Entrevista concedida para a Revista AnaMaria

O caso Edinho (filho de Pelé)

Ana Neiva: Em geral, é a mãe quem fica mais em casa, de olho no filho. Será que a ausência paterna tem alguma parcela de culpa quando o filho resolve apostar nas drogas? O pai deve mesmo se sentir culpado? Por que um homem aparentemente bem-sucedido como Edinho entrou nessas?

Luiz Cuschnir: A mãe em geral fica mais atenta, mas também é muito comum que o pai esteja mais alerta em função de ter mais experiências, contato ou informações a respeito de drogas e usuários. O Pai não

Entrevista concedida à Revista UMA – julho/2011

Nathália Braga: Estou fazendo uma matéria sobre homens que cuidam da casa enquanto as mulheres trabalham fora e gostaria muito de entrevistá-lo. A matéria irá falar de relacionamentos felizes e bem sucedidos onde a mulher trabalhe fora e o marido cuide da casa e dos filhos. Diante disso, em sua opinião. Quais os pontos positivos e quais os negativos deste tipo de rotina? Explique cada um deles.

Luiz Cuschnir: Tudo depende de como se equilibra o casal nessa situação. Será tão positivo quanto haja o respeito pela rotina que cada um leva, incluindo

Entrevista concedida à Astral – Vivian Garcia – 06/2011

Vivian Garcia: De acordo com os seus conhecimentos, é verdade que, atualmente, os homens querem mais compromisso? Por que?

Luiz Cuschnir: Na verdade hoje os homens estão mais autênticos, mais abertos e também mais seguros de expor o que querem em um relacionamento. Homens são mais claros para si mesmos, naquilo que querem, ou seja, às vezes querem um relacionamento para se testar, outras vezes para ver onde estão pisando e quando querem um relacionamento sério, vão, sim, se dedicar para conseguir e manter.

Vivian Garcia: Eles têm dificuldade de se

Entrevista concedida à Folha de S.Paulo – 06/2011

“Nos meus trabalhos e estudos, verifiquei que a maternidade atualmente fica confortavel quando ocupa um espaço de aproximadamente 30% na vida de uma mulher moderna. Ou seja, cai por terra a idéia de que só sendo mãe que faz uma mulher ser completa (ou se sentir completa).

Obviamente que algumas mulheres buscam a plenitude na maternidade e que a maternidade dá sim essa sensação de completude. A mulher que opta em não ter filhos deve ter essa decisão tomada ativamente e não como o que restou quando tentou não deu certo. É

Entrevista concedida à Época / Revista Crescer – Crescer – 06/2011

Crescer: Por que os pais começam a ter maior interesse do que antes em acompanhar consultas, exames, compras de enxoval etc.?

Luiz Cuschnir: Hoje estão mais interessados em acompanhar a família como um todo, assim como ao que ocorre dentro de casa. Com o passar da décadas, nos tempos por feminismo, o que os homens mais responderam às necessidades de mudança de paradigmas, foi no papel de pai. A cultura mudou e a Sociedade tomou consciência da importância que um homem tem na educação do seu filho. Ao mesmo

Entrevista concedida à Revista NOVA – junho/2011

Isabela Leal: O que é preciso saber/ perguntar sobre o outro para ir morar sob o mesmo teto?

Luiz Cuschnir: Para morar junto há a necessidade de haver bem mais que só o carinho ou o amor pelo outro. Saber como são os hábitos diários (uso da casa em geral, como cozinha, banheiro, quarto) dão uma idéia de como vai se instalar a rotina. As noções de higiene e o respeito ao outro nesse ítem, dão muitas dicas de como será o convívio. Os dados econômicos que sustentarão esta casa precisam ficar claros. Tudo

Guia da Semana – Leonardo Filomeno – maio/2011

Emocional

Guia da Semana: Quais as principais dificuldades que um homem que acabou um relacionamento passa?

Luiz Cuschnir: As dificuldades são correspondentes ao nível de envolvimento e principalmente ao tempo de duração de um relacionamento, especialmente se for algo mais estruturado como um casamento ou estar morando com alguém etc. Divide hoje, com o desemprego, os motivos principais para a depressão masculina. Para o homem, pesa muito o desmanchar a família e perder o convívio constante com os filhos. Também o final do casamento é o fim do papel de provedor, fim

Cuidar dos outros é importante e muitas vezes necessário, porém desde que você imponha limites para não se anular. Saiba como cultivar o bem-estar da família e os seus interesses pessoais sem se esgotar.

Uma por todos

Não bastassem as preocupações das mulheres com a administração da casa, a rotina de cuidados com o marido e os filhos e a dedicação ao trabalho, muitas vezes ainda é preciso se responsabilizar por outros familiares. Há casos que exigem atenção constante como, por exemplo, os pais ou sogros doentes ou viúvos; os irmãos ou cunhados com problemas financeiros; os sobrinhos que necessitam

Site Abílio Diniz – Mariana Teodoro – 10/03/2011

Como conciliar o lado pessoal com o profissional?

