Entrevista concedida à revista NOVA
Tipos de homem com os quais se pode deparar quando sai para paquerar
– como lidar com esse homem?
– o que fazer para conquistá-lo/seduzi-lo?
– o que evitar fazer para não afastá-lo?
– quais os prós e contras de cada tipo?
Laura Muller: O tipo A, de aventureiro: super extrovertido, adora festas, baladas, viagens, aventuras, mil programas. Gosta de viver com muita adrenalina em tudo o que faz. Para acompanhá-lo, a mulher precisa estar disposta a topas programas malucos, sem grandes programações. A palavra-chave é diversão. E esponaneidade.
Luiz Cuschnir: Conviver com este implica em também ter muito preparo físico, emocional, desenvoltura social, disponibilidade de tempo (quem sabe de dinheiro), profissionalmente livre para poder acompanhá-lo. Não dá para viver tímida, introvertida, gorda, silenciosa, reflexiva, ligada em novela e filme em casa a dois. Conquistá-lo é se divertir em tudo, animar-se em cada uma dessas atividades, dar adeus a mau-humor, TPM, insônia, sono excessivo, problemas pessoais, familiares etc. ânimo é palavra-chave, da hora que levanta a que vai dormir.
Evitar compartilhar tudo o que é desagradável na vida, nos relacionamentos, doenças etc. Não trazer a cada momento seus conflitos familiares, histórias desgraçadas pessoais ou dos outros. Isso não o entretém, acreditem! Não se prender ao já combinado, à agenda de família, ao já combinado com amigos. Ele é mais ele e os programas que ele adora. Adrenalina vicia…
Ficar pouco sozinhos, dará a ele a sensação que ele tanto precisa. Nunca estar longos períodos a sós para compartilhar intimidades. Ela não será prioridade em quase tudo, nem centro das atenções entre os amigos nem pode brilhar muito portanto não adianta fazer o tipo emburrada que só vai atrasá-lo para ele correr atrás da próxima aventura.
É muito bom ter alguém assim tão esportivo, disposto, sempre alerta para novidades e aventuras, conhecendo muita gente. Este estilo pode dar certo na vida em geral, por ser uma pessoa bem relacionada, sem muito medo de muita coisa.
Para quem quer sossego, é pouco recomendável. Ele não é a melhor companhia para quem é muito romântica, e gosta do tête-a-tête. Ele está para o mundo e não para ela, que pode ser até uma boa companheira, mas ela nunca vai ser princesa.
Laura Muller: O tipo N, de novo homem. Super bacana, é o sonho de toda mulher. Divide as tarefas de casa (lava a louça, faz o supermercado e cozinha), mas às vezes, de tão sensível, enjoa.
Luiz Cuschnir: Estar atenta que ele pode guardar o que não gosta então é preciso se desenvolver na percepção e o conhecer além das palavras. Tende a ser um homem mais quieto em certas fases e além de enjoar, também pode ser destituída por ele ir embora sem ela perceber. Ele vai notar e anotar todas as pisadas de bola que ela dar.
Ser dedicada também a ele e às coisas da casa. Descobrir sempre e manter atividades que complementem ou até completem o que ele já sabe fazer (e faz). Ser mágica em trazer algo para o convívio demonstrando que é feminina com sensibilidade para mantê-lo forte no papel masculino.
Não reclamar que a vida é dura, que fazer as tarefas de casa são intoleráveis, bagunça na casa ou finanças domésticas, geladeira vazia, incompetência na administração domésticas, grosserias no trato pessoal, não se desenvolver psicologicamente (terapia) podem gerar muita incompatibilidade.
Como é o sonho (ou pelo menos pronunciado), a satisfação de ter este companheiro estará presente para que ela aproveite esta companhia para aprender sempre como é o compartilhar das responsabilidades e dos prazeres de ter um lar e uma conjugalidade participativa. Não vai sentir-se explorada, nem incompreendida se tiver problemas a resolve, sejam psicológicos ou concretos.
