: O que acontece com a pessoa que sempre “engole sapos”?

Luiz Cuschnir: Às vezes pode estar se protegendo de escândalos ou rompimentos que trarão mais problemas na sua vida. Por outro lado, se isso persiste por muito tempo e não tem essa função protetora nem transformadora do status quo, pode minar o seu potencial criativo e impedir o seu desenvolvimento.

Revista Bem Estar: Quais sentimentos ela pode gerar?

Luiz Cuschnir: Se for saudável, dá mais segurança e tempo para tomar

Concedida a Mauro Silveira – Revista Época – 07/10/2011

Revista Época: Dr. Cuschnir: o dinheiro tem significados diferentes para o homem e para a mulher? Em caso positivo, por que?

Luiz Cuschnir: Não dá para se dizer que há uma grande diferença como um todo. Particularizar somente pelo gênero seria uma generalização perigosa. Poderíamos indicar algumas tendências que se verificam mais com um ou com outro. Para os homens, a compra de bens materiais como patrimônio ou carro, tem a característica do masculino assim como para mulheres roupas ou jóias indicam o feminino. Ambos hoje em dia pensam em segurança

Concedida a Belisa Rotondi – Revista Viva! Mais – 26/09/2011

Perfil em sites de relacionamento – Neste contexto, vamos considerar a mulher que pretende encontrar um parceiro. Sendo assim, seguem as perguntas abaixo:

Revista Viva! Mais: Qual a melhor foto para usar no perfil? Deve revelar o corpo todo ou apenas o rosto?

Luiz Cuschnir: O rosto mostra mais claramente a identidade emocional e o corpo mostra mais o estilo de vida. O que será mostrado indica como a própria pessoa valoriza.

Revista Viva! Mais: Podemos dizer que uma foto com um sorriso aberto atrai mais pretendentes do que uma

Concedida a Flora Paul – Revista Nova – 25/09/2011

A reportagem é sobre mulheres que saem com homens que mudam muito de comportamento, por exemplo: são carinhosos na intimidade, mas não assumem a relação para amigos e famílias; têm acessos de ciúmes e desprezo em relação á parceira. A sugestão é que se trate de um “transtorno de personalidade amorosa”. Como esse transtorno não existe propriamente, a reportagem explora, então, sinais que indiquem que há a possibilidade do seu parceiro ter um transtorno de personalidade.

Revista Nova: O que é um transtorno de personalidade?

Luiz Cuschnir: Primeiro a definição de

Concedida a Chris Bueno – Uol Ciência e Saúde- 25/09/2011

Revista UOL: O conceito de macho alfa e macho beta são conceitos realmente utilizados Na psicologia, ou são apenas uma construção social? Como a ciência vê essa definição?

Luiz Cuschnir: São conceitos que diferenciam atitudes diversas, no caso de homens e principalmente relacionados a atitude para com a mulher e seus relacionamnetos com ela. Não há uma descrição científica nem do ponto de vista psiquiátrico nem psicológico que unifique esses conceitos. Podemos dizer mais que é um jeito do homem ser levando em consideração a sua masculinidade e como a

Entrevista concedida à Revista Lunna – agosto/2011

Daniela Venerando: Tem uma recém casada que fez o test drive antes. Morava num apartamento super pequeno e passaram no teste. Só de vez em quando se irritava com muita barulheira, mas deu tudo certo. Tem que aprender a ceder e compartilhar? Outra que passou a morar junto – na primeira semana queria jogá-lo pela janela, porque ele não colaborava nas tarefas. Ela deixou de fazer e ele passou a colaborar. No caso dela deu certo, como fazer com que ele colabore?
Tem uma solteira que está adiando o casamento, porque os dois

Entrevista concedida à Revista do Correio Braziliense Reporter – Flávia Duarte – 08/2011

Flávia Duarte: Os homens ainda são vistos como coadjuvantes durante a gestação?

Luiz Cuschnir: Desde o advento do femininismo, houveram profundas mudanças nas relações familiares. Com a mulher ocupando outros espaços sociais, os homens, com o Masculismo (tese de mestrado na Fac. Med. Da USP – Masculismo, um estudo através do Gender Group® – que apresentei em 1998) tiveram a oportunidade de desenvolver vários papéis, inclusive o de pai. Nas últimas décadas tivemos muitas transformações desses paradigmas. Sem dúvida, eles ainda não são os protagonistas, mas se

“As mulheres ambiciosas, carismáticas, ativas e ciumentas envolvem certa agressividade, sentimento que pode contaminar a relação afetiva. Muitos homens se sentem ameaçados por mulheres que abalem pilares, como poder aquisitivo, liberdade e auto-estima.”

