Concedida ao jornal Diário Catarinense

O que a ciência vem descobrindo a respeito das diferenças entre homens e mulheres.

Tatiana Beltrão: Homens e mulheres têm mesmo habilidades e capacidades cognitivas diferentes? Quais são as principais diferenças?

Luiz Cuschnir: Há algumas habilidades que podem ser mais comumente desenvolvidas em um ou outro. Elas implicam em uma maior facilidade posteriormente na vida de serem realizadas. Isto significa que podem ser ensinadas, treinadas e mobilizadas na esfera emocional ou na habilidade específica e acabam se desenvolvendo com mais facilidade. Também algumas facilidade como força física ou desenvolvimento de percepção, estímulos sensoriais que vão

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Ao longo dos tempos, o papel do homem sofreu grandes mudanças. O que era exigido dos homens para que eles pudessem ser atraentes, principalmente para as mulheres, foi se transformando, e hoje parece que virou uma grande mistura.

Na idade da pedra, o homem era valorizado pelo seu porte físico, tinha que ser forte, ágil, viril, capaz de suportar a dor e etc… isso porque essas qualidades eram necessárias para defender e alimentar a tribo. Assim, as mulheres se interessavam mais para quem se destacasse nas batalhas e caçadas. Na idade média, surge a imagem

Pergunta: Como é que você define essa essência feminina? Existe uma essência feminina? Existe uma natureza feminina? Do que é que ela é composta?

Luiz Cuschnir: Tem essa questão muito típica da mulher, e eu vou estar falando muitas vezes da mulher em relação ao homem, porque, por mais que a mulher não se defina tanto a partir do homem mas o contrário existe o homem se define a partir da mulher. A mulher se define por ela só e o homem não.

A mulher tem essa característica de expressar muito e muitas vezes de entender pouco, ela expressa muito

Entrevista concedida à Revista NOVA

NOVA: Nossas entrevistadas concordam que príncipe encantado já era. Mas mesmo depois de dispensar a armadura e o cavalo branco, elas confessam que continuam sonhando com uma imagem de homem ideal. Isso é bom ou ruim? Como essa idealização pode ajudar ou atrapalhar a construção de um relacionamento?

Luiz Cuschnir: A idealização impede que a mulher se relacione com uma pessoa real, isso dificulta a relação a dois. Entrar em um relacionamento baseado em um sonho que é a idealização, significa que a mulher sempre espera que aquele que está do seu lado se torne

Entrevista concedida à Revista Criativa

Juliana Zaroni: O normal não seria as pessoas dividirem as despesas?

Luiz Cuschnir: Normal é um conceito onde confirmamos um aspecto que não é considerado patológico, inadequado ou algo discrepante da realidade. Nesta situação diríamos que é incomum, mais pra inusitado. Aliás o mais comum é o inverso. Quando estamos nos deparando com o avanço da independência finaceira da mulher, claro que esta afirmativa sofre uma transformação. Os papéis de provedores tendem também a sofrer uma tranformação. Ainda não chegamos a normalidade desta situaçào onde o homem é sustentado pela mulher. São casos isolados, muita

Entrevista concedida à Revista Época

Marcelo de Valécio: Comente a pesquisa sobre a mulher no mercado de trabalho. Principais conclusões.

Luiz Cuschnir: As mulheres tem tido repercuções tanto do ponto de vista das afirmações e confirmações, como o fortalecimento do que compõe a identidade feminina. Isto quer dizer não é só do ponto de vista intelectual, e especificamente profissional, mas as repercuções positivas no asseguramento do “Eu”, de quem elas são, mais profundamente um sentido da vida mais amplo.

Por outro lado é claro, isso tudo têm um custo. às vezes até alto, tanto para o físico, como para o

Entrevista concedida a Angelo Medina

Anos se passaram para que houvesse um amadurecimento social que comportasse todas as contribuições que uma mulher livre e independente possa dar ao mundo. Atitudes agressivas, imposições pela força, silêncio e exclusão social, foram as armas usadas para silenciar o mundo misterioso dos afetos, da receptividade, do entendimento e aceitação. Ou seja: características do feminino.

Deste jeito muitos homens mantiveram-se no poder, dominaram durante milênios o destino de nações inteiras, e no final de seus reinados absolutos, ficaram as marcas das destruições e guerras cultivadas em um mundo racional e enrijecido.

