Entrevista concedida ao IG

Paloma: Quais os motivos, geralmente, que levam as mulheres hoje em dia a não quererem ter filhos, na sua opinião?

Luiz Cuschnir: Quando elas não querem, mas nem sempre é assim, tem a ver com a etapa da sua profissionalização. é mais difícil que seja em função do seu relacionamento específico, como imaginar que o homem com quem está se relacionado, não teria condições mínimas para ser pai. Não é por aí que vem a restrição. é inerente a ela própria, ao seu momento. Algumas vezes por advir de traumas individuais (família própria, medos de experiências

Entrevista concedida ao Jornal do Comércio – Recife

Cinthya Leite: Gostaria de saber como você analisa a situação, se realmente existe essa “nova mulher” e se, no futuro, a tendência é essa mesmo. Por que, agora, são elas quem fogem e não eles? Por que, agora, são eles que ficam aos nossos pés?

Luiz Cuschnir: Antes da revolução feminista que se concretizou aqui como um movimento na década de 80, as mulheres voltavam toda a sua vida para conseguirem se casar, ter filhos e serem uma boa dona de casa. A mulher que não conseguisse arranjar um marido era mal

Gisela Rao:

1) Por que existem mulheres que só atraem homens casados?

2) Como mudar esse padrão?

3) Mudando esse padrão é possível conquistar um relacionamento saudável com um homem disponível?

Luiz Cuschnir:

Algo que aparece em muitos lugares como uma constante pergunta e parece uma crença que vai se alastrando por aí. “Onde estão os homens disponíveis para namorar ou casar?” Ou “Não há homem na praça.”

Acreditando ou não, ocorrendo com cada mulher interessada diretamente nisso, vai-se tomando essa crença em realidade absoluta e muita coisa pode advir dela.

A mulher vai se acostumando a não acreditar mais

Concedida ao – Diário da Região – S.J. do Rio Preto

Renata Fernandes: Bom, gostaria de saber porque o desafio em terminar uma relação é igual ou maior que o de se casar?

Luiz Cuschnir: Terminar um casamento, além do sonho e ideal que não é atingido, pode significar uma agressão, tanto para o outro da relação como para relações familiares ou sociais que invadem as pessoas. Como escrevo neste último livro “Os Bastidores do Amor” (ed. Alegro), as pessoas muitas vezes são invadidas de regras que acabam cumprindo,
mesmo sem o envolvimento amoroso.

Renata Fernandes: O senhor acredita

Entrevista concedida à Astral – Vivian Garcia – 06/2011

Vivian Garcia: De acordo com os seus conhecimentos, é verdade que, atualmente, os homens querem mais compromisso? Por que?

Luiz Cuschnir: Na verdade hoje os homens estão mais autênticos, mais abertos e também mais seguros de expor o que querem em um relacionamento. Homens são mais claros para si mesmos, naquilo que querem, ou seja, às vezes querem um relacionamento para se testar, outras vezes para ver onde estão pisando e quando querem um relacionamento sério, vão, sim, se dedicar para conseguir e manter.

Vivian Garcia: Eles têm dificuldade de se

Entrevista concedida à Revista NOVA – Dagmar Cerpa – junho/2011

Ele diz Ela entende: O que ele quis dizer “Sua amiga é bem bonita.” “Quero traçar sua amiga. Nunca me deixe sozinho com ela, porque, se me der mole, não me responsabilizo.” “Estou aqui com você e te escolho, apesar disso. Mas é importante que você saiba que também olho e comparo. Esteja sempre atenta para a parte estética que é importante para mim”. “O futebol de domingo (não importa se ele fala da pelada com os amigos ou do jogo transmitido pela TV) é sagrado para mim.” “Você não

Entrevista concedida à Revista NOVA – junho/2011

Isabela Leal: O que é preciso saber/ perguntar sobre o outro para ir morar sob o mesmo teto?