Não vai poder colocar a culpa da sua incompetência em lidar com a casa no excesso ou desagrado das atividades rotineiras. Vai ter que saber dosar muito bem tudo para não cair do cavalo quando a sorte grande que parecia eterna vier trazendo a notícia que ela não conseguiu sobressair entre todas outras que ele já experimentou.
Laura Muller: O tipo K, de kit completo. Apesar de jovem, ele tem ex-mulher e filho. Problemas (Tipo K-): a divisão do tempo e a mudança de programas (às vezes a moça vai ter que passar o sábado à noite vendo Os Incríveis com o pequeno e o namorado). Lado bom: (Tipo K+) grandes chances de ele ser mais maduro que os simplesmente solteiros da mesma idade, que não viveram a história toda.
Luiz Cuschnir: Nunca tentar tirar tudo o que ele ainda não lhe contou: há coisas que cada um prefere guardar, como mágoas da vida anterior. Também demonstrar interesse quando ele quiser falar dessas coisas sempre percebendo que interrogá-lo excessivamente é ruim, mas ficar quieta sem fazer nenhuma pergunta pode induzir a ele imaginar sendo pesado ou ela desinteressada.
Preparar um campo para o K fazer parte da vida dos dois SEM CULPÁ-LO, de preferência livrando ele da culpa explicitamente. Elogiá-lo em quanto ele dá conta do recado (tomar cuidado para não ser falsa que ele percebe bem este jogo).
Presenteá-lo também é presentear os filhos. Torná-lo dependente emocionalmente dela(ele precisar dela para a vida dele) é se dispor a ajudá-lo cuidar de todos esses problemas e até dispor-se a cuidar de coisas sem ele, para aliviá-lo.
Não querer se impor para ele, ou para os filhos, mesmo que não seja do tipo madrasta, mas querer interferir nas rotinas, educação e saber que muitas vezes o ficar quieta é “ouro” puro. Aproveitar as brechas para dar-lhe muito carinho, em palavras, gestos, aconchego e tolerância.
Não falar mal da mulher, ou do jeito que ele trata os assuntos de filhos, divórcio, compromissos com a ex. Não declará-lo incompetente para com a Justiça “supercompetente” do país, nem forçá-lo a tomar atitudes ais beligerantes que as que já toma. Nem mostrar a ele como ele é machista, perverso, ou incapaz em outras situações que os problemas K parecem ameaçá-lo.
é mais maduro em muito aspectos e está pronto para ter com ela uma vida mais realista. Já dá para perceber e não se enganar quando ele for pai dos dela também. Ele sabe o que é uma casa, como rola a rotina, como organizar uma série de tarefas do dia-a-dia. Ele vai manter muitos dos hábitos e vícios, portanto já se tem uma visão dos pepinos que vai encontrar, e assim vai poder experimentar se tolera ou não.
Imaginar que é a prioridade e a rainha da cocada preta sempre, é viajar na maiô. Ele sempre estará com o trauma bem visível, claro correndo o risco de ser comparada e perder em algumas coisas pelo menos. Uma parte do mundo dele tem lembranças indeléveis, que o tornam impossível de satisfazê-lo para as mais onipotentes.
Laura Muller: O tipo T, de tiozinho. Normalmente tem mais de 40, é separado ou solteiro convicto. Vai para a balada, freqüenta a academia e adora exibir a tatuagem que acabou de fazer. Lado bom: é experiente, gentil, cavalheiro. Lado ruim: talvez tenha menos energia e outras referências de diversão?
Luiz Cuschnir: Seria sempre bom poder acompanhá-lo nesses lugares, balada, academia e aceitar sem criticas às tatuagens, narcisismos, relacionamentos sociais às vezes bem discrepantes dos valores dela. Deixá-lo um pouco mais sozinho para ele poder manter-se livre e poder curtir os hábitos desejáveis e indesejáveis. Valorizar esses aspectos positivos e esquecer dos negativos, sem insistir exaustivamente em transforma-lo para o seu ideal de homem.
Estar disponível para quando ele estiver no “mood” de levá-la em alguma atividade que ele se sinta bem, animado ou sonhando em realizar. Mostrar que não está vinculada a nenhum estrato social, econômico, cultural que a impeça de participar da vida que ele já montou até agora.