Com a intuição e

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Quando escrevi o meu primeiro livro (“Masculino, como ele se vê/Feminina, como o homem vê a mulher” ed. Saraiva) iniciei com um conto sobre esta polarização. Era ainda o final da década de 80 e os homens ainda nem sonhavam em se mobilizar para atender as reivindicações delas. Este conto tratava de um homem e uma mulher que queriam estacionar seus carros em uma vaga que daria somente para um. Ele chamando-a de histérica e ela chamando-o de “não cavalheiro”. Resumindo a mulher que espera um cavalheiro, ou um homem que espera uma dama, estariam

Entrevista concedida para a Revista Ana Maria

Vanessa Vieira: Na adolescência, adianta proibir? Quais são as situações em que essa estratégia é válida?

Luiz Cuschnir: A proibição sempre pode gerar a situação de mentiras e dissimulações. Sempre que possível, a argumentação e esclarecimento da situação a ser evitada deve ser optada. Por outro lado, mesmo com a possibilidade do adolescente burlar, é importante que certas situações passem por uma limitação severa, com proibição clara e risco bem explicitado.

Vanessa Vieira: A adolescência ainda é tempo de educar e impor limites? Que diferença de estratégia entre ter autoridade com uma criança

Entrevista concedida à revista IstoÉ

IstoÉ: O sr. acha que hoje em dia as mulheres estão cada vez mais tomando a iniciativa no jogo da conquista ou elas ainda acham que devem ser conquistadas?

Luiz Cuschnir: As mulheres estão mais livres para tomar a iniciativa, ou pelo menos expo-las com mais clareza. Isso não deve ser confundido com elas terem uma correspondência maior pois continuam insatisfeitas com as respostas dos homens. Muitas se incomodam com as atitudes masculinas de serem “escolhidas” como num leilão. Quanto maior a autoestima feminina, mais se sentem seguras em escolher, mas não precindem do cortejo

Entrevista concedida ao Jornal do Comércio – Recife

Cinthya Leite: Gostaria de saber como você analisa a situação, se realmente existe essa “nova mulher” e se, no futuro, a tendência é essa mesmo. Por que, agora, são elas quem fogem e não eles? Por que, agora, são eles que ficam aos nossos pés?

Luiz Cuschnir: Antes da revolução feminista que se concretizou aqui como um movimento na década de 80, as mulheres voltavam toda a sua vida para conseguirem se casar, ter filhos e serem uma boa dona de casa. A mulher que não conseguisse arranjar um marido era mal

Entrevista concedida ao Jornal da Família – jornal O Globo

Em 30 anos de profissão, o psiquiatra Luiz Cuschnir acompanhou experiências de vida, dor e amor de homens e mulheres. No seu livro, “A Relação Homem & Mulher – uma história dos seus encontros e diferenças”(Campus) ele diz que para mudar é preciso romper e transformar para ter algo novo.

Jornal da Família: Quais são as mudanças do comportamento masculino que geram conflitos?

Luiz Cuschnir: Os homens não querem mais ser o super-homem, não aceitam mais tantas cobranças por parte das mulheres. Isso está relacionado à diminuição da culpa e

Entrevista concedida ao Diário de Ribeirão Preto

DRP: Você acha que essa “nova mulher” (que trabalha, é independente, toma decisões próprias) assusta o homem?

Luiz Cuschnir: No meu ponto de vista, o que assusta o homem não é a mulher que trabalha fora ou toma suas próprias decisões (isso pode ser até muito bom para o casal) mas sim a que obtém sucesso e destaque em sua carreira. As mulheres que ficam em evidência seja pela beleza, inteligência ou qualquer outra qualidade que lhes dêem um status superior, podem intimidar homens com baixa auto-estima. Geram em muitos deles um sentimento

Entrevista concedida ao Diário da Região

Diário da Região: Antigamente as mulheres queriam se casar para ter uma relação afetiva, filhos e sustento financeiro. Hoje elas têm independência financeira e podem ter filhos, daí toda exigência na relação de afeto. Você acredita que esse fator é o que faz mulheres bonitas e bem sucedidas continuarem solteiras depois dos 30?

Luiz Cuschnir: Sem dúvida, a maiorindependência finaceira as libera desta pressão. Já a questão de terem filhos de uma maneira independente de uma relação afetiva, não tem sido um fator de modificação de atitude pois ainda querem o relacionamento afetivo prioritariamente.