Luiz Cuschnir: Para morar junto há a necessidade de haver bem mais que só o carinho ou o amor pelo outro. Saber como são os hábitos diários (uso da casa em geral, como cozinha, banheiro, quarto) dão uma idéia de como vai se instalar a rotina. As noções de higiene e o respeito ao outro nesse ítem, dão muitas dicas de como será o convívio. Os dados econômicos que sustentarão esta casa precisam ficar claros. Tudo

Entrevista concedida à Mariana Teodoro – site Abílio Diniz – 09/06/2011

Mariana Teodoro: Dr. Luiz, em tempos onde é comum encontrarmos relacionamentos instáveis e sexo sem compromisso, qual a importância do afeto e da cumplicidade de um namoro estável?

Luiz Cuschnir: A manutenção de um relacionamento em longo prazo e a possibilidade de dedicação a uma só pessoa cria um vínculo afetivo mais profundo. A dependência criada entre os dois dá a sensação de companhia e um seguimento de uma vida em comum que indica um específico plano de vida juntos ou complementares. É uma vivência que integra a vida

Guia da Semana – Leonardo Filomeno – maio/2011

Emocional

Guia da Semana: Quais as principais dificuldades que um homem que acabou um relacionamento passa?

Luiz Cuschnir: As dificuldades são correspondentes ao nível de envolvimento e principalmente ao tempo de duração de um relacionamento, especialmente se for algo mais estruturado como um casamento ou estar morando com alguém etc. Divide hoje, com o desemprego, os motivos principais para a depressão masculina. Para o homem, pesa muito o desmanchar a família e perder o convívio constante com os filhos. Também o final do casamento é o fim do papel de provedor, fim

Uma história dos seu encontros e diferenças.

Esta obra está baseada em estudos de conflitos na relação dos gêneros masculino e feminino, e não tem a pretensão de criar a fórmula do amor eterno nem quer ser um guia de como salvar um casamento. Quer apenas que os dois sexos consigam conviver em harmonia, respeitando e admirando um ao outro.

Neste livro Luiz Cuschnir, um dos mais respeitados psiquiatras e psicoterapeutas brasileiros, mostra de forma romanceada como andam os relacionamentos entre homens e mulheres neste início de século XXI. Na obra, Cuschnir une ficção e realidade, através das experiências de

Revista Bem-Estar por Renata Fernandes – agosto/2008

Os diversos aspectos da mulher a partir dos novos paradigmas da essência feminina.

Entre as conclusões do especialista está a de que a carreira e/ou interesses pessoais tendem a alimentar a identidade feminina, pois sem esses alimentos a mulher não consegue suprir a relação conjugal. “Já atendi e acompanhei tanto processos que puderam ser revertidos, como outros que chegaram a desvalorizar a mulher e as levaram a diferentes patologias físicas ou psíquicas”, afirma. O psicoterapeuta alerta que tudo o que é feito só em função do marido, por exemplo, que não tenha repercussão

Kalunga Cotidiano – maio/2007

Se há muitos que já decretaram o fim do casamento, outros tantos fazem filas às portas das igrejas e cartórios em busca de cerimônias com pompa e circunstância.

Casamento no Brasil, hoje em dia, pode ter data de validade, mas ainda está muito longe de ser um negócio falido. Dados do Registro Civil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dão conta de que em 2004 foi batido um recorde de uniões oficiais: 806.968, ou 7,7% a mais do que em 2003. Até então, o maior índice havia sido registrado em 1999: 788 mil. Já

Revista da Folha por Debora Giannini – dezembro 2006

“Não conseguimos conversar, é só gritaria, diz ex.”

Como os diamantes, ex é para sempre. Mas, no segundo caso, mesmo a eternidade de uma vida pode ser uma maldição. Aquele homem com quem você compartilhou tempo e intimidade agora quer te ver pelas costas -ou nem assim. E a namorada para quem você, apaixonado, baixou a guarda, não hesita em tirar partido das fraquezas reveladas em momentos doces.