Adiar os planos de construir uma família para se dedicar à carreira ou abrir mão da profissão para casar e ter filhos? Ter sucesso no emprego ou priorizar a relação amorosa? Se você é uma dessas mulheres que sofrem com a divisão de sentimentos entre casa e trabalho, saiba que você não está sozinha. Atualmente, o drama para tentar conciliar o lado profissional e o pessoal é um dos que mais perturbam as mentes femininas. Embora não exista uma fórmula mágica para acabar de

“O equilíbrio de forças no emprego obrigou os pais a participar mais ativamente das tarefas domésticas. Os homens hoje estão mais envolvidos com a família, trocam mais carinhos com os filhos, com a mulher, querem exercer seu papel de modo integral. E o homem gostou desse papel. Podemos dizer que o ‘masculismo’ – a atitude do homem moderno, sensível, aberto ao afeto – venceu o machismo. E a sociedade valoriza mais esse homem do que antes.”

Revista ÉPOCA – Novembro de 2010

“A impressão de que esse novo tipo de pai ocuparia os domínios maternos é falsa. É importante não confundir os papéis de cada um. A falsa impressão é provocada pelo estereótipo paternal criado ao longo de décadas: a autoridade, a lei, a força, o provedor distante. Esse modelo transformou o homem atual num indivíduo que parece ser um remendo ao tentar se desdobrar para trabalhar e querer cuidar dos filhos e da casa. Uma imagem que precisa ser desfeita. O homem que cuida do filho não é um homem maternal e não pode exercer o papel de mãe, que não

O Estado de São Paulo – 10/07/10

Luiz Cuschnir, supervisor do Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, fala das agruras da mulher quando tem de decidir entre ter ou não ter um filho.

A mulher precisa ser mãe para se sentir completa?

É quase impossível dizer que ser mãe completa a mulher. Há muitas que são mães, mas sempre buscam e esperam várias outras coisas da vida, que correspondem ao reconhecimento de suas qualidades e sentimentos. Agora, a maternidade dá a sensação de completude sim, de completar mais um pouco (ou bastante).

“Nesse momento, há homens que percebem que não sabem o que é cuidar de alguém dependente fisicamente dele. Pode ocorrer um desinteresse pelos cuidados com o filho, ligado ao despreparo emocional para a função paterna.”

Folha de São Paulo – 06 de agosto de 2009

Entrevista concedida para a Revista AnaMaria – Roberta Cerasoli 25/7/2009

Roberta Cerasoli: Assim que a criança nasce, a mãe é quem lhe dá o peito e cria logo de cara uma relação de amor com ela. O pai tem que conquistar isso aos poucos. Nessa fase, como a mãe pode aproximá-lo do bebê?

Luiz Cuschnir: Incentivando – o e propiciando que se aproxime fisicamente dele. Não precisa entregá-lo totalmente, só permitir a aproximação física, pode ser um bom método para tirar o medo dele machucá-lo.

Roberta Cerasoli:Que atitudes a mãe deve evitar para não

Kalunga Cotidiano – maio/2007

Se há muitos que já decretaram o fim do casamento, outros tantos fazem filas às portas das igrejas e cartórios em busca de cerimônias com pompa e circunstância.

Casamento no Brasil, hoje em dia, pode ter data de validade, mas ainda está muito longe de ser um negócio falido. Dados do Registro Civil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dão conta de que em 2004 foi batido um recorde de uniões oficiais: 806.968, ou 7,7% a mais do que em 2003. Até então, o maior índice havia sido registrado em 1999: 788 mil. Já

Diário da Região São José do Rio Preto por Fabiano Ferreira – abril/2007

Ok, já sabemos: a mulher não é mais a mesma. Independente, bem formada e preparada para as intempéries do mundo moderno, ela conquistou espaço e, de agora em diante, tende cada vez mais a cravar sua marca em todos os setores da sociedade. A boa notícia é que para essa nova empreitada elas não precisam abandonar completamente seu lado feminino. Para a mulher moderna, do novo milênio, o desafio é equilibrar as conquistas feministas e o lado feminino (aquele que inclui firulas, delicadeza e cuidados com a

Folha de São Paulo – setembro 2006

Contratar um detetive particular para investigar o próprio filho é, para terapeutas e psicólogos, o primeiro sinal de que as famílias não sabem conversar e têm problemas de relacionamento.

Em boa parte dos casos, um diálogo franco, baseado na confiança entre pais e filhos, seria suficiente para descobrir se um jovem está ou não usando drogas. Mas nem sempre é assim.