Revista Nova

FEBRAP – Federação Brasileira de Psicodrama

Escrever algo sobre JL Moreno é como falar de como foi o início de minha vida adulta. Hoje não dá mais para definir o que sou, sem dizer o que aconteceu comigo naquele tempo. Eu terminara a Faculdade de Medicina em Santos, já fazia terapia e formação psicodramática e um colega me indicou o Instituto Moreno como uma maneira de entender mais do Psicodrama, que tanto me fascinava, ao mesmo tempo que inquietava.

Depois de tudo arrumado com Beacon e de alguns arranjos com a família (eu despenderia um valor bem

O Estado de São Paulo – Suplemento Feminino – por Fabiana Caso

O Psiquiatra Luiz Cuschnir expõe a complexidade feminina no recém lançado livro “A Mulher e Seus Segredos”

A satisfação feminina parece inatingível. As casadas sentem falta da liberdade do tempo de solteiras; as bem-sucedidas na carreira anseiam pela maternidade e amor; as solteiras querem casar-se; as mães em tempo integral querem maior liberdade…

Esse mosaico em desalinho que compõe a alma feminina – cujo peso é maior para quem quer tirar nota dez em todos os papéis – é o foco do livro do psiquiatra Luiz Cuschnir, “A

Diário do Nordeste por Sergio Lemo

Psicoterapeuta Luiz Cuschnir lança livro “A Mulher e Seus Segredos” no qual desvenda mistérios que permeiam o imaginário feminino.

O Dia Internacional da Mulher surgiu como forma de comemoração das conquistas econômicas, políticas e sociais alcançadas pelo sexo feminino nas últimas décadas. É impossível negar que elas estejam muito mais fortes e decididas do que suas mães e avós. Mas, segundo o psicoterapeuta Luís Cuschnir, autor do livro “A mulher e seus segredos” (Larousse do Brasil), o sexo feminino, do ponto de vista emocional, ainda tem necessidades e fragilidades escondidas.

Na publicação, que será

Vya Estelar por Angelo Medina

Psiquiatra revela os segredos e as paixões do homem frente a mulher

Regra básica do relacionamento duradouro: “Respeito, respeito, respeito. Tantas vezes quantas forem necessárias.” – Luiz Cuschnir

A mulher já fez a sua revolução. Não é mais a rainha do lar. Diante desta perspectiva, o homem se adaptou e trocou o machismo pelo masculismo. Suas máscaras foram caindo pouco a pouco. Ao lado da nova mulher está surgindo um novo homem. Ele quer amar e ser amado. Sonha em ser cuidado, acariciado e tranqüilizado. Às mulheres cabe a pergunta: não é hora de aproveitar?

Veja

Um psiquiatra paulista afirma que, depois da revolução que as mulheres fizeram, os homens precisam rever o seu papel na sociedade.

O psiquiatra paulista Luiz Cuschnir, 41 anos, é um mestre num desses assuntos que, além de originais, invariavelmente dividem as opiniões das pessoas. Professor-supervisor de Psicodrama do Serviço de Psiquiatria do Hospital das Clinicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, dedica-se ao estudo das transformações causadas pelo novo papel da mulher na sociedade e ao fato de ela progressivamente ocupar espaços que antes eram exclusivos do homem. Cuschnir está convencido de que vivemos um momento

Diário da Região – São José do Rio Preto por Fabiola Zanetti

Fabiola Zanetti: O que é ser sexy?

Luiz Cuschnir: é ser sensual, utilizar-se de recursos , consciente ou inconscientemente para atrair uma outra pessoa através de atitudes que possam despertar no outro um interesse.

Fabiola Zanetti: Porque a percepção do que é ser sexy varia tanto de uma pessoa para outra? Por exemplo, o que é sexy para mim em um homem pode ser diferente do que é sexy para minha amiga.

Luiz Cuschnir: Nem todas as pessoas sentem atração sexual da mesma forma., pelas mesmas pessoas. Os

Artigo inédito – Luiz Cuschnir

Ninguém duvida que a televisão é o mais influente dos meios de comunicação de massa e desde algum tempo, ela tem sido objeto de estudos, especialmente nas áreas que a relacionam como fonte de influência sobre as pessoas e sobretudo, na criança.