Artigo inédito – Luiz Cuschnir

Conceitos e preconceitos nos relacionamentos

Preconceito é uma doença.

Da alma.

Pensam torto, enxergam errado.

Acham que criança não sabe nada, velho não pode ser feliz, só os moços e bonitos amam, deve-se desconfiar das pessoas, pobres são perigosos, ricos são maus.

Turva o nosso olhar e entorta a nossa alma. Nos diminui e nos emburrece.

O grande acontecimento antipreconceito: pessoas que ao invés de ficarem em casa praticam esportes em lugar de ficarem em asilos ou escondidas em casa e se preparam para Pequim na recente olimpíada no Rio de Janeiro.

Para cada um

Gisela Rao:

1) Por que existem mulheres que só atraem homens casados?

2) Como mudar esse padrão?

3) Mudando esse padrão é possível conquistar um relacionamento saudável com um homem disponível?

Luiz Cuschnir:

Algo que aparece em muitos lugares como uma constante pergunta e parece uma crença que vai se alastrando por aí. “Onde estão os homens disponíveis para namorar ou casar?” Ou “Não há homem na praça.”

Acreditando ou não, ocorrendo com cada mulher interessada diretamente nisso, vai-se tomando essa crença em realidade absoluta e muita coisa pode advir dela.

A mulher vai se acostumando a não acreditar mais

Você S/A

Você S/A: A idéia é fazer uma matéria mostrando como é possível conciliar as demandas inconstantes da vida de freelancer com as demandas constantes da vida pessoal. É possível ajudar essa mulher a criar uma rotina? Como se preparar e se organizar para viver de um trabalho que não é fixo e não tem horário fixo?

Luiz Cuschnir: Primeiro aproveitar essa liberdade que é o que toda mulher que esta presa a uma corporação, nine to five ou seven to nine todos os dias…sufoco total. Não adianta querer separar o trabalho do dia-a-dia, pois justamente este formato é

Artigo inédito – Luiz Cuschnir

Las preconcepciones son una enfermedad.

Enfermedad del alma.

Una noción algo se tiene, ese las vueltas un concepto. Más adelante él si pone en frente qué no cabe en este concepto, y él da vuelta a una preconcepción. En el último, cuál no es dentro de un formularization, una forma (como una torta, los drenes para los bordes, y las caídas afuera, no hace más parte, deja cuál es en la oferta de la prescripción, qué fue deseada para presentar como final resultante). Uno piensa el torto, enxerga todo de una manera exagerada. No tiene

Entrevista para o portal IG, canal Delas – Março de 2011

IG: Baseado em seu ponto de vista e experiência, é possível dizer que os homens separam as mulheres entre os tipos para casar ou não? Ou a mulher que seria “a mãe dos meus filhos”?

Luiz Cuschnir: Com certeza eles estão avaliando aspectos e se baseam pelo que vêem, intuem e conhecem. Investigam tendo como parâmetro os próprios conceitos, inclusive a formação familiar que tiveram. Os que já tiveram experiências anteriores de casamentos e também os que tiveram namoros mais longos, vão usando isso para pautar os prós e

Entrevista concedida à Revista UMA

Considerações Históricas:

Desde o início do patriarcado, quando a Terra começou a ser governada quase que exclusivamente por homens, a força que regia as relações entre pessoas e entre culturas era de origem basicamente masculina. Isto significou uma era de desenvolvimento racional, segregações, domínio através da força, do poder e da ação. Uma era de desenvolvimento tecnológico e científico, onde a sensação real e concreta dominava sobre a intuição e onde a racionalidade tinha mais importância do que o mundo das emoções. Assim, as mulheres foram perdendo seu espaço e se submetendo cada vez mais

Apoio, aconchego e cuidados prestados por parentes e amigos são aliados importantes da medicação e da terapia para a cura de um deprimido

O que uma pessoa em depressão pode fazer para ajudar familiares e amigos:

  • As pessoas mais próximas podem e devem ser esclarecidas sobre o assunto. Além de você, seu médico ou terapeuta podem ajudá-las dando informações e sugerindo formas de apoio;
  • Deixe claro que você os ama e precisa de ajuda. Explique a eles que você pode ter reações mas frias, apáticas, irritadas ou até mesmo mais agressivas. E que embora

Concedida ao – Diário da Região – S.J. do Rio Preto

Renata Fernandes: Bom, gostaria de saber porque o desafio em terminar uma relação é igual ou maior que o de se casar?

