Entrevista à Radio Estadão

A satisfação feminina parece inatingível. As casadas sentem falta da liberdade do tempo de solteiras; as bem-sucedidas na carreira anseiam pela maternidade e amor; as solteiras querem casar-se; as mães em tempo integral querem maior liberdade…

A harmonia é possível para a mulher auto consciente, a que está em contato constante com sua essência. Só assim ela se fortalece para desempenhar todos os papéis com uma atitude integradora: fica forte e ao mesmo tempo flexível para encarar os desafios do cotidiano.

A identidade feminina deve ser formatada a partir de verdades construídas por si própria, longe

Concedida a Mauro Silveira – Revista Época – 07/10/2011

Revista Época: Dr. Cuschnir: o dinheiro tem significados diferentes para o homem e para a mulher? Em caso positivo, por que?

Luiz Cuschnir: Não dá para se dizer que há uma grande diferença como um todo. Particularizar somente pelo gênero seria uma generalização perigosa. Poderíamos indicar algumas tendências que se verificam mais com um ou com outro. Para os homens, a compra de bens materiais como patrimônio ou carro, tem a característica do masculino assim como para mulheres roupas ou jóias indicam o feminino. Ambos hoje em dia pensam em segurança

Universal Produções, maio/2011

Pergunta: É possível estar solteira e ainda assim ser feliz?

Luiz Cuschnir: Lógico que sim. Se ela escolheu estar sozinha, colocou essa solteirice como um rumo para as suas coisas, não há nenhum problema nisso. Experimentar relacionamentos, tentativas dele para achar o que gosta ou não, pode ser um tempo para justamente se desenvolver e analisar o que é melhor e verificar o que teve no passado.

Pergunta: É verdade que as mulheres têm mais medo de ficarem sozinhas do que os homens? De onde vem esse medo?

Luiz Cuschnir: Esse medo vem basicamente da criação que

“Os homens se sentem descartáveis, parte de um pacote em que não são prioridade. Elas querem um homem para sair, para não continuar solteiras a partir de certa idade, para ter filho, para ter sexo em casa, mas não fazem esse homem se sentir particularmente desejado.”

Revista Época – 27 de fevereiro de 2003