– Gostaria que destacasse três generalizações que normalmente escutamos sobre as mulheres e desmistificasse cada uma delas separadamente, por favor. Por que elas são afirmações equivocadas?

1- Mulheres são frágeis e delicadas: esta talvez seja a generalização mais comum e discutida. Uma mulher pode ser sensível, cuidadosa, atenciosa e amorosa mas se manifestar sem tanta delicadeza e muito menos ser delicada. É preciso entender a forma de demonstrar a sensibilidade de maneira individual, nem sempre na delicadeza está o lado sensível de uma mulher.  Falo muito sobre o “poder” feminino residir justamente nos aspectos relacionados a sua identidade como tal no meu livro “Como

O número de divórcios cresce a cada ano no mundo, e o Brasil acompanha esta estatística. As pessoas se casam menos, e o casamento passa a ser visto como ultrapassado. Usando como base a experiência que adquiriu ao resgatar inúmeros relacionamentos de situações de crise, Dr. Luiz Cuschnir propõe uma nova perspectiva para a união matrimonial. Levando em consideração as mudanças de rotina da vida contemporânea, ele apresenta uma maneira mais atual de enxergar o casamento e demonstra que é possível mantê-lo saudável, mesmo em tempos de grande individualismo. Ainda vale a pena é um verdadeiro manual

    Entrevista na Tribuna Judaica (Joel Rechtman)

Luiz Cuschnir diz que é preciso tolerância e empenho para construir o Shalom Bait

Luiz Cuschnir tem mais de 35 anos de experiência como psiquiatra e psicoterapeuta. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, graduado pela Faculdade de Medicina da USP e especializado em psicodrama, ele é percursor no Brasil do Gender Group, que reúne grupos masculinos e femininos em vivências e debates sobre o que é ser homem ou mulher nos dias de hoje, quando há uma mudança de paradigma no papel de cada um dentro da sociedade e da família.

Nesta

ENTREVISTA A REVISTA CLAUDIA (Gabriela Abreu) 


 

CLAUDIA – Como elas podem aprender de novo a incluir isso na rotina, já que é um outro tempo, os códigos são outros, o que é preciso fazer? Algo bem prático. 


Primeiro se dar conta que há uma mudança real, que mesmo que o desejo existe em manter viva a memoria, a sensação de estar junto com a outra pessoa, isso não é mais verdade. A partir daí começa o tempo de luto, de término emocional, de despedida de uma fase de vida. Para algumas pessoas leva mais tempo, que aliás

Entrevista ao jornal A Tribuna de Santos (MAURÍCIO MARTINS)

 

A Tribuna – Quando falamos em depressão, o que há de novidade em pesquisas sobre a doença e quais as diferenças de sintomas em homens e mulheres? O que há de mais novo em tratamento?

Hoje falar de depressão é muito diferente do que já foi em décadas passadas. O preconceito a diagnósticos e doenças psíquicas é muito menor e com isso, o acesso a tratamento fica mais fácil. A ampliação dos métodos diagnósticos e do conhecimento médico sobre ela, facilitaram muito o entendimento e a aceitação da sociedade como

Entrevista a Revista Claudia

Gabriela Abreu: 
- Como elas podem aprender de novo a incluir isso na rotina, já que é um outro tempo, os códigos são outros, o que é preciso fazer? Algo bem prático. 


Primeiro se dar conta que há uma mudança real, que mesmo que o desejo existe em manter viva a memoria, a sensação de estar junto com a outra pessoa, isso não é mais verdade. A partir daí começa o tempo de luto, de término emocional, de despedida de uma fase de vida. Para algumas pessoas leva mais tempo, que aliás precisa ser

Daniela Venerando

Em 15 de julho comemora-se o Dia do Homem no Brasil —celebrado internacionalmente em 19 de novembro. Por aqui, a data foi proposta pela Ordem Nacional dos Escritores, em 1992, com o objetivo principal de lembrar dos cuidados com a saúde do homem. Também foi instituída para discutir a igualdade entre os gêneros masculino e feminino e o paradigma do homem contemporâneo, que já não segue o mesmo padrão comportamental do século passado. Para trazer à tona essas mudanças, conversamos com o psiquiatra Luiz Cuschnir, autor dos livros ‘Por Dentro da Cabeça dos Homens’ (Editora Planeta) e ‘Ainda

