Entrevista concedida ao jornal Hoje em Dia

Mirtes Helena: São cada dia mais frequentes os lançamentos de livros sobre relacionamento homem/mulher. E parece que eles continuam desencontrados. Por que é tão difícil amar?

Luiz Cuschnir: As mudanças de paradígmas de como ser homem e ser mulher na atualidade trazem grandes transtornos para o desenvolvimento das relações amorosas. A comunicação alterada, o que cada um deseja oferecer e receber, os distúrbios provenientes de traumas de relações anteriores, aliados às distorções que isso tudo provoca para a compreensão e o desenvolvimento dos afetos, respondem amplamente essa questão. Esse é o tema subjacente

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

  • O real motivo que nos separamos delas
  • Que pensamos cobras e lagartixas da sua família
  • Que também simulamos orgasmo
  • Quantas mulheres já pegamos
  • Que já broxamos
  • Que ela está gordinha sim!
  • Que não temos coragem de pedir férias dela
  • Que ela acorda um belzebu de feia
  • O quanto ganhamos
  • Que pulamos cerca

Por que os

Concedida ao Diário da Região S.J.do Rio Preto – SP

Diário da Região: O mercado comemora o interesse dos homens por cosméticos, cirurgias plásticas, ginástica, entre outras ferramentas em busca da beleza. Na sua opinião, a mudança vai além das aparências e da estética? O que essa busca reflete?

Luiz Cuschnir: Com o advento do feminismo, a mulher saiu de uma posição passiva e passou a ser mais exigente em relação ao homem que quer como parceiro. Isto deu ao homem a chance de expressar sua vaidade e de cuidar de sua aparência sem ser rotulado como afeminado ou gay,

Pergunta: Como o avanço da psiquiatria, antigos conceitos freudianos como o da histeria não ficaram obsoletos? Onde eles se encaixam no espectro de patologias psiquiátricas hoje?

Luiz Cuschnir: Não, os conceitos clássicos ainda são mantidos, porém com algumas atualizações e revisões feitas a partir dos novos descobrimentos científicos. A clássica histeria de conversão de Freud ainda é vista em instituições e consultórios, porém são mais raras em sua forma originalmente descrita por Freud.

Pergunta: Caracterize Síndrome de Pânico. Qual seu tratamento?

Luiz Cuschnir: A Síndrome do Pânico é uma doença psicológica caracterizada por uma série de sintomas que causam uma

Entrevista concedida à revista Nova

Daniela Folloni: Estamos fazendo em nova uma reportagem sobre o metrossexual, esse novo homem mais vaidoso e sensível de quem se fala o tempo todo hoje. Entre as mulheres, esse tema é muito polêmico. Há muitas que acreditam que o novo homem nada mais é do que um homossexual enrustido. Quero saber a sua opinião a respeito do metrossexual para incluí-la em nossa reportagem.

Luiz Cuschnir: Há uma discussão sobre o termo, que na verdade surgiu há décadas e portanto não corresponde ao homem de hoje. Este está plenamente transformado, com uma amplitude bem maior

Entrevista concedida a – Revista UMA

UMA: O que é exatamente um metrosexual?

Luiz Cuschnir: Sim, parece que muito do que está relacionado com este padrão metrosexual está relacionado com a vaidade mas orginariamente, este nome provém do homem da grande cidade, da “metro”-pole. Quando se associou ao termo “sexual”, criou-se uma desconfiança da sua masculinidade, aliás não muito diferente do que se julgou há alguns anos atrás de todo movimento masculista, quando se colocou mais claro as necessidades de mudanças de padrões e comprensão do “novo homem”. A sociedade em geral reluta em transformar signos, sinais que abalem paradígmas

Concedida ao Diário da Região S.J.do Rio Preto – SP

Diário da Região: O mercado comemora o interesse dos homens por cosméticos, cirurgias plásticas, ginástica, entre outras ferramentas em busca da beleza. Na sua opinião, a mudança vai além das aparências e da estética? O que essa busca reflete?