O psicoterapeuta Luiz Cuschnir, no entanto, afirma que se o contato com os filhos não permite que os pais tenham informações suficientes sobre suas atividades e atitudes, contratar um investigador pode ser

Ouse! – por Simone Serra- setembro/2006

(Quase) tudo o que você sabe sobre eles está errado. Conheça agora o Novo manual de comportamento dos homens. Será que os rapazes são mesmo como as mulheres imaginam? Não necessariamente. É hora de rever certos conceitos e descobrir quais são verdadeiros, aqueles que estão errados e os muitos que, com certeza, se tornaram ultrapassados

1. Homens só pensam em sexo – + ou –

Não do jeito que você acredita. “Esse é um tema que os preocupa muito, mas nem sempre está ligado somente ao prazer ou á falsa idéia de que ele

“É comum o pai educar os filhos para serem melhores do que ele. É mais fácil agir fora do que promover uma transformação interna.”

Agência Estado – 11 de agosto de 2005

O Estado de São Paulo (Suplemento Feminino) – 02/07/2005

Todos já ouviram falar de feminismo, resgate da essência feminina e até de encontros nos quais as mulheres, e só as mulheres, falam umas às outras de coração aberto. Mas e o “masculismo”? Alguém conhece? Provavelmente, apenas os pacientes e leitores dos livros do psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir. Afinal, ele usa o termo para fundamentar sua tese.

É o equivalente a feminismo”, responde.

Há 30 anos, Cuschnir atende adolescentes, adultos e casais. Em um dado momento, percebeu que, quando os pais levavam o seu rebento ao consultório, era a mulher

“O novo conceito de paternidade abrange, além de desejos e atitudes antes exclusivos de mães, as armadilhas enfrentadas por elas. Não saber como separar o papel de pai do papel de homem e sofrer na hora de encarar novos relacionamentos é uma delas. Eles acabam se escondendo atrás da figura do pai, tornam-se reféns dos filhos e, quando se separam, têm dificuldade para se envolverem novamente”.

Folha de São Paulo  – APASE – Associação de Pais e Mães separados

Voce SA – março 2003 – Luiz Cuschnir

Faz mais de vinte anos que o psiquiatra e psicoterapeuta paulista Luiz Cuschnir se dedica ao estudo da identidade masculina e feminina. Depois desse tempo todo ele certamente tem know-how para dizer com uma certa precisão (na medida do possível, já que estamos falando de relações humanas) como o casamento pode afetar a carreira e vice-versa. Aqui, ele selecionou alguns fatos marcantes na vida do casal e diz como homens e mulheres costumam reagir a eles.

Nascimento dos filhos

A mulher se fragiliza porque se sente dividida entre os papéis de mãe

Fantástico-Online – Globo – março/2003

O que acontece quando homens se reúnem para falar de suas dificuldades no relacionamento com as mulheres e com os outros homens? Se não for para uma conversa de botequim – uma daquelas bem encharcadas de cerveja sobre futebol! -, os encontros podem revelar muito da personalidade masculina, expor medos e inseguranças, revelar emoções. Imagine o que vem pela frente quando o motivo do encontro ´ um processo terapêutico.

A intimidade de dez homens se transformou em relatos organizados pelo psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir no livro “Homens Sem Máscaras – Paixões e Segredos dos

“A dificuldade de gerar filhos traz para muitos casais uma série de transtornos, não só emocionais e psicológicos, mas também em termos de saúde. A resistência em admitir um problema mais sério no organismo de um ou de ambos, pode retardar a busca por um tratamento especializado e trazer uma série de dúvidas, que com uma simples visita a um profissional de confiança pode ser dirimida.”

Diário da Região – Janeiro de 2003

Folha de São Paulo – janeiro/2002

A chamada crise da masculinidade, antes restrita à intimidade de cada homem, tornou-se pública nos últimos dez anos. Dezenas de estudos de antropólogos, sociólogos e psiquiatras chamaram a atenção para a condição de inferioridade do sexo masculino.

Esses textos têm como referência conquistas feministas e avanços da ciência, como a reprodução “in vitro”.

Os pesquisadores concluíram que o homem contemporâneo está mais deprimido, acuado e sem identidade social em comparação com seus antepassados.

Cada vez mais presentes em todos os campos do cotidiano produtivo, as mulheres hoje não precisam dos homens para funções primordiais

Diário da Região SJ do Rio Preto por Cecília Dionizio – janeiro/2002

Homens perdidos e sem norte. Uma história que se repete a cada esquina. Eles estão desorientados, sem saber como se comportar diante das milhares de mudanças que a sociedade tem imposto com mais e mais rigor nos últimos 30 anos. Afinal, a graça já não está em anunciar que se é macho, mas sim que se é um homem pleno. Fortes, flexíveis e mais do que nunca sensíveis, a exemplo de muitas mulheres. Porém, nem todos sabem como conciliar estes novos papéis que lhe são cobrados.

O advogado