Criança e TV formam um binômio. Uma constatação justificada por muitos fatores, grande parte deles fruto da sociedade moderna. é difícil imaginar uma casa com criança sem imaginá-la absorvida pelo mundo que desfila na tela.

Uma das mais graves distorções que a TV passa, vai se refletir no campo das emoções. Quem cresce com

Entrevista concedida para a Revista Criativa

Nicole Ramalho: Muitos pais possuem a guarda dos filhos atualmente. O que mudou na sociedade para que isso passasse a acontecer?

Luiz Cuschnir: A partir do movimento feminista e da emancipação das mulheres, muito dos seus papéis foram deslocados e ampliados. Todo grupo, quando se movimenta, se transforma e provoca um novo reagrupamento dos seus integrantes, uma nova redistribuição dos papéis que eles exercem dentro dele. Tudo era de um jeito bem diferente: mulheres na casa, cozinha, com filhos, e homens fora, trabalhando e ganhando dinheiro. Neste caso, as mulheres estavam totalmente imersas e

Entrevista concedida para a Agência Estado

A figura paterna na educação dos filhos nestes novos tempos

Fabíola Girardin: A participação mais ativa na educação dos filhos gera algum tipo de atrito com a mãe? As mulheres estariam se ressentindo ou aplaudindo o comportamento deste “novo pai”?

Luiz Cuschnir: É claro que toda mudança gera reaçôes em sentido contrário, de igual intensidade para equilibrar novamente o status quo, pelo menos na intensidade da proposta transformação. Pai com uma presença tão marcante como nos nossos dias, provoca diretamente uma mudança no papel da mãe. Ela era a dona da casa mas também

Vanessa Vieira: Do ponto de vista da psicoterapia, a caridade – tão defendida pela religião para uma “evolução espiritual” – tem um poder benéfico para quem a pratica?

Luiz Cuschnir: Sim, quando a caridade é praticada como um movimento espontâneo, ela demonstra um sentimento nobre e exclusivo do ser humano. A expressão deste sentimento é acompanhada de um profundo bem estar, uma sensação intuitiva de que se está fazendo a coisa certa, reforçada por sensações de alegria e paz interior. Quando emergem tais sentimentos, podemos ter a certeza de que aquilo que foi praticado realmente possui um poder benéfico, capaz

Entrevista concedida à revista Criativa

Beatriz Portugal: Uma pesquisa do Ibope mostrou que o telespectador brasileiro é um dos maiores consumidores de TV do mundo, gastando cerca de cinco horas diárias em frente a TV. Nos Estados Unidos, uma pessoa é considerada “viciada em TV” se assiste a mais de duas horas por dia. Como o senhor interpreta isso?

Luiz Cuschnir: Acredito que este dado “viciado em TV” está equivocado. O parâmetro de vício, quando utilizado psiquiatricamente, inclui várias atitudes que indicam alta dependência, mesmo que no caso só psicológica. Absolutamente 2 horas por dia não indicariam isto. Mesmo 5

Pergunta: Você acha que a solidão é o mal do século?

Luiz Cuschnir: Solidão antes de tudo deve ser diferenciada de estar só, ou sozinho(a) em uma situação ou momento de vida. Este último deve ser inclusive exercitado da melhor maneira possível, para que possam levar a vida de uma maneira mais independente, desenvolvendo a segurança pessoal e a autoconfiança.

Já a solidão indica o mal estar que ocorre em determinadas situações ou até como um sentimento mais amplo, existencial da vida daquele que a sente. Está diretamente relacionada com o isolamento, afastamento das pessoas, involuntária ou voluntária, de uma

Pergunta: Você acha que a solidão é o mal do século?

Luiz Cuschnir: Solidão antes de tudo deve ser diferenciada de estar só, ou sozinho(a) em uma situação ou momento de vida. Este último deve ser inclusive exercitado da melhor maneira possível, para que possam levar a vida de uma maneira mais independente, desenvolvendo a segurança pessoal e a autoconfiança.

Já a solidão indica o mal estar que ocorre em determinadas situações ou até como um sentimento mais amplo, existencial da vida daquele que a sente. Está diretamente relacionada com o isolamento, afastamento das pessoas, involuntária ou voluntária, de uma

Com o bombardeio da mídia com relação ao corpo perfeito fica difícil distinguir o que é saudável ou não. O que essa busca pelo corpo perfeito pode acarretar em termos de prejuízos mentais e físicos?