Luiz Cuschnir: Com o advento do feminismo, a mulher saiu de uma posição passiva e passou a ser mais exigente em relação ao homem que quer como parceiro. Isto deu ao homem a chance de expressar sua vaidade e de cuidar de sua aparência sem ser rotulado como afeminado ou gay,

Entrevista concedida à revista UMA

UMA: Porque algumas mulheres (e homens também) que não são especialmente bonitos e se vestem como os comuns dos mortais chamam a atenção de todos quando entram em um restaurante por exemplo?

Luiz Cuschnir: Chamar a atenção e atrair olhares não é exclusividade das pessoas fisicamente bonitas(as quais se encaixam nos padrão de beleza estipulados na época). Às vezes, o jeito da pessoa, ou o que chamamos de charme, o modo como ela mexe no cabelo, sua postura, seu sorriso, a harmonia e a proporção de seus traços pode chamar mais atenção do que um

Entrevista concedida à revista Ouse

Heloísa Noronha: Isso é uma moda passageira ou representa uma evolução de comportamento que veio mesmo pra ficar?

Luiz Cuschnir: Sem dúvida é uma transformação do conceito do homem perante a sociedade. é uma evolução de um homem mais fechado, hermético e reservado, cheio de máscaras, como descrevo em dois livros meus (“Homens sem máscaras – Paixões e segredos dos homens” e “Homens e suas máscaras – A revolução silenciosa” – Ed. Campus). Homens hoje podem e devem se cuidar mais, tomar conta da saúde e aparência, pois dependerão disso até para o mercado de

Concedida à editora de comportamento da revista Capricho

Bárbara Semerene: Estamos fazendo matéria sobre o “retrossexual”, mais uma das denominações criadas para o “novo homem”. O apelidamos em nossa matéria de “ogro-fofo”, o homem que tem sensibilidade, expressa seus sentimentos, mas não tem a vaidade exagerada do metrossexual. é um cara que gosta de futebol, mas faz questão de levar a namorada para assistí-lo jogando. Enfim, é uma mistura do machão com o metro. Paralelamente à abordagem principal, vamos fazer uma linha do tempo dos papéis masculinos. E é a´ que preciso de sua ajuda. Quero traçar as representações masculinas

Entrevista concedida ao Diário da Região

Fabiano Angelo: Está claro que o casamento se transformou. Você diria que a maior participação da mulher no mercado de trabalho e, conseqüentemente, nas decisões domésticas contribuem para estas mudanças?

Luiz Cuschnir: Eu diria que o casamento ainda está em transformação. Com a mudança de papel da mulher na sociedade, houve também uma necessidade de mudança e adaptação do homem a estes novos padrões e exigências. Conseqüentemente a relação dos dois também sofreu algumas alterações, e ambos ainda estão tentando achar a melhor forma possível de conviverem juntos. Ela participando mais do mercado de

Concedida à editora adjunta do Caderno Domingo – BH

Mirtes Helena: São cada dia mais frequentes os lançamentos de livros sobre relacionamento homem/mulher. E parece que eles continuam desencontrados. Por que é tão difícil amar?

Luiz Cuschnir: As mudanças de paradígmas de como ser homem e ser mulher na atualidade trazem grandes transtornos para o desenvolvimento das relações amorosas. A comunicação alterada, o que cada um deseja oferecer e receber, os distúrbios provenientes de traumas de relações anteriores, aliados às distorções que isso tudo provoca para a compreensão e o desenvolvimento dos afetos, respondem amplamente essa questão. Esse é o

Entrevista concedida à Revista Criativa

Criativa: O que as meninas mais novas têm que atrai os homens mais velhos? Corpo? Jovialidade? Uma certa dose de irresponsabilidade? A relação de proteção, o papel de filha?