Revista VIP – Cláudia de Castro Lima – março/2014

PESQUISA MOSTRA COMO MULHERES VEEM OS CARAS ATUALMENTE. E NÃO É NADA BOM

Mais grosseiros. E também mais egoístas. É assim que a mulherada vê os homens de hoje. E os aspectos negativos não param por aí. Elas também acham que o homem atual está menos educado e as respeita menos. Esse cenário desolador é parte do resultado de um estudo encomendado pela Procter & Gamble aos instituto de pesquisa Ilumeo para o lançamento no Brasil dos desodorantes Old Spice, para o qual foram ouvidos

Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA: Meu nome é Cristiane e venho lendo muito sobre seu trabalho, principalmente relacionado às crises dos homens. Realmente é incrível admitir que os homens sabem mais sobre as mulheres do que o contrário.

Estou tendo um problema muito sério com meu noivo. Ele tem 36 anos, e morava em uma cidade chamada I. S.. Durante muitos anos ele vem tentando sair para poder trabalhar com o que gosta realmente. Recentemente ele se mudou para São Paulo e está trabalhando finalmente com o que gosta. Ele é jornalista e vem de uma

Site Abílio Diniz– Nancy Campos – maio/2013

Para corrigir os próprios defeitos é preciso primeiramente aceitá-los, por meio do autoconhecimento, da reflexão e das críticas alheias, segundo o psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir.
Idealizador e coordenador do GENDER GROUP do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo e do IDEN (Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher), o especialista defende que para nos aprimorarmos devemos abraçar todos os aspectos do nosso ser e, assim, trazer à tona o melhor de nós. Confira a entrevista:

Pergunta: Qual o

Revista Villa Mariana – 05/2013

Felicidade, amor, trabalho e, talvez o mais importante, liberdade. Como homens e mulheres se satisfazem individualmente e como se relacionam no mundo de hoje? Você sabe?

Conversamos com o doutor Luiz Cuschnir, médico psiquiatra e um dos mais respeitados especialistas brasileiros quando o tema são homens, mulheres, casais e família. Mestre em Psiquiatria pela USP e especializado em Psicodrama em São Paulo, na Argentina e Estados Unidos, Cuschnir é autor de nove livros, consultor de diversos veículos da grande mídia, idealizador e coordenador do Gender Group® do Instituto de

Patricia Taufer – Jornal da Globo – 12/01/2013

Em cinco anos, consumo de cosméticos para homens cresceu 163%. Brasileiros já gastam, juntos, US$ 4 bilhões por ano.

De olho em um mercado que não para de crescer, a indústria dos cosméticos está lançando produtos só para homens.

Há dez anos, o consultor Alexandre Moura vende produtos de beleza. A clientela era só de mulheres. Hoje, 30% do faturamento vêm graças aos homens. Em cinco anos, o consumo de cosméticos para homens cresceu 163% no país. Os brasileiros já gastam, juntos, US$ 4

Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA Como você vê o homem moderno? Parece que vivo em um mundo muito diferente do que fui educada e ao mesmo tempo, para eu me relacionar quero homens que estejam atualizados à minha condição de uma mulher ativa e bem sucedida. Conte um pouco como foram os seus estudos a respeito desse assunto e como você os vê atualmente.

RESPOSTA As transformações masculinas inicialmente vieram a reboque do Feminismo com a mulher se posicionando diferentemente do que ocorria nas décadas anteriores. A insatisfação e o desconforto masculino tomam lugar para surgir o que denominei

Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA Meus filhos estudam em uma escola que segue os preceitos religiosos que temos, mas, por outro lado, há comportamentos que nos incomodam muito como casal responsável pela educação dos nossos filhos. Parece que ir para a Disney e ter os últimos jogos de computador é uma maneira deles fazerem parte da turma. Como fazer para que os filhos não sejam seduzidos pelos “bombardeios” desses valores e das propagandas na TV, revistas, sites, etc.? Me contam que na escola, muitos jovens são discriminados ou excluídos dos grupos por não terem o último modelo

Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen

PERGUNTA Dr. Luiz. Venho de uma família com poucos recursos. Meus pais sempre trabalharam em uma confecção que serviu para me assegurar um educação boa, mas falta para mim muita orientação em como ser um homem que possa acompanhar o que as mulheres estão querendo hoje. Como?