Se a forma com que se realiza isso for fora de padrões aceitos como normais, pode acarretar ou provir de distúrbios mentais e ou físicos. O excesso, a cumpulsão, a obstinação, o comprometimento de outros aspectos da vida pessoal como compromissos profissionais, relações afetivas e familiares etc são alguns deles.

Pergunta:O que fazer para entender o próprio biotipo e respeitá-lo?

Luiz Cuschnir:Adequar o estilo de

Pergunta: Saiu uma pesquisa que 70% das tentativas de suicídios sao por parte das mulheres (tentativas, nao suicídios) Na sua opinião porque isso acontece?

Luiz Cuschnir: As mulheres têm um contato maior e mais constante com a sua vida emocional e afetiva. Muitas vezes, ao se perceberem em falência em relação aos seus desejos e necessidades, e entrando em um quadro psicopatológico mais grave, podem se encaminhar psicodinâmicamente ao desejo de morrerem.

Leia-se deixarem de sofrer tanto, mas também existe um sentido de preservação da vida. As tentativas sem êxito, de extingüirem as suas da vidas, isto é, acabarem com

Pergunta: Como o avanço da psiquiatria, antigos conceitos freudianos como o da histeria não ficaram obsoletos? Onde eles se encaixam no espectro de patologias psiquiátricas hoje?

Luiz Cuschnir: Não, os conceitos clássicos ainda são mantidos, porém com algumas atualizações e revisões feitas a partir dos novos descobrimentos científicos. A clássica histeria de conversão de Freud ainda é vista em instituições e consultórios, porém são mais raras em sua forma originalmente descrita por Freud.

Pergunta: Caracterize Síndrome de Pânico. Qual seu tratamento?

Luiz Cuschnir: A Síndrome do Pânico é uma doença psicológica caracterizada por uma série de sintomas que causam uma

Entrevista concedida à revista Ouse

Heloísa Noronha: Isso é uma moda passageira ou representa uma evolução de comportamento que veio mesmo pra ficar?

Luiz Cuschnir: Sem dúvida é uma transformação do conceito do homem perante a sociedade. é uma evolução de um homem mais fechado, hermético e reservado, cheio de máscaras, como descrevo em dois livros meus (“Homens sem máscaras – Paixões e segredos dos homens” e “Homens e suas máscaras – A revolução silenciosa” – Ed. Campus). Homens hoje podem e devem se cuidar mais, tomar conta da saúde e aparência, pois dependerão disso até para o mercado de

Artigo inédito – Luiz Cuschnir

Tenho recebido muitos depoimentos de pacientes de estão desenvolvendo temas de sua vida afetiva, profissional e social. Nos casos a que estou me referindo, são homens, da faixa dos 20 e poucos anos até mais de 50. Isto quer dizer que estão discutindo comigo seus caminhos, principalmente em seus relacionamentos amorosos, interferindo ou não em como estão com seu ritmo ou qualidade de vida.

Vocês podem imaginar o que está acontecendo com eles todos, desde que mesmo através do Masculismo como uma elucidação ao entendimento da transformação da vida masculina hoje em dia, perante ao

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

As mulheres estão felizes? Tudo que é feito só em função do marido, que não tenha uma repercussão de verdade, sincera, de alma da mulher, é como uma bomba relógio: um dia explode e atinge o que estiver a sua volta.

A mulher que se dedica as tarefas domésticas somente, colocando uma carreira ou interesses pessoais de lado pode ter um casamento mais feliz, mais harmonioso. Mas não se pode afirmar que uma opção como essa, na vida de uma mulher, pode levar a um casamento feliz ou harmonioso. é possível que nos primeiros anos

Entrevista concedida à Revista Nova

Nova: As mulheres estão reclamando que os homens andam passivos demais, que não tomam iniciativa, por exemplo, para organizar uma viagem. Por que isso está acontecendo? Faz sentido essa reclamação? Do que exatamente elas estão sentindo falta?

Luiz Cuschnir: Mulheres casadas muitas vezes, se não na maioria delas faziam este papel de organizadoras do lazer e vida social do casal. É claro que agora, mais ainda ocupadas com a vida profissional, elas têm que ter este papel no relacionamento, senão correm o risco de se afastarem mais ainda do divertimento, assim como das viagens. Já

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Ao longo dos tempos, o papel do homem sofreu grandes mudanças. O que era exigido dos homens para que eles pudessem ser atraentes, principalmente para as mulheres, foi se transformando, e hoje parece que virou uma grande mistura.