Luiz Cuschnir: Pode ser tudo isso. O corpo estéticamente é claro que trás um estímulo visual que pode passar para o afetivo e sexual. A jovialidade leva ao divertimento. A irresponsabilidade ajuda o homem a largar as máscaras que tanto teve que desenvolver pela vida. A sensação de ser o protetor, um lado do pai, do mais maduro, do professor que tem alguém que o respeita,

Concedida para o Jornal da Família – O Globo

Inspirada no programa “Sexo Frágil”

O Globo: Na sua opinião, quais são as mudanças do comportamento masculino que podem gerar conflitos amorosos? Por que as mulheres se irritam com essas mudanças?

Luiz Cuschnir: Homens mais conscientes de suas necessidades, não aceitam tantas cobranças delas, exigências de serem o “super-homem”, estão com menos culpa.

– Homens estão mais auto-suficientes, dependendo menos delas.

– Eles ainda mantêm uma alta exigência nos padrões estéticos, elas se perguntam: “por que ele pode e eu não”, se referindo a uma aparência impecável, e as mulheres ainda

Concedida à revista Viva Saúde

Daniela Talamoni: Na matéria, iremos abordar algumas diferenças entre homens e mulheres na 3ª idade — enfocando um casal aparentemente feliz com a relação. é verdadeira a impressão que temos hoje de que as mulheres parecem sempre mais animadas do que os homens (seus maridos) para sair, passear, viajar, frequentar uma academia, aprender um novo idioma e dançar? Por que isso ocorre?

Luiz Cuschnir: Em geral são mulheres que estão mais livres, mais seguras, mais resolvidas em suas questões como mulheres. Estão menos reprimidas. Elas descobrem novos rumos de afirmação pessoal, conhecimento e cultura. Muitas

Concedida à revista UMA

Melissa Fernández: Fiz uma pesquisa com 100 casais e tivemos o seguinte resultado:

  • Festa de amigos em Comum – 28%
  • Faculdade – 20%
  • Trabalho – 15%
  • Internet – 12%
  • Academia – 8%
  • Barzinho ou danceteria – 6%
  • Vizinhos – 4%
  • Ônibus – 3%
  • Praia – 2%
  • Padaria – 1%
  • Igreja – 1%

Gostaria que o senhor falasse um sobre os lugares mais inusitados, que apesar te terem sido poucos citados na pesquisa, existem casos em que dá certo.

Luiz Cuschnir: Um lugar que tem sido interessante, até pelos paradígmas que mudaram da relação homem/mulher,

Entrevista concedida à revista Ana Maria

Vanessa Vieira: Esse poder transformador do amor se justifica pela vontade de agradar ao outro? Há outros elementos que pesam para essas modificações?

Luiz Cuschnir: O verdadeiro poder transformador do amor está na crença e na valorização do que o outro tem de melhor, no olhar compreensivo e no entendimento das fraquezas do outro como ser humano, deixando o parceiro agir com liberdade para inclusive conhecer a si próprio. O amor verdadeiro (incondicional) se manifesta como apoio, compreensão e carinho. Em uma relação a dois, para que as coisas dêem certo, é importante que

Artigo inédito – Luiz Cuschnir

Mulheres:

  • Confiar
  • Conviver com o modo do homem de ver o mundo (menos afetivo, mais racional)
  • Falta de sensibilidade do homem
  • Homens dependentes, passivos
  • Relacionamento sexual
  • Aceitar uma visão machista do mundo

Homens:

  • Entendimento do modo de ser de cada um
  • Falar o mesmo código (palavras mais doces)
  • Honestidade
  • Comunicar carinho
  • Gastar menos

Entrevista concedida à revista NOVA

NOVA: É tênue a relação entre amor e ódio?

Luiz Cuschnir: Não é tênue mas pode em alguns momentos se superporem ou se complementarem. é muito clara a noção do amor, mesmo que hajam situações que chamei em meu último livro de seqüestro emocional “Os Bastidores do Amor” – Ed. Alegro, onde se cria uma situação que torna o outro refém do relacionamento, não consegue sair dele, mesmo que esteja fazendo mal a ele. Pode ocorrer de gerar ódio em quem está na posição passiva, como se misturar com o vínculo amoroso de quem seqüestra

Entrevista concedida ao Jornal da Católica

Ana Arruda: Qual seria uma das definições do primeiro amor?