Variar um pouco de padrão, com surpresas que possam divertí-lo e estimulá-lo, sempre tomando como base que não é nenhuma imposição, nem faze-lo se sentir culpado de não ser da tribo dela.
Forçá-lo a participar de eventos que não tem nada a ver com ele “para ele ir se acostumando”. Expô-lo em situações que ele se sinta “o velho”, até porque pelo jeito ele não quer de jeito nenhum ser lembrado disso… Ao mesmo tempo, ter a noção do que é estar com alguém mais maduro, que já viveu muita coisa, esconde atrás das máscaras outras tantas, e que algumas sutilmente podem propiciar um mundo novo para ele. Ele nunca quer discutir, quem sabe conversar, e precisa ser sempre de uma maneira “light”, nada de “papo de patrão”.
Se a idéia é não precisar ter filhos, relacionamentos tradicionais, morar junto, ser protegida 24 hs por dia, ele é ótimo. Quem sabe ele não vai atrapalhá-la nos projetos profissionais ou da manutenção de um corpo de solteira. Ele não é largado por fazer ginástica, não tem todos os preconceitos dos mais velhos e é uma boa companhia para participar dos sociais que freqüenta. Tem um padrão de educação que ao menos não o coloca no lugar de machão ou agressivo grosseiro.
Tem limites em várias situações, não procurará sair deste patamar aonde se encontra, nem profissional, nem social e provavelmente nem familiar. Os limites de energia ou de diversão podem tornar tudo muito previsível depois de algum tempo. Riscos de aparecerem ou parecerem manias repetitivas.
Laura Muller: O tipo V, de vaidoso. é o metrossexual, mas aquele do extremo, que usa cueca Diesel. Esse tipo é menos comum que a versão mais light, vaidoso porém classe média. Está cheio de rapazes que trabalham em escritório, são assistentes e fazem luzes no cabelo. São eles que estão próximos da massa de leitoras e não o que compra creme Dior. Como lidar com esse tipo? Do que ele gosta? O que o atrai? O que o afasta?
Luiz Cuschnir: Os versão Diesel exigem alta performance socioeconômica. Não admitem mulher fora da moda, ignorante em Daslu, Shopping Iguatemi e Oscar Freire. Vão olhar todos os detalhes dela, desde cuidados estéticos até qualquer lingerie furada, esgarçada ou descosturada. Os classe média podem não ser tão críticos com elas mas sempre estarão esperando uma certa dose de sofisticação, mesmo que seja com réplicas. Acompanhar os dois é ter tempo, como por exemplo se estiver na moda as botas com mil botões ou horas de cabeleireiro, tempo a ser dedicado a se produzir.
Demonstrar que gosta dessa vaidade toda, sem ser repetitiva ou sem outros assuntos. De vez em quando soltar algumas informações que facilitem a vida dele de se cuidar. Também deles poderem freqüentar lugares in, já que não adianta nada se preparar e não ter aonde se achar.
Não fazer críticas tipo políticas sociocomunitárias, engajamentos partidários tendendo à esquerda etc. Estar sempre atenta que por detrás desta vaidade, desta máscara superficial há um homem que está com ela para ter algo mais profundo também. Então ser também hábil para descobrí-lo na intimidade, deixando aparecer os demais aspectos para poderem respirar dentro do relacionamento, sabendo que há uma obrigação interna dele se mostrar sempre melhor do que está dentro. Aliviá-lo mas não tentar demovê-lo deste comportamento.
Será também sempre alguém que se cuida, nem sempre tão intensamente como os malhados de academia mas ele tem um olhar para si e não vai aparecer destruído. Dará um status no social próximo, dando sempre uma impressão de melhor situação econômica e profissional. Deverá ter uma dose grande de ambição, que se dirigida corretamente vai crescer, que atrae muito nas mulheres que querem um homem de sucesso.
Pode virar um blefe, dar golpes econômicos em si mesmo ou nos outros, virar uma caricatura para os familiares e amigos próximos. Pode preferir gastar dinheiro em compras do que em fazer terapia ou um curso que vai desenvolvê-lo pessoalmente ou profissionalmente.
