Entrevista para A Tribuna de Santos (Mauricio Martins)

Entre 40 e 50 anos as pessoas estão na meia idade. Ou seja, boa parte da trajetória foi cumprida, mas ainda há praticamente o mesmo período para viver. Nessa fase, é natural que mudanças ocorram no corpo.

E a mente não fica para trás. Tudo o que vivemos fica registrado em nosso cérebro – um repertório que vai balizar futuras decisões e que também controla (ou descontrola) as emoções.

AVANÇOS

O médico psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir, coordenador do Grupo de Gêneros do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade

ENTREVISTA A REVISTA CLAUDIA (Gabriela Abreu) 


 

CLAUDIA – Como elas podem aprender de novo a incluir isso na rotina, já que é um outro tempo, os códigos são outros, o que é preciso fazer? Algo bem prático. 


Primeiro se dar conta que há uma mudança real, que mesmo que o desejo existe em manter viva a memoria, a sensação de estar junto com a outra pessoa, isso não é mais verdade. A partir daí começa o tempo de luto, de término emocional, de despedida de uma fase de vida. Para algumas pessoas leva mais tempo, que aliás

Entrevista ao jornal A Tribuna de Santos (MAURÍCIO MARTINS)

 

A Tribuna – Quando falamos em depressão, o que há de novidade em pesquisas sobre a doença e quais as diferenças de sintomas em homens e mulheres? O que há de mais novo em tratamento?

Hoje falar de depressão é muito diferente do que já foi em décadas passadas. O preconceito a diagnósticos e doenças psíquicas é muito menor e com isso, o acesso a tratamento fica mais fácil. A ampliação dos métodos diagnósticos e do conhecimento médico sobre ela, facilitaram muito o entendimento e a aceitação da sociedade como

Entrevista a Revista Claudia

Gabriela Abreu: 
- Como elas podem aprender de novo a incluir isso na rotina, já que é um outro tempo, os códigos são outros, o que é preciso fazer? Algo bem prático. 


Primeiro se dar conta que há uma mudança real, que mesmo que o desejo existe em manter viva a memoria, a sensação de estar junto com a outra pessoa, isso não é mais verdade. A partir daí começa o tempo de luto, de término emocional, de despedida de uma fase de vida. Para algumas pessoas leva mais tempo, que aliás precisa ser

Talentosos, inteligentes e politicamente corretos, durante onze anos a atriz Gwyneth Paltrow e o cantor Chris Martin, da banda Coldplay, encarnaram o modelo de casal perfeito. E, no último dia 25 de março, eles se tornaram também referências de descasados bem resolvidos, depois que o blog da atriz, o Goop.com, publicou o post intitulado “Conscious Uncoupling”, termo que a imprensa brasileira traduziu como “separação consciente”.

No blog, a atriz anunciou: “É com o coração cheio de tristeza que decidimos nos separar. (…) Contudo, nós somos e sempre seremos uma família e, de muitas maneiras, estamos mais próximos do

Portal Uol – Jornalista Suzel Tunes
Entrevista concedida – 07/05/2014

O “gancho” da matéria é uma notícia, recente, de que dois atores americanos separaram-se. Eles utilizaram, para anunciar o fato, o termo “Conscious Uncoupling”, que acabou traduzido na imprensa brasileira por “Separação Consciente”. Pesquisei o termo e, mesmo na imprensa americana, não encontrei muitas referências. A ideia do casal é uma separação mais amigável, com guarda compartilhada, pelo que pude apurar até agora.
Portal Uol – Esse termo “separação consciente” ou similar é conhecido no Brasil? Ou, você percebe algum movimento, tendência ou esforço recente no sentido de

Conversando com o DR. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA: Preciso me desabafar. Após 25 anos de convivência, dois filhos, descobri que meu marido tem e teve diversas amantes, há pelo menos 15 anos. Sempre pensei que ele fosse honesto, homem de caráter. Por isso tolerava seus maus humores e distanciamento. Questionei–o, algumas vezes, se ele queria se separar ou se tinha outra. Tudo prontamente negado. Acredito que, como sempre fui independente e tomei conta dos meus negócios e dos dele também, ele acabou se acomodando nessa boa vida de fachada. Vivia comigo e saía para o motel com suas alunas,

Conversando com o DR. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA: Olá, me separei há 4 meses, tenho um filho de 1 ano. Meu ex adora a criança e desde que nos separamos e ele voltou para a casa dos pais, não conseguimos mais nem conversar, só rola brigas.

Eu o amo muito, mas mandei-o embora de casa por estresse e depois corri atrás… depois só piorou! Quero muito ele de volta, só que ele está de uma maneira tão fechada pra mim que já não sei por aonde caminhar.

O que devo fazer? Evitá-lo? Ou desistir da minha família?

A família

Conversando com o DR. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA: Adoro suas matérias e elas me ajudam em momentos de crise (rsrs.)

Gostaria de saber se um homem pode cair fora ao se sentir pressionado para casar. Tenho 20 anos e até uma semana atrás namorei um homem de 52 anos, que era separado há dois anos. Namoramos durante 10 meses. Viajamos muito… eu passava todos os finais de semana na casa dele e também dormia lá algumas vezes da semana.

Estávamos num ritmo bom até que minha mãe nos pressionou. Ela disse que ele só me queria como companheira de

Rita Trevisan e Louise Vernier – UOL – 11/01/2013

Um erro frequente das mães que se separam é deixar que os filhos passem a dormir com elas

É comum que a separação do casal tenha um grande impacto na vida dos filhos. Porém, algumas atitudes dos adultos podem agravar ainda mais a situação de desconforto que as crianças e jovens naturalmente experimentam.