Luiz Cuschnir: Será considerada a relação que perdura por algum tempo, mesmo sem ter se efetivado com declarações, beijos e abraços. É um vínculo afetivo.

Ana Arruda: Qual a distinção do significado do primeiro amor entre os gêneros masculino e feminino?

Luiz Cuschnir: Não há distinção.

Ana Arruda: Existem conseqüências do primeiro amor na vida adulta? Se existem, quais são?

Luiz Cuschnir: Sim, nem precisa ser na vida adulta. Como relatei no meu livro “Os Bastidores do Amor”, uma pessoa pode ficar seqüestrada por

Entrevista concedida à Revista VIP

VIP: Quais são os tipos de homens que se aproximam de mulher com criança pequena? Entre os entrevistados pude identificar, pelo menos, três tipos: o namorado após as 22h (quando as crianças estão na cama), o que se apaixona pela garota e os filhos é algo que ele tem de lidar e os que encarnam o paizão.

Luiz Cuschnir: Na maioria dos casos, o homem se apaixona pela mulher e não pela “mulher com criança pequena”, aliás, este pode ser até um fator de rejeição para vários homens. O fato de ela ter um filho

Artigo inédito – Luiz Cuschnir

Tenho recebido muitos depoimentos de pacientes de estão desenvolvendo temas de sua vida afetiva, profissional e social. Nos casos a que estou me referindo, são homens, da faixa dos 20 e poucos anos até mais de 50. Isto quer dizer que estão discutindo comigo seus caminhos, principalmente em seus relacionamentos amorosos, interferindo ou não em como estão com seu ritmo ou qualidade de vida.

Vocês podem imaginar o que está acontecendo com eles todos, desde que mesmo através do Masculismo como uma elucidação ao entendimento da transformação da vida masculina hoje em dia, perante ao

Entrevista concedida à Revista Criativa

A Matéria traz depoimentos de mulheres que fizeram surpresas (jantar romântico, striptease, mudança de visual) para agradar os parceiros e eles criticaram, reagiram com gargalhadas ou, pior, ignoraram.

Heloísa Noronha: Uma moça, planejando deixar o noivo louco de tesão, colocou um espartilho vermelho e começou a fazer um striptease para ela. O sujeito achou engraçado e disparou a rir, deixando-a furiosa. O que a mulher deve fazer para evitar esse tipo de situação? Mandar bilhetinhos avisando que prepara algo? Não colocar tantas expectativas e levar também na brincadeira?

Luiz Cuschnir: Sem dúvida, levar na brincadeira,

Entrevista concedida a Fernando Lara

Fernando Lara: Existe um “novo homem”? O que o Sr. quer dizer quando apresenta o termo “masculismo”?

Luiz Cuschnir: Sim ,existe um novo homem. Após a revolução feminista, que trouxe muitas mudanças em relação ao papel da mulher, o do homem teve que se adaptar e se transformar para dar conta das novas exigências que estavam surgindo. Surge um novo homem preocupado e participante na educação dos filhos, vaidoso, que cuida de sua saúde, que expõe mais os seus sentimentos, e que está aberto para se relacionar com mulheres mais ativas e exigentes, inclusive sexualmente.

Entrevista concedida à revista Veja

Anna Paula: Por que o senhor acha que os homens estão descobrindo a própria vaidade? É um fenômeno novo?

Luiz Cuschnir: Não dá para se dizer que estão descobrindo a própria vaidade mas estão se sentindo mais permitidos de vivenciá-la e expô-la para o mundo. A vaidade masculina estava encoberta pelo sucesso profissional e econômico, quando não escondida atrás da mulher com quem estavam ou tinham relacionamento afetivo. Era como se fossem distintivos para o mundo, emblemas para que fossem elogiados e se sentirem malhores e mais bem aceitos. Muitos também se permitiam utilizar a

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

As mulheres estão felizes? Tudo que é feito só em função do marido, que não tenha uma repercussão de verdade, sincera, de alma da mulher, é como uma bomba relógio: um dia explode e atinge o que estiver a sua volta.