Luiz Cuschnir: Terminar um casamento, além do sonho e ideal que não é atingido, pode significar uma agressão, tanto para o outro da relação como para relações familiares ou sociais que invadem as pessoas. Como escrevo neste último livro “Os Bastidores do Amor” (ed. Alegro), as pessoas muitas vezes são invadidas de regras que acabam cumprindo,
mesmo sem o envolvimento amoroso.

Renata Fernandes: O senhor acredita

Entrevista concedida à Revista NOVA

Quando se está apaixonado, ou um envolvimento amoroso mais simples, tem-se a impressão de que iremos ficar com a pessoa para o resto da vida. Imagina-se o casamento, a casa, os filhos, os planos profissionais, e para os mais detalhistas até mesmo a raça do cachorro, a cor das paredes da casa, passeios que irão fazer juntos.

Porém, tempos depois, quando o casamento ou o namoro não dá certo, não se separa apenas da pessoa que está com você, mas também de todos sonhos e expectativas criadas a partir deste relacionamento.

Perdem-se os filhos, a

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Depois de casados, ou mesmo por um bom tempo namorando, são freqüentes as reclamações de rotina na vida sexual. Parece que os dois já sabem de cor o que vai acontecer, não há novidades, não há motivação, muita energia é gasta na concentração para poder se chegar ao êxtase final, isso quando chega… Os dois percebem o que está acontecendo, mas preferem não falar nada, até por medo de magoar o parceiro ou a parceira.

Nessas horas muitas dúvidas se passam na cabeça:

“Será que não sou mais tão interessante?”

“Será que meu parceiro tem

Entrevista concedida à revista NOVA

Tipos de homem com os quais se pode deparar quando sai para paquerar

– como lidar com esse homem?

– o que fazer para conquistá-lo/seduzi-lo?

– o que evitar fazer para não afastá-lo?

– quais os prós e contras de cada tipo?

Laura Muller: O tipo A, de aventureiro: super extrovertido, adora festas, baladas, viagens, aventuras, mil programas. Gosta de viver com muita adrenalina em tudo o que faz. Para acompanhá-lo, a mulher precisa estar disposta a topas programas malucos, sem grandes programações. A palavra-chave é diversão. E esponaneidade.

Luiz Cuschnir: Conviver com este implica

Entrevista concedida ao Jornal do Comércio – Caderno Família

Homens que vivem, trabalham ou estudam em um ambiente onde reinam as mulheres.

Cinthya Leite: Como se dá a troca de experiências? Como ambos os sexos podem tirar proveito dessa relação?

Luiz Cuschnir: Há uma certa diferença entre trabalho e estudo, pois a disputa em um ambiente de trabalho fica mais clara. Nos estudos muitas vezes os homens se apoiam na organização e zelo feminino e entram comumente em uma aliança com elas. As mulheres por sua vez aproveitam do contato com eles para verificar uma outra organização mental, um encadear

Entrevista concedida ao site Mais de 50

Raphaela Guimarães: É comum homens apanharem de mulheres? Existem estatísticas ou pesquisas oficiais sobre isso?

Luiz Cuschnir: Apanhar é um termo muito associado a agressão física. Do ponto de vista físico, não consta muitos casos deste tipo de situação, mesmo sem uma estatística elaborada a respeito. Mesmo na ocorrência do fato, homens não declarariam ou se queixariam oficialmente do mesmo, por vergonha ou até por suportarem mais facilmente a situação, quando ela ocorresse.

Raphaela Guimarães: Por que ela acontece?

Luiz Cuschnir: Quando a física ocorre, é devida a descontrole emocional da mulher, seja

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Perdoar é caminhar através da dor.

é aprender a conviver com o imperfeito e aceitar o outro como ele é:

Um ser humano e não divino, alguém que pode pisar na bola.

Pode não cumprir o que se espera dele. Para perdoar é fundamental enxergar o outro como um todo.

é preciso separar o erro que foi cometido daquilo que é maior naquela pessoa.

Ele cometeu um erro, nao é o erro.