“Ele/ela virou outra pessoa” é o mantra padrão. Outro mantra comum nesses casos tem a ver com o “aprendizado” que as separações costumam

Ouse! – por Simone Serra- setembro/2006

(Quase) tudo o que você sabe sobre eles está errado. Conheça agora o Novo manual de comportamento dos homens. Será que os rapazes são mesmo como as mulheres imaginam? Não necessariamente. É hora de rever certos conceitos e descobrir quais são verdadeiros, aqueles que estão errados e os muitos que, com certeza, se tornaram ultrapassados

1. Homens só pensam em sexo – + ou –

Não do jeito que você acredita. “Esse é um tema que os preocupa muito, mas nem sempre está ligado somente ao prazer ou á falsa idéia de que ele

“Descobrir que foi traído desestabiliza o homem em sua característica mais íntima, a virilidade. Sua identidade masculina é ferida. Isso é algo muito profundo. Já as mulheres se sentem atingidas em seu papel social, em como vão ter de lidar com aquilo socialmente, o que também é um pesadelo. Posso garantir que o impacto do fim de um casamento sólido devido a uma traição corriqueira tem um poder destrutivo dez vezes pior do que a traição em si. Um caso não deve e não pode ter esse poder.”

Veja On-line – 13 de outubro de 2004

“As pessoas casam por motivos religiosos, financeiros ou afetivos. Mas acabam traindo por motivos sexuais. A traição revela uma instabilidade emocional e geralmente é uma atitude circunstancial. é muito superficial dizer que a traição é consequência de um casamento que vai mal. Tem que se estudar a fundo quem é o traidor, a história afetiva dessa pessoa no passado, se foi ou é volúvel.”

Voce SA – março 2003 – Luiz Cuschnir

Faz mais de vinte anos que o psiquiatra e psicoterapeuta paulista Luiz Cuschnir se dedica ao estudo da identidade masculina e feminina. Depois desse tempo todo ele certamente tem know-how para dizer com uma certa precisão (na medida do possível, já que estamos falando de relações humanas) como o casamento pode afetar a carreira e vice-versa. Aqui, ele selecionou alguns fatos marcantes na vida do casal e diz como homens e mulheres costumam reagir a eles.

Nascimento dos filhos

A mulher se fragiliza porque se sente dividida entre os papéis de mãe

Isto É Gente – março 2003.

Após a euforia com medicamentos contra impotência, hoje muitos homens de várias idades até adiam o ato sexual se não dispõem dos comprimidos na hora “h”.

É fácil ouvir histórias bem-humoradas de homens que têm nos famosos comprimidos do Viagra um divisor de águas da vida sexual. Sem dúvida, o remédio e seus atuais concorrentes (Cialis e Levitra) são donos de mérito indiscutível como arsenal para homens com problemas de ereção sexual. Mas vem aí o lado negro da história. é alta a incidência de homens inseguros e dependentes dessas pílulas. E justo elas,

Folha de São Paulo – janeiro/2002

A chamada crise da masculinidade, antes restrita à intimidade de cada homem, tornou-se pública nos últimos dez anos. Dezenas de estudos de antropólogos, sociólogos e psiquiatras chamaram a atenção para a condição de inferioridade do sexo masculino.

Esses textos têm como referência conquistas feministas e avanços da ciência, como a reprodução “in vitro”.

Os pesquisadores concluíram que o homem contemporâneo está mais deprimido, acuado e sem identidade social em comparação com seus antepassados.

Cada vez mais presentes em todos os campos do cotidiano produtivo, as mulheres hoje não precisam dos homens para funções primordiais

Páginas Amarelas de VEJA por Juliana de Mari- abril/2000

Psiquiatra diz que os homens estão em dúvida sobre o papel masculino e não sabem mais como lidar com as mulheres.

O homem é o sexo frágil. Está obcecado pelo trabalho e assustado com a obrigação de dar prazer à mulher

O psiquiatra paulistano Luiz Cuschnir especializou-se num autêntico vespeiro: a guerra dos sexos. Depois de vinte anos de trabalho, sua conclusão é que os homens se tornaram o sexo frágil. São eles que estão à beira de um ataque de nervos, atordoados com a revoada feminista, infelizes e vulneráveis. Nem