A mulher que se dedica as tarefas domésticas somente, colocando uma carreira ou interesses pessoais de lado pode ter um casamento mais feliz, mais harmonioso. Mas não se pode afirmar que uma opção como essa, na vida de uma mulher, pode levar a um casamento feliz ou harmonioso. é possível que nos primeiros anos

pergunta:Por que muitas jovens se interessam por homens mais velhos?

Luiz Cuschnir: Encontramos nesses casos o desejo das jovens terem um relacionamento com um homem mais maduro, que pode corresponder a uma estrutura emocional mais madura ou somente a aspectos físicos como um corpo mais estruturado, mais musculatura e até aspectos mais claros de certo envelhecimento. Quando se fala em estrutura emocional, não necessariamente é melhor do que a dos mais jovens. Pode ser um homem mais rígido, mais estereotipado, com mais respostas prontas e com idéias mais previamente determinadas. Mas quando se esboça a maturidade, também se encontra alguém

Entrevista concedida ao IG

Paloma: Quais os motivos, geralmente, que levam as mulheres hoje em dia a não quererem ter filhos, na sua opinião?

Luiz Cuschnir: Quando elas não querem, mas nem sempre é assim, tem a ver com a etapa da sua profissionalização. é mais difícil que seja em função do seu relacionamento específico, como imaginar que o homem com quem está se relacionado, não teria condições mínimas para ser pai. Não é por aí que vem a restrição. é inerente a ela própria, ao seu momento. Algumas vezes por advir de traumas individuais (família própria, medos de experiências

Entrevista concedida à revista NOVA

Karina Hollo: Fizemos uma pesquisa com 5 mil homens (46% deles de até 25 anos, 72% com o curso superior completo e 78% das regiões Sul-Sudeste) para descobrir quais as características que eles procuram em uma mulher.

A colocação foi a seguinte:

1- Inteligente (disparado o primeiro requisito)

2- Fiel

3- Sensual

4- Bem humorada

5- Boa de cama

Seguidas de:

Carinhosa, sincera, companheira para qualquer programa, amiga e vaidosa.

Fornecemos aos votantes uma lista de qualidades:

Inteligente, Sensual, Vaidosa, Bem-humorada, Sincera, Fiel, Espontânea, Companheira para qualquer programa, Independente financeiramente, Carinhosa, Carismática, Simpática, Amiga, Meiga,

Entrevista concedida à Revista Nova

Nova: As mulheres estão reclamando que os homens andam passivos demais, que não tomam iniciativa, por exemplo, para organizar uma viagem. Por que isso está acontecendo? Faz sentido essa reclamação? Do que exatamente elas estão sentindo falta?

Luiz Cuschnir: Mulheres casadas muitas vezes, se não na maioria delas faziam este papel de organizadoras do lazer e vida social do casal. É claro que agora, mais ainda ocupadas com a vida profissional, elas têm que ter este papel no relacionamento, senão correm o risco de se afastarem mais ainda do divertimento, assim como das viagens. Já

Entrevista concedida à Folha de São Paulo

Pergunta: Os homens têm mesmo mais medo do compromisso ou, ao contrário das mulheres, eles não encaram qualquer namorico como uma possibilidade de relacionamento sério?

Luiz Cuschnir:: Não necessariamente é medo que eles têm. Um namorico é mesmo o que representa, sendo que depende muito do radar que ele está utilizando. Ele pode só estar “se” testando. Mas pode também estar testando a mulher, utilizando o seu arsenal de sensores. Cada um tem uma série deles que podem percorrer o físico dela, só o rosto, a vida profissional, econômica, social etc.