A capacidade de perdoar nao é um talento nato,

é uma coisa que você desenvolveao longo da vida.

Quanto mais madura a pessoa

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Muitas vezes em um relacionamento, as pessoas sentem que estão crescendo, evoluindo em suas vidas, mas parece que o parceiro está estagnado, acomodado em uma posição passiva, como se não quisesse acompanhar este movimento evolutivo. Quando isto acontece, surgem muitas brigas, incompatibilidade de idéias e até mesmo um desinteresse crescente por parte da pessoa mais ativa. Um sentimento de solidão e frustração causa um descompasso na vida, até então, harmônica do casal.

Nesta situação, quando o amor prevalece e não se quer perder esta pessoa, é indicado voltar-se um pouco mais para o outro e

Entrevista concedida à revista IstoÉ sobre o livro “Homem Sem Máscaras”

Rogerio Schlegel: O Sr. sustenta que as mulheres pouco escutam os homens. Trata-se de uma constatação sua, com base nos grupos de gênero e em seu trabalho terapêutico, ou isso é relativamente consensual na literatura sobre gêneros?

Luiz Cuschnir: Pudemos constatar por dinâmicas dentro de grupos, além de vários relatos acompanhando pacientes onde fica evidente esta colocação. Homens tendem a repetir mais exatamente colocações delas, e por sua vez mulheres tendem a “interpretar”, traduzir (muitas vezes erroneamente) o que eles falaram. Já por sua vez, elas conseguem se expressar

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Hoje em dia há muitos estudos científicos para tentar compreender a “química do amor”. Quais os fatores determinantes para se escolher um parceiro? No que se baseiam estas escolhas? Existe escolha certa ou errada? Como saber se a pessoa será feliz ou não com o novo parceiro?

Para responder estas perguntas, são feitas inúmeras pesquisas, até mesmo com insetos, para se chegar a conclusões mais exatas sobre o que nos faz escolher aquela exata pessoa no meio de tantas. Como toda boa pesquisa na área da psicologia, chegou-se ao resultado de que estas escolhas dependem

Entrevista concedida à revista Corpo a Corpo

Isabel Taranto: O que é estresse?

Luiz Cuschnir: O estresse traduz uma condição vivencial, mais ou menos duradoura, que se reflete em efeitos emocionais e físicos que traduzem o desajuste a vida cotidiana.

Isabel Taranto: Quais as principais causas?

Luiz Cuschnir: As principais causas são provenientes de uma transformação do status momentâneo de estabilidade, que em geral afetam os diversos papéis que cada um exerce na sua vida. Muitas vezes sequestros emocionais de relacionamentos ou até atividades podem propiciar o aparecimento do estresse. Se acessarmos os papéis profissionais, os relacionamentos familiares e afetivos,

Entrevista concedida para a Revista AnaMaria

O caso Edinho (filho de Pelé)

Ana Neiva: Em geral, é a mãe quem fica mais em casa, de olho no filho. Será que a ausência paterna tem alguma parcela de culpa quando o filho resolve apostar nas drogas? O pai deve mesmo se sentir culpado? Por que um homem aparentemente bem-sucedido como Edinho entrou nessas?

Luiz Cuschnir: A mãe em geral fica mais atenta, mas também é muito comum que o pai esteja mais alerta em função de ter mais experiências, contato ou informações a respeito de drogas e usuários. O Pai não

Entrevista concedida ao Diário da Região

Fabiano Ferreira: Vivemos dias de muito estresse, sempre com muitas coisas a fazer e prazos apertados. E algumas pessoas têm a tendência de dar peso maior às situações do que elas realmente teriam. Na sua opinião, o que faz uma pessoa transformar a vida num bicho-de-sete-cabeças?

Luiz Cuschnir: Como desenvolvi no meu último livro “Os Bastidores do Amor” (ed. Elsevier – selo Allegro), as pessoas muitas vezes desenvolvem relacionamentos que as invadem, tornando-se sequestradas por eles. Precisam sentirem-se em um estado de alerta constante, contaminadas por situações anteriores de suas vidas. O mesmo pode

Entrevista concedida à Folha de São Paulo

Folha: Por que as pessoas se sentem atraídas pela televisão? É por causa de uma realidade que ela não tem, por exemplo? é neurológico?