Na idade da pedra, o homem era valorizado pelo seu porte físico, tinha que ser forte, ágil, viril, capaz de suportar a dor e etc… isso porque essas qualidades eram necessárias para defender e alimentar a tribo. Assim, as mulheres se interessavam mais para quem se destacasse nas batalhas e caçadas. Na idade média, surge a imagem

Entrevista concedida à Revista Época

Marcelo de Valécio: Comente a pesquisa sobre a mulher no mercado de trabalho. Principais conclusões.

Luiz Cuschnir: As mulheres tem tido repercuções tanto do ponto de vista das afirmações e confirmações, como o fortalecimento do que compõe a identidade feminina. Isto quer dizer não é só do ponto de vista intelectual, e especificamente profissional, mas as repercuções positivas no asseguramento do “Eu”, de quem elas são, mais profundamente um sentido da vida mais amplo.

Por outro lado é claro, isso tudo têm um custo. às vezes até alto, tanto para o físico, como para o

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Quando escrevi o meu primeiro livro (“Masculino, como ele se vê/Feminina, como o homem vê a mulher” ed. Saraiva) iniciei com um conto sobre esta polarização. Era ainda o final da década de 80 e os homens ainda nem sonhavam em se mobilizar para atender as reivindicações delas. Este conto tratava de um homem e uma mulher que queriam estacionar seus carros em uma vaga que daria somente para um. Ele chamando-a de histérica e ela chamando-o de “não cavalheiro”. Resumindo a mulher que espera um cavalheiro, ou um homem que espera uma dama, estariam

Entrevista concedida à Revista NOVA

Quando se está apaixonado, ou um envolvimento amoroso mais simples, tem-se a impressão de que iremos ficar com a pessoa para o resto da vida. Imagina-se o casamento, a casa, os filhos, os planos profissionais, e para os mais detalhistas até mesmo a raça do cachorro, a cor das paredes da casa, passeios que irão fazer juntos.

Porém, tempos depois, quando o casamento ou o namoro não dá certo, não se separa apenas da pessoa que está com você, mas também de todos sonhos e expectativas criadas a partir deste relacionamento.

Perdem-se os filhos, a

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Perdoar é caminhar através da dor.

é aprender a conviver com o imperfeito e aceitar o outro como ele é:

Um ser humano e não divino, alguém que pode pisar na bola.

Pode não cumprir o que se espera dele. Para perdoar é fundamental enxergar o outro como um todo.

é preciso separar o erro que foi cometido daquilo que é maior naquela pessoa.

Ele cometeu um erro, nao é o erro.

A capacidade de perdoar nao é um talento nato,

é uma coisa que você desenvolveao longo da vida.

Quanto mais madura a pessoa

Entrevista concedida ao Diário da Região

Fabiano Ferreira: Vivemos dias de muito estresse, sempre com muitas coisas a fazer e prazos apertados. E algumas pessoas têm a tendência de dar peso maior às situações do que elas realmente teriam. Na sua opinião, o que faz uma pessoa transformar a vida num bicho-de-sete-cabeças?

Luiz Cuschnir: Como desenvolvi no meu último livro “Os Bastidores do Amor” (ed. Elsevier – selo Allegro), as pessoas muitas vezes desenvolvem relacionamentos que as invadem, tornando-se sequestradas por eles. Precisam sentirem-se em um estado de alerta constante, contaminadas por situações anteriores de suas vidas. O mesmo pode

Programa Inês de Castro – Bandnews – 07/2011

Inês de Castro: Almas gêmeas (que “milagre” é esse que acontece no encontro? É sorte encontrar uma dessas? É casualidade ou é disposição? Como se identifica o par ideal? Como abandonar a crença de que, se não for um par perfeito não vale à pena? O que é melhor, relações simétricas ou assimétricas? Para quê ter uma relação se sozinho tem mais liberdade? O quê se ganha com um relacionamento estável?

Luiz Cuschnir: Não dá para se dizer que a alma gêmea dura para sempre, se gêmea quiser dizer “ideal”. A melhor

Simone Cunha, especial para o iG – 05/07/2011

A vontade de se vingar, como a que domina Norma, de “Insensato Coração”, pode desencadear problemas físicos e emocionais.

Há quem apóie a personagem por achar que ela busca a justiça. Outros, perdoam porque acreditam que o sofrimento a deixou amarga. Todos concordam que Leo merece uma lição. Mas até que ponto ‘dar o troco’ é válido?