Pergunta: Por

Entrevista concedida ao Diário de São Paulo

Regiane Monteiro: Quais as dificuldades que as mulheres enfrentam hoje com a chegada da meia idade? A síndrome do ninho vazio ainda é o grande problema ou atualmente questões como mercado de trabalho e sexo são as que mais as incomodam?

Luiz Cuschnir: A meia idade hoje propicia diferentes caminhos e expectativas para as mulheres. Aliás, meia idade hoje, foge dos parâmetros mais antigos, até porque a expectativa de longevidade aumentou. O mercado de trabalho se extendeu, e muito para as mulheres e não são poucas que continuam ou exercem novas atividades, recriam,

Entrevista concedida ao Diário da Região

Diário da Região: Porque as pessoas entram nesses relacionamentos? Que ligações podem ter com o passado?

Luiz Cuschnir: Quando uma pessoa está procurando outra para se relacionar, ela irá procurar alguém que se encaixe em seus critérios ou exigências, ou seja, que corresponda a um modelo já pré determinado, mas que nem sempre é muito rígido, podendo ter todas ou só algumas características principais que esta pessoa estipulou como sendo o melhor para ela, isso tudo de maneira consciente. Porém existe uma grande força inconsciente que age de forma muito mais decisiva na hora

Entrevista concedida ao Diário da Região

Diário da Região: Qual o problema de homens e/ou mulheres que “ficam”, mas não assumem o romance como namoro?

Luiz Cuschnir: Problemas podem ser muitos, variando com as experiências de cada um, anteriores. Necessitam ter relacionamentos que não os sufoquem, ou têm medo de perderem a identidade num relacionamento, querem continuar com tempo para trabalhar ou dedicarem-se a outras atividades como esportes ou família etc.

Diário da Região: Qual é o drama em ficar sozinho(a)?

Luiz Cuschnir: O drama é não ter com quem acompanhar a própria vida. Não ter ninguém para dar satisfações

Concedida ao jornal Diário Catarinense

O que a ciência vem descobrindo a respeito das diferenças entre homens e mulheres.

Tatiana Beltrão: Homens e mulheres têm mesmo habilidades e capacidades cognitivas diferentes? Quais são as principais diferenças?

Luiz Cuschnir: Há algumas habilidades que podem ser mais comumente desenvolvidas em um ou outro. Elas implicam em uma maior facilidade posteriormente na vida de serem realizadas. Isto significa que podem ser ensinadas, treinadas e mobilizadas na esfera emocional ou na habilidade específica e acabam se desenvolvendo com mais facilidade. Também algumas facilidade como força física ou desenvolvimento de percepção, estímulos sensoriais que vão

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Ao longo dos tempos, o papel do homem sofreu grandes mudanças. O que era exigido dos homens para que eles pudessem ser atraentes, principalmente para as mulheres, foi se transformando, e hoje parece que virou uma grande mistura.

Na idade da pedra, o homem era valorizado pelo seu porte físico, tinha que ser forte, ágil, viril, capaz de suportar a dor e etc… isso porque essas qualidades eram necessárias para defender e alimentar a tribo. Assim, as mulheres se interessavam mais para quem se destacasse nas batalhas e caçadas. Na idade média, surge a imagem

Pergunta: Como é que você define essa essência feminina? Existe uma essência feminina? Existe uma natureza feminina? Do que é que ela é composta?

Luiz Cuschnir: Tem essa questão muito típica da mulher, e eu vou estar falando muitas vezes da mulher em relação ao homem, porque, por mais que a mulher não se defina tanto a partir do homem mas o contrário existe o homem se define a partir da mulher. A mulher se define por ela só e o homem não.

A mulher tem essa característica de expressar muito e muitas vezes de entender pouco, ela expressa muito

Entrevista concedida à Revista NOVA

NOVA: Nossas entrevistadas concordam que príncipe encantado já era. Mas mesmo depois de dispensar a armadura e o cavalo branco, elas confessam que continuam sonhando com uma imagem de homem ideal. Isso é bom ou ruim? Como essa idealização pode ajudar ou atrapalhar a construção de um relacionamento?