Luiz Cuschnir: Existem vários motivos os quais levam as pessoas a se sentirem atraídas pela televisão. Além da maravilha tecnológica e do avanço científico que ela representa, a televisão é um instrumento que dá a oportunidade de sonhar, fantasiar e projetar na tela boa parte dos desejos inconscientes da maioria da população. Serve também como alienante dos problemas cotidianos, relaxando e divertindo o espectador.

Há muitos aspectos de fantasia

Entrevista Concedida a Revista Capricho (coluna SOS)

Ana Paula: Como definir machismo nos dias de hoje?

Luiz Cuschnir: É manter-se numa posição de acreditar que as mulheres só tem direitos a uma posição subserviente, dependente do que o homem deseja e deve servi-lo sem se desenvolver como mulher e ser humano mais amplamente.

Ana Paula: Os garotos de hoje ainda são machistas? Em que tipos de atitude podemos reconhecer essa característica?

Luiz Cuschnir: Querer que as garotas os satisfaçam, usá-las como objeto de satisfação sexual, ve-las com preconceitos se forem se desenvolver profissionalmente ou socilamente etc.

Ana Paula: Como diferenciar

Programa Inês de Castro – Bandnews – 07/2011

Inês de Castro: Almas gêmeas (que “milagre” é esse que acontece no encontro? É sorte encontrar uma dessas? É casualidade ou é disposição? Como se identifica o par ideal? Como abandonar a crença de que, se não for um par perfeito não vale à pena? O que é melhor, relações simétricas ou assimétricas? Para quê ter uma relação se sozinho tem mais liberdade? O quê se ganha com um relacionamento estável?

Luiz Cuschnir: Não dá para se dizer que a alma gêmea dura para sempre, se gêmea quiser dizer “ideal”. A melhor

Entrevista concedida à Revista UMA – julho/2011

Nathália Braga: Estou fazendo uma matéria sobre homens que cuidam da casa enquanto as mulheres trabalham fora e gostaria muito de entrevistá-lo. A matéria irá falar de relacionamentos felizes e bem sucedidos onde a mulher trabalhe fora e o marido cuide da casa e dos filhos. Diante disso, em sua opinião. Quais os pontos positivos e quais os negativos deste tipo de rotina? Explique cada um deles.

Luiz Cuschnir: Tudo depende de como se equilibra o casal nessa situação. Será tão positivo quanto haja o respeito pela rotina que cada um leva, incluindo

Simone Cunha, especial para o iG – 05/07/2011

A vontade de se vingar, como a que domina Norma, de “Insensato Coração”, pode desencadear problemas físicos e emocionais.

Há quem apóie a personagem por achar que ela busca a justiça. Outros, perdoam porque acreditam que o sofrimento a deixou amarga. Todos concordam que Leo merece uma lição. Mas até que ponto ‘dar o troco’ é válido?

“Na vingança está embutido o sentimento de fazer o outro sofrer. Em geral, contém elementos de raiva, ódio e vergonha”, analisa Luiz Cuschnir, psiquiatra do IPq – Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de

Entrevista concedida à Astral – Vivian Garcia – 06/2011

Vivian Garcia: De acordo com os seus conhecimentos, é verdade que, atualmente, os homens querem mais compromisso? Por que?

Luiz Cuschnir: Na verdade hoje os homens estão mais autênticos, mais abertos e também mais seguros de expor o que querem em um relacionamento. Homens são mais claros para si mesmos, naquilo que querem, ou seja, às vezes querem um relacionamento para se testar, outras vezes para ver onde estão pisando e quando querem um relacionamento sério, vão, sim, se dedicar para conseguir e manter.

Vivian Garcia: Eles têm dificuldade de se

Entrevista concedida à Folha de S.Paulo – 06/2011

“Nos meus trabalhos e estudos, verifiquei que a maternidade atualmente fica confortavel quando ocupa um espaço de aproximadamente 30% na vida de uma mulher moderna. Ou seja, cai por terra a idéia de que só sendo mãe que faz uma mulher ser completa (ou se sentir completa).

Obviamente que algumas mulheres buscam a plenitude na maternidade e que a maternidade dá sim essa sensação de completude. A mulher que opta em não ter filhos deve ter essa decisão tomada ativamente e não como o que restou quando tentou não deu certo. É

Entrevista concedida à Época / Revista Crescer – Crescer – 06/2011

Crescer: Por que os pais começam a ter maior interesse do que antes em acompanhar consultas, exames, compras de enxoval etc.?