“Na vingança está embutido o sentimento de fazer o outro sofrer. Em geral, contém elementos de raiva, ódio e vergonha”, analisa Luiz Cuschnir, psiquiatra do IPq – Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de

Entrevista concedida à Astral – Vivian Garcia – 06/2011

Vivian Garcia: De acordo com os seus conhecimentos, é verdade que, atualmente, os homens querem mais compromisso? Por que?

Luiz Cuschnir: Na verdade hoje os homens estão mais autênticos, mais abertos e também mais seguros de expor o que querem em um relacionamento. Homens são mais claros para si mesmos, naquilo que querem, ou seja, às vezes querem um relacionamento para se testar, outras vezes para ver onde estão pisando e quando querem um relacionamento sério, vão, sim, se dedicar para conseguir e manter.

Vivian Garcia: Eles têm dificuldade de se

Entrevista concedida à Revista NOVA – Dagmar Cerpa – junho/2011

Ele diz Ela entende: O que ele quis dizer “Sua amiga é bem bonita.” “Quero traçar sua amiga. Nunca me deixe sozinho com ela, porque, se me der mole, não me responsabilizo.” “Estou aqui com você e te escolho, apesar disso. Mas é importante que você saiba que também olho e comparo. Esteja sempre atenta para a parte estética que é importante para mim”. “O futebol de domingo (não importa se ele fala da pelada com os amigos ou do jogo transmitido pela TV) é sagrado para mim.” “Você não

Entrevista concedida para a revista Sou Mais Eu – Editora Abril – Helena Dias – 05/2011

Helena Dias: Existem tipos de comportamento femininos que impedem que ela deixe de ser solteira, mesmo que queira?

Luiz Cuschnir: Como um todo, agressividade tende a espantar os homens. Isso pode ser óbvio mas atitudes que ela apresenta podem ter a mesma implícita ou camuflada. Os homens que têm experiências ruins anteriores, sentirão isso, mesmo que não conscientemente, e se afastarão como um ato automático. Outros comportamentos como as primeiras impressões que eles terão (vestuário, maneira de falar ou agir), podem dar informações a

Guia da Semana – Leonardo Filomeno – maio/2011

Emocional

Guia da Semana: Quais as principais dificuldades que um homem que acabou um relacionamento passa?

Luiz Cuschnir: As dificuldades são correspondentes ao nível de envolvimento e principalmente ao tempo de duração de um relacionamento, especialmente se for algo mais estruturado como um casamento ou estar morando com alguém etc. Divide hoje, com o desemprego, os motivos principais para a depressão masculina. Para o homem, pesa muito o desmanchar a família e perder o convívio constante com os filhos. Também o final do casamento é o fim do papel de provedor, fim

Cuidar dos outros é importante e muitas vezes necessário, porém desde que você imponha limites para não se anular. Saiba como cultivar o bem-estar da família e os seus interesses pessoais sem se esgotar.

Uma por todos

Não bastassem as preocupações das mulheres com a administração da casa, a rotina de cuidados com o marido e os filhos e a dedicação ao trabalho, muitas vezes ainda é preciso se responsabilizar por outros familiares. Há casos que exigem atenção constante como, por exemplo, os pais ou sogros doentes ou viúvos; os irmãos ou cunhados com problemas financeiros; os sobrinhos que necessitam

A Revolução Silenciosa

Livro desmascara a alma masculina

Há rostos que se transformam em máscaras, aponto de não nos reconhecermos mais no espelho. E há máscaras que se confundem com o próprio rosto, escondendo os nossos sentimentos mais camuflados, as nossas verdades mais subcutâneas, os nossos desejos mais contidos. Desse modo, sem conter a criatividade, com conhecimento profundo sobre o assunto, Dr. Luiz Cuschnir e Elyseu Mardegan Jr. desvendam fascinantes véus da personalidade masculina, em “Homens e suas Máscaras – A Revolução Silenciosa”.

Mais do que apresentar um minucioso estudo das máscaras, analisadas metafórica ou simbolicamente, o livro

Uma história dos seu encontros e diferenças.

Esta obra está baseada em estudos de conflitos na relação dos gêneros masculino e feminino, e não tem a pretensão de criar a fórmula do amor eterno nem quer ser um guia de como salvar um casamento. Quer apenas que os dois sexos consigam conviver em harmonia, respeitando e admirando um ao outro.

Neste livro Luiz Cuschnir, um dos mais respeitados psiquiatras e psicoterapeutas brasileiros, mostra de forma romanceada como andam os relacionamentos entre homens e mulheres neste início de século XXI. Na obra, Cuschnir une ficção e realidade, através das experiências de