Luiz Cuschnir: A idealização impede que a mulher se relacione com uma pessoa real, isso dificulta a relação a dois. Entrar em um relacionamento baseado em um sonho que é a idealização, significa que a mulher sempre espera que aquele que está do seu lado se torne

Entrevista concedida à Revista Criativa

Juliana Zaroni: O normal não seria as pessoas dividirem as despesas?

Luiz Cuschnir: Normal é um conceito onde confirmamos um aspecto que não é considerado patológico, inadequado ou algo discrepante da realidade. Nesta situação diríamos que é incomum, mais pra inusitado. Aliás o mais comum é o inverso. Quando estamos nos deparando com o avanço da independência finaceira da mulher, claro que esta afirmativa sofre uma transformação. Os papéis de provedores tendem também a sofrer uma tranformação. Ainda não chegamos a normalidade desta situaçào onde o homem é sustentado pela mulher. São casos isolados, muita

Entrevista concedida à Revista Época

Marcelo de Valécio: Comente a pesquisa sobre a mulher no mercado de trabalho. Principais conclusões.

Luiz Cuschnir: As mulheres tem tido repercuções tanto do ponto de vista das afirmações e confirmações, como o fortalecimento do que compõe a identidade feminina. Isto quer dizer não é só do ponto de vista intelectual, e especificamente profissional, mas as repercuções positivas no asseguramento do “Eu”, de quem elas são, mais profundamente um sentido da vida mais amplo.

Por outro lado é claro, isso tudo têm um custo. às vezes até alto, tanto para o físico, como para o

Entrevista concedida a Angelo Medina

Anos se passaram para que houvesse um amadurecimento social que comportasse todas as contribuições que uma mulher livre e independente possa dar ao mundo. Atitudes agressivas, imposições pela força, silêncio e exclusão social, foram as armas usadas para silenciar o mundo misterioso dos afetos, da receptividade, do entendimento e aceitação. Ou seja: características do feminino.

Deste jeito muitos homens mantiveram-se no poder, dominaram durante milênios o destino de nações inteiras, e no final de seus reinados absolutos, ficaram as marcas das destruições e guerras cultivadas em um mundo racional e enrijecido.

Com a intuição e

Artigo Inédito – Luiz Cuschnir

Quando escrevi o meu primeiro livro (“Masculino, como ele se vê/Feminina, como o homem vê a mulher” ed. Saraiva) iniciei com um conto sobre esta polarização. Era ainda o final da década de 80 e os homens ainda nem sonhavam em se mobilizar para atender as reivindicações delas. Este conto tratava de um homem e uma mulher que queriam estacionar seus carros em uma vaga que daria somente para um. Ele chamando-a de histérica e ela chamando-o de “não cavalheiro”. Resumindo a mulher que espera um cavalheiro, ou um homem que espera uma dama, estariam

Entrevista concedida para a Revista Ana Maria

Vanessa Vieira: Na adolescência, adianta proibir? Quais são as situações em que essa estratégia é válida?

Luiz Cuschnir: A proibição sempre pode gerar a situação de mentiras e dissimulações. Sempre que possível, a argumentação e esclarecimento da situação a ser evitada deve ser optada. Por outro lado, mesmo com a possibilidade do adolescente burlar, é importante que certas situações passem por uma limitação severa, com proibição clara e risco bem explicitado.

Vanessa Vieira: A adolescência ainda é tempo de educar e impor limites? Que diferença de estratégia entre ter autoridade com uma criança

Entrevista concedida à revista IstoÉ

IstoÉ: O sr. acha que hoje em dia as mulheres estão cada vez mais tomando a iniciativa no jogo da conquista ou elas ainda acham que devem ser conquistadas?