Luiz Cuschnir: Hoje estão mais interessados em acompanhar a família como um todo, assim como ao que ocorre dentro de casa. Com o passar da décadas, nos tempos por feminismo, o que os homens mais responderam às necessidades de mudança de paradigmas, foi no papel de pai. A cultura mudou e a Sociedade tomou consciência da importância que um homem tem na educação do seu filho. Ao mesmo

Entrevista concedida à Revista NOVA – Dagmar Cerpa – junho/2011

Ele diz Ela entende: O que ele quis dizer “Sua amiga é bem bonita.” “Quero traçar sua amiga. Nunca me deixe sozinho com ela, porque, se me der mole, não me responsabilizo.” “Estou aqui com você e te escolho, apesar disso. Mas é importante que você saiba que também olho e comparo. Esteja sempre atenta para a parte estética que é importante para mim”. “O futebol de domingo (não importa se ele fala da pelada com os amigos ou do jogo transmitido pela TV) é sagrado para mim.” “Você não

Entrevista concedida à Revista NOVA – junho/2011

Isabela Leal: O que é preciso saber/ perguntar sobre o outro para ir morar sob o mesmo teto?

Luiz Cuschnir: Para morar junto há a necessidade de haver bem mais que só o carinho ou o amor pelo outro. Saber como são os hábitos diários (uso da casa em geral, como cozinha, banheiro, quarto) dão uma idéia de como vai se instalar a rotina. As noções de higiene e o respeito ao outro nesse ítem, dão muitas dicas de como será o convívio. Os dados econômicos que sustentarão esta casa precisam ficar claros. Tudo

Entrevista concedida a Guilherme Genestreti – Equilíbrio – Folha de S.Paulo – 06/2011

Guilherme Genestriti: Quando estávamos conversando sobre o prazo de validade do amor, o senhor falou que amor pode, sim, acabar, mas que o senhor não acredita em um prazo de validade, certo? Por que motivos pode o amor acabar? As relações hoje estão mais curtas?

Luiz Cuschnir: O amor por diversos motivos com a insatisfação de uma das partes ou das duas, por traição, por decepção, por falta de cumplicidade e cultivo do vínculo afetivo e até por dificuldades econômicas ou doenças. Sim pelo estímulo do consumo

Site Abílio Diniz – 09/06/2011 – Mariana Teodoro

Relações estáveis proporcionam bem-estar.

Está comprovado: o afeto e a cumplicidade do namoro fazem muito bem à saúde. Não é a toa que especialistas chamam a atenção para a importância de dar e receber carinho em tempos de relacionamentos instáveis e sem compromisso. “Ter alguém que sabe onde o outro está, que pergunta sobre o seu dia-a-dia e o apóia constantemente pode ajudar a apaziguar as angústias e exigências impostas pela vida”, afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Dr. Luiz Cuschnir. Segundo o médico, alguns estudos recentes mostram que a estabilidade de uma

Entrevista concedida à Mariana Teodoro – site Abílio Diniz – 09/06/2011

Mariana Teodoro: Dr. Luiz, em tempos onde é comum encontrarmos relacionamentos instáveis e sexo sem compromisso, qual a importância do afeto e da cumplicidade de um namoro estável?

Luiz Cuschnir: A manutenção de um relacionamento em longo prazo e a possibilidade de dedicação a uma só pessoa cria um vínculo afetivo mais profundo. A dependência criada entre os dois dá a sensação de companhia e um seguimento de uma vida em comum que indica um específico plano de vida juntos ou complementares. É uma vivência que integra a vida

“As pessoas deveriam dizer ‘eu te amo agora’, porque dizer ‘eu te amo muito’ dá a idéia de que o compromisso não vai acabar.”

Folha Equiíbrio

“Amor eterno não existe, as pessoas estão sempre mudando.”

Folha de São Paulo – 7 de junho de 2011

Homens e mulheres não conseguem viver separados, no entanto, o relacionamento entre os dois sexos é permeado por conflitos. Isso porque, os homens vivem em um mundo com costumes e hábitos próprios, totalmente diferentes do das mulheres. Mas já é hora de dos dois sexos viverem no mesmo planeta.

Jovem Pan Onlime