Laura Muller: O tipo S, de supervanguarda: ele é moderno, usa marcas de roupa underground, piercing, cabelo colorido e no fundo a gente desconfia que é bissexual. O que fazer? Como descobrir? Vale embarcar ou não?
Luiz Cuschnir: Tem muita coisa exagerada em como se veste, se enfeita e se transforma. Acompanhá-lo pode ser fazer parte da tribo que ele se parece, senão pode parecer muito discrepante e desarmônico. Devem ter mais outros movimentos que irão identificando o que está por detrás destas fantasias. Podem estar presentes hábitos como álcool, drogas e sexo nem sempre tradicionais que podem chocá-las. Algumas adições permitem uma liberação maior de comportamentos como a bissexualidade. Na vigência desta atração pelo diferente, faz parte da trama também não ter muito compromisso com o tradicionalmente esperado como monogamias ou heterossexualidade. Embarcar com uma certa cautela, sem atitudes policialescas, preconceituosas.
Buscá-lo nos aspectos saudáveis ou mais estruturados podem trazer a tona a alta autoestima, valorizando o que ele tem de bom essencialmente, na sua estrutura emocional e intelectual. Ser próxima afetivamente, manter-se isenta de avaliações de conduta até que a relação se estabeleça com segurança. Com isso vão aparecendo os sinais de segurança pessoal dele e aí ir ajudando-o a não ficar tão dependente dos adereços.
Não ir direto à cobranças sejam sexuais ou sociais. Não trazer a tona fofocas, como um meio de devassá-lo ou inquerí-lo. Ele vai se mostrando como der e puder. Evitar comentários críticos sobre os outros que possam ser um espelho da própria crítica dela. Se quiser embarcar nessa liberdade de passado e presente, quem sabe de futuro, buscar a confiança mútua para assegurar a fidelidade possível.
Nada muito mais do que é aparente será exigido dela isso serve para as que querem viver este tipo de enredo na vida. Se não há exigências ou expectativas outras, estar com este tipo de companheiro traz um certa tranqüilidade. Também ela não vai ser exigida em altas performances, sejam sociais, profissionais ou familiares. Para quem quer viver na liberdade de preconceitos é uma boa receita.
Não dá para esperar uma alta performance profissional, do ponto de vista de ascensão em carreiras muito tradicionais. Isso também repercute socialmente, quando não economicamente, salvo algumas exceções. Os atributos para grandes responsabilidades familiares fica em suspenso, podendo ser uma roubada para quem quer uma vida mais quadradinha em termos familiares.
Laura Muller: O tipo M(BA): cada vez mais os caras fazem sucesso cedo e viram meio neuróticos com a carreira, fazem MBA, tem que falar 5 línguas… tem pouco tempo para relacionamentos… mas são vistos como bons partidos. Mamãe e papai gostam dele e incentivam o namoro.
Luiz Cuschnir: Tentar perceber o mais rápido possível se ele deseja(de verdade) a mulher independente e super dedicada a própria carreira, ou se é do tipo que desejaria alguém que soubesse bem como lidar de uma casa e família para ele poder seguir o seu ímpeto de conquistar tudo e todos que vierem na sua frente do ponto de vista profissional. Depois estar bem com vários idiomas também, para poder ser uma companhia para receber com ele e também viajar. Estar super bem arrumada, nada de recebê-lo tipo agasalho, para ele não imaginar que vai chegr em casa um dia e vai encontrá-la de pijama para ficar mais à vontade: depois dele ralar tanto, vai querer alguém menos destruída que ele.