Luiz Cuschnir: As mulheres estão mais livres para tomar a iniciativa, ou pelo menos expo-las com mais clareza. Isso não deve ser confundido com elas terem uma correspondência maior pois continuam insatisfeitas com as respostas dos homens. Muitas se incomodam com as atitudes masculinas de serem “escolhidas” como num leilão. Quanto maior a autoestima feminina, mais se sentem seguras em escolher, mas não precindem do cortejo

Entrevista concedida ao Jornal do Comércio – Recife

Cinthya Leite: Gostaria de saber como você analisa a situação, se realmente existe essa “nova mulher” e se, no futuro, a tendência é essa mesmo. Por que, agora, são elas quem fogem e não eles? Por que, agora, são eles que ficam aos nossos pés?

Luiz Cuschnir: Antes da revolução feminista que se concretizou aqui como um movimento na década de 80, as mulheres voltavam toda a sua vida para conseguirem se casar, ter filhos e serem uma boa dona de casa. A mulher que não conseguisse arranjar um marido era mal

Entrevista concedida ao Jornal da Família – jornal O Globo

Em 30 anos de profissão, o psiquiatra Luiz Cuschnir acompanhou experiências de vida, dor e amor de homens e mulheres. No seu livro, “A Relação Homem & Mulher – uma história dos seus encontros e diferenças”(Campus) ele diz que para mudar é preciso romper e transformar para ter algo novo.

Jornal da Família: Quais são as mudanças do comportamento masculino que geram conflitos?

Luiz Cuschnir: Os homens não querem mais ser o super-homem, não aceitam mais tantas cobranças por parte das mulheres. Isso está relacionado à diminuição da culpa e

Entrevista concedida ao Diário de Ribeirão Preto

DRP: Você acha que essa “nova mulher” (que trabalha, é independente, toma decisões próprias) assusta o homem?

Luiz Cuschnir: No meu ponto de vista, o que assusta o homem não é a mulher que trabalha fora ou toma suas próprias decisões (isso pode ser até muito bom para o casal) mas sim a que obtém sucesso e destaque em sua carreira. As mulheres que ficam em evidência seja pela beleza, inteligência ou qualquer outra qualidade que lhes dêem um status superior, podem intimidar homens com baixa auto-estima. Geram em muitos deles um sentimento

Entrevista concedida ao Diário da Região

Diário da Região: Antigamente as mulheres queriam se casar para ter uma relação afetiva, filhos e sustento financeiro. Hoje elas têm independência financeira e podem ter filhos, daí toda exigência na relação de afeto. Você acredita que esse fator é o que faz mulheres bonitas e bem sucedidas continuarem solteiras depois dos 30?

Luiz Cuschnir: Sem dúvida, a maiorindependência finaceira as libera desta pressão. Já a questão de terem filhos de uma maneira independente de uma relação afetiva, não tem sido um fator de modificação de atitude pois ainda querem o relacionamento afetivo prioritariamente.

Artigo inédito – Luiz Cuschnir

Conceitos e preconceitos nos relacionamentos

Preconceito é uma doença.

Da alma.

Pensam torto, enxergam errado.

Acham que criança não sabe nada, velho não pode ser feliz, só os moços e bonitos amam, deve-se desconfiar das pessoas, pobres são perigosos, ricos são maus.

Turva o nosso olhar e entorta a nossa alma. Nos diminui e nos emburrece.

O grande acontecimento antipreconceito: pessoas que ao invés de ficarem em casa praticam esportes em lugar de ficarem em asilos ou escondidas em casa e se preparam para Pequim na recente olimpíada no Rio de Janeiro.

Para cada um

Gisela Rao:

1) Por que existem mulheres que só atraem homens casados?

2) Como mudar esse padrão?

3) Mudando esse padrão é possível conquistar um relacionamento saudável com um homem disponível?

Luiz Cuschnir:

Algo que aparece em muitos lugares como uma constante pergunta e parece uma crença que vai se alastrando por aí. “Onde estão os homens disponíveis para namorar ou casar?” Ou “Não há homem na praça.”

Acreditando ou não, ocorrendo com cada mulher interessada diretamente nisso, vai-se tomando essa crença em realidade absoluta e muita coisa pode advir dela.

A mulher vai se acostumando a não acreditar mais