RESPOSTA Acredito em transformação e em desenvolvimento pessoal, senão não poderia ser um psicoterapeuta. Já acompanhei homens que aprenderam uns com outros um jeito de ser e puderam aplicar isso numa complementação melhor e atender as necessidades da sua companheira. Mas isso demanda um trabalho de empenho

Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen 

PERGUNTA Eu me considero uma mulher interessante e moderna, sou independente e bem sucedida profissionalmente, mas tenho mais relacionamentos fugazes do que namoros sérios. Muita gente diz que isso acontece porque sou liberal sexualmente. Depois de tantas mudanças na sociedade, ainda existe tempo certo para se transar pela primeira vez com um homem?

RESPOSTA Tudo na vida exige adequação e momentos íntimos vão demandar muito mais. Quando você começa a conhecer uma pessoa, ela é nova para você e você para ela. Esse cara não sabe quem é você, o que você pensa realmente,

Concedida a Mauro Silveira – Revista Época – 07/10/2011

Revista Época: Dr. Cuschnir: o dinheiro tem significados diferentes para o homem e para a mulher? Em caso positivo, por que?

Luiz Cuschnir: Não dá para se dizer que há uma grande diferença como um todo. Particularizar somente pelo gênero seria uma generalização perigosa. Poderíamos indicar algumas tendências que se verificam mais com um ou com outro. Para os homens, a compra de bens materiais como patrimônio ou carro, tem a característica do masculino assim como para mulheres roupas ou jóias indicam o feminino. Ambos hoje em dia pensam em segurança

Homens e mulheres não conseguem viver separados, no entanto, o relacionamento entre os dois sexos é permeado por conflitos. Isso porque, os homens vivem em um mundo com costumes e hábitos próprios, totalmente diferentes do das mulheres. Mas já é hora de dos dois sexos viverem no mesmo planeta.

Jovem Pan Onlime

Diário da Região SJ do Rio Preto por Fabiano Ferreira Angelo –  março/2003 – Trecho da reportagem

Que o comportamento da mulher está mudando todo mundo já sabe. Hoje elas estudam, têm o próprio dinheiro, não dependem de um parceiro para ter vida social intensa e, quando querem, partem para a produção independente para ter um filho. O que muitos ainda não percebem é que, mais do que transformações isoladas, atitudes como estas exercem influência direta na formação de novas famílias, colocando em xeque padrões de relacionamento vividos até então. Se antes a mulher buscava um

“Os homens estão perdidos diante das mudanças sociais e do espaço conquistado pela mulher. Porém, a realidade que se apresenta hoje, é que tanto homens quanto mulheres já não dispõem de um padrão a seguir, como ocorria no século passado, e isto os têm levado a parecer náufragos em meio ao oceano. Hoje, o homem compreende melhor a mulher do que vice-versa. Também já é consenso que o homem, dada a sua nova realidade, tem aprendido a conviver melhor com os filhos. Os casamentos têm se encurtado em virtude de vários fatores que vêm fragilizando os vínculos conjugais, diferentemente do

“A mudança nos paradigmas causou um forte abalo no homem. Situações como morte do cônjuge, divórcio e demissão, há cerca de 30 anos, eram as que mais o abalavam; hoje não há muita diferença e sim uma inversão na ordem dos transtornos no que mais o desespera. Atualmente, o homem em geral ainda se sente frágil diante da separação e do desemprego, mas tem se pautado pela mulher, que é muito mais flexível. Isto porque já não pode mais se pautar pelo sexo ou apenas pelo papel de provedor. é preciso abrir os horizontes, pois não só a mulher, mas

“Os homens se tornaram o sexo frágil. Enquanto isso, as mulheres estão cada vez mais egoístas, autocentradas, voltadas para obter sucesso, poder e satisfação. Essa atitude se deve ao fato de elas estarem mais fortalecidas socialmente, economicamente e profissionalmente.”

Nexus – 10 de outubro de 2001