Valorizar o que ele faz é arroz-feijão. Ouví-lo em detalhes do quanto, como, quem, onde, para onde, por onde etc etc. Deixá-lo perceber que a medida certa do quanto vão gastar, e no que, será de acordo com o que ele pode, para ele não sentir que além da própria ambição e do consumo total desta empreitada (dele), ela “é que o está ou vai sugá-lo”. Isso vale para afeto e atenção como para os aspectos econômicos presentes e futuros.Ser “perua” demais(o que é a medida de perua para ele, e não para ela própria). Portanto ser cuidada e elegante, nada de largada e fazer tipo hippie. Combina mais com ser yuppie. O que para ela pode ser considerada &”perua” pode não ser para ele, e vice-versa. Poder acompanhá-lo em todos os meandros de sua ascensão profissional, com cursos, cultura, viagens, histórias etc. Dar sempre a impressão e a declaração que ele é mais importante que tudo, sem colocá-lo em dúvida se ela vai traí-lo ou não.
Os prós é que Mamãe e Papai têm razão em muita coisa. Quando ela estiver mais madura pode dar Graças de poder usufruir de tanta coisa, e ter orgulhos dele em vários aspectos. Ele pode no futuro perceber o quanto ela é importante na vida dele, conquistá-la e mantê-la como apoio na vida e ela tê-lo na mão para sempre(se ela quiser).
Ele nunca vai ser uma pessoa pouco exigente. Sempre vai estar esperando que ela atinja um desenvolvimento maior, seja pessoal, familiar ou profissional (se for o estilo dele ter uma mulher). Na verdade, se não for a dele ter uma mulher profissional no início do relacionamento, mais tarde não vai agüentá-la sendo só dona de casa e mãe de filhos, só esperando ser avó.
Laura Muller: O tipo F, o folgado. A mulherada, que hoje em dia está cada vez mais agilizada, sem perceber faz tudo para o cara e ele não tem que fazer nada! Ele é acomodado, não toma atitude, não tem muita iniciativa. Vale fazer um alerta para a leitora tomar cuidado e não colaborar para a existência dele e como dar toques para ele se ligar.
Luiz Cuschnir: Em um primeiro momento, não fugir apavorada deste tipo. Se algo já atraiu e deu liga em alguns pontos do relacionamento, vale a pena insistir. Não é só em filme que ele apaixonado, vai se educando para acordar e crescer. Mas não vale dar muito tempo e experimentar casar antes e imaginar que depois muda. Seja clara e cobre o follow-up. Mas sem ir para cama com ele depois de cada cobrança. é séria essa posição de verificação da evolução. Aliás drogas, álcool, viver na academia mais tempo do que o necessário para ele continuar em uma forma que ele não se adore e a sua maior conquista na vida é ter o bíceps (e o peitoral) mais avantajado. Posicione-se!
Ele já se interessou, tudo que você fizer para ele correr atrás e sentir-se capaz de ser um homem grande vai reverter para ele também. Aí o reforço positivo dela vai ser sempre uma reconfirmação da identidade masculina dele. Ficar com ele um pouco na cama para acordar mais nos finais de semana, aceitar os gostos um pouco lentos dele inicialmente até promover a dependência emocional necessária para ele ficar ligado nela, é uma boa pedida.
Não assustá-lo com a velocidade dela, com a agenda dela, com a obsessão dela pelo sucesso, com a incapacidade dela ser amorosa além de uma possível dona de casa e mãe dos filhos dele (se ela achar que ele vale a pena). Não se vangloriar do que consegue fazer em tão pouco tempo, ou com tantas qualidades e sucessos. Ele não deve ser do tipo de platéia para esse tipo de enredo.
Deve ter um pró muito bem explícito que ela ainda não o deixou. às vezes, ela não sabe ou não consegue deixá-lo. Os prós podem estar na insegurança dela, nos prazeres que proporciona momentaneamente ou pontualmente com ele. Pode ser o ritmo, o tom de voz, o físico, o sexo, enfim o jeitão dele, quem sabe muito diferente do pai, do ex, de alguém que ela está traumatizada emocionalmente.
Os contras são que ela vai ter que ralar se quiser conquistar algo na vida. Se já pensar em ter filhos, mesmo que no futuro, é bom esquecer que ele vai cooperar, seja nas tarefas seja na segurança econômica. As coisas podem piorar, esses sintomas de folgado podem ficar cada vez mais nítidos, e ele não sair do lugar (o que o colocaria em uma outra tipificação).