O problema é que essa inversão de papeis pode prejudicar o desenvolvimento da criança ou do adolescente, que se encarrega de tarefas que, muitas vezes, não condizem com a sua

Emiliano Urbimr – Revista Alfa – 01/2013

Quais são os problemas que levam os homens à terapia. E aonde ela pode fazê-lo chegar.

Amor e Sexo

Separações, traições e insatisfação sexual: temas recorrentes na terapia

Nós temos um problema. Nós homens. Em algum ponto entre a invenção da pílula e da internet, o mundo masculino se tornou um lugar mais inóspito para se viver. Estamos perdidos em um limbo, no qual os modelos anteriores ficaram obsoletos e os novos ainda não foram definidos. Você não quer ser dono nem capacho

Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA Dr. Luiz, estou a ponto de me separar de um casamento de 18 anos. Temos dois filhos que estão se encaminhando regularmente e acho que tudo vai dar certo com eles. Mas minha esposa não se propõe a fazer nada que contribua comigo e com a família como um todo para termos melhores condições de vida. Não trabalha, é desregrada, tem uma série de vícios e atitudes que só a enfraquece e desvaloriza. O que leva uma mulher à inércia de dar desculpas pelo que ela não realiza, como se nada pudesse

Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA Dr. Luiz. Tenho 46 anos e estou divorciada há 5. Acho que o dinheiro foi responsável pela minha separação e pode trazer felicidade para o casal. Me sinto frustrada, deixei de realizar meus sonhos, não consegui construir um lar e vejo indiretamente que os problemas financeiros estão na base do fim do meu relacionamento?

RESPOSTA Se ele é responsável pela separação, se é a causa dela, é porque o projeto comum não se estabelecia a contento. O dinheiro é um dos combustíveis da relação e interfere mais ou menos na medida em que

Revista Lola – 02/2012 – Luciana Ackermann

“Todos estão machucados e precisam de cuidados” Luiz Cuschnir (psiquiatra, psicoterapeuta e supervisor do serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) diz que é bom lembrar: os filhos são a parte mais frágil de uma separação.

LOLA: Quais os principais – e universais – dramas de uma separação?

LUIZ CUSCHNIR: Em geral, as pessoas se casam para se sentir protegidas e gozar de certos confortos que o modelo tradicional de casamento promete. Quando elas se separam, além das frustrações pessoais,

UM Universo Masculino por Aryane Carraro

Voltar a ser solteiro é tentador, mas também tem suas dores de cabeça. Saiba como sobreviver à sua nova vida com nossas dezoito dicas – e aprenda com quem já passou pela experiência.

Até ontem, você era um homem é casado. Mas hoje não divide a mesma cama com aquela a quem se habituou a chamar de “minha mulher”. Bem-vindo ao time dos solteiros. Festas sem fim com os amigos, uma garota diferente a cada dia, vida sem sogra e a liberdade de poder assistir a seu programa preferido sem ter de ouvir dela,

Concedida ao – Diário da Região – S.J. do Rio Preto

Renata Fernandes: Bom, gostaria de saber porque o desafio em terminar uma relação é igual ou maior que o de se casar?

Luiz Cuschnir: Terminar um casamento, além do sonho e ideal que não é atingido, pode significar uma agressão, tanto para o outro da relação como para relações familiares ou sociais que invadem as pessoas. Como escrevo neste último livro “Os Bastidores do Amor” (ed. Alegro), as pessoas muitas vezes são invadidas de regras que acabam cumprindo,
mesmo sem o envolvimento amoroso.

Renata Fernandes: O senhor acredita

Entrevista concedida à Revista NOVA

Quando se está apaixonado, ou um envolvimento amoroso mais simples, tem-se a impressão de que iremos ficar com a pessoa para o resto da vida. Imagina-se o casamento, a casa, os filhos, os planos profissionais, e para os mais detalhistas até mesmo a raça do cachorro, a cor das paredes da casa, passeios que irão fazer juntos.

Porém, tempos depois, quando o casamento ou o namoro não dá certo, não se separa apenas da pessoa que está com você, mas também de todos sonhos e expectativas criadas a partir deste relacionamento.

Perdem-se os filhos, a

Revista da Folha por Debora Giannini – dezembro 2006

“Não conseguimos conversar, é só gritaria, diz ex.”

Como os diamantes, ex é para sempre. Mas, no segundo caso, mesmo a eternidade de uma vida pode ser uma maldição. Aquele homem com quem você compartilhou tempo e intimidade agora quer te ver pelas costas -ou nem assim. E a namorada para quem você, apaixonado, baixou a guarda, não hesita em tirar partido das fraquezas reveladas em momentos doces.

“Ele/ela virou outra pessoa” é o mantra padrão. Outro mantra comum nesses casos tem a ver com o “aprendizado” que as separações costumam

Salutia – CNN Brasil – por Álvaro Oliveira

A separação é hoje a principal causa de depressão nos homens. O brusco rompimento dos laços com a mulher e os filhos está levando os homens a procurarem com mais freqüência os consultórios psiquiátricos em São Paulo (Brasil).

A constatação é do psicólogo Luiz Cuschnir, do Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

“Nos últimos dois anos, as separações passaram a dividir com o desemprego, até então a maior origem das depressões masculinas, o espaço nos divãs”, afirmou o especialista.

“Em alguns períodos do ano