“O homem não tem de aprender a ser sensível baseado no perfil padrão da mulher. é preciso aprender consigo mesmo.”
Folha de São Paulo – 17 de janeiro de 2002
“O homem não tem de aprender a ser sensível baseado no perfil padrão da mulher. é preciso aprender consigo mesmo.”
Folha de São Paulo – 17 de janeiro de 2002
“Frente a uma confissão que fuja dos estereótipos da força masculina, eles desconversam, soltam uma piada. Os homens são auto-irônicos, mas raramente dizem “estou com medo” numa roda de amigos.”
Folha de São Paulo – 17 de janeiro de 2002
“Historicamente, o homem é visto como um opressor que causa sofrimentos e ressentimentos à mulher. Por isso muitas vezes não dizem a elas o que deveriam dizer por medo de magoá-las e reforçar o mito. E, nas raras vezes em que eles se manifestam, as mulheres lhes dão pouca atenção.”
Folha de São Paulo – 17 de janeiro de 2002
“O homem está mais frustrado que desesperado. Está procurando saídas, mas muitas vezes não percebe que pegou portas erradas, que proporcionam apenas satisfação momentânea, estímulos ao narcisismo e nada mais.”
Folha de São Paulo – 17 de janeiro de 2002
Folha de São Paulo – janeiro/2002
A chamada crise da masculinidade, antes restrita à intimidade de cada homem, tornou-se pública nos últimos dez anos. Dezenas de estudos de antropólogos, sociólogos e psiquiatras chamaram a atenção para a condição de inferioridade do sexo masculino.
Esses textos têm como referência conquistas feministas e avanços da ciência, como a reprodução “in vitro”.
Os pesquisadores concluíram que o homem contemporâneo está mais deprimido, acuado e sem identidade social em comparação com seus antepassados.
Cada vez mais presentes em todos os campos do cotidiano produtivo, as mulheres hoje não precisam dos homens para funções primordiais
“Os homens foram treinados a demonstrar força acima de qualquer coisa. Quem nunca viu um pai dizer a um filho que homem não chora? A maior queixa dos homens que já se arriscam a fazer um auto-questionamento é que o pai só lhe ensinou a trabalhar com assuntos concretos: sexo, esporte, profissão, política. Conversar sobre emoções ou mesmo demonstrá-las, sempre foi considerado um sinal de fraqueza feminina. Acontece que ninguém deixa de sofrer por decreto. O sujeito finge que está inteiro, mas por dentro ele está aos pedaços. E ainda por cima ensinaram-lhe que ele deveria fingir não só perante
Páginas Amarelas de VEJA por Juliana de Mari- abril/2000
Psiquiatra diz que os homens estão em dúvida sobre o papel masculino e não sabem mais como lidar com as mulheres.
“O homem é o sexo frágil. Está obcecado pelo trabalho e assustado com a obrigação de dar prazer à mulher”
O psiquiatra paulistano Luiz Cuschnir especializou-se num autêntico vespeiro: a guerra dos sexos. Depois de vinte anos de trabalho, sua conclusão é que os homens se tornaram o sexo frágil. São eles que estão à beira de um ataque de nervos, atordoados com a revoada feminista, infelizes e vulneráveis. Nem
“A maior queixa dos homens que já se arriscaram a fazer um autoquestionamento é que o pai só lhe ensinou a trabalhar com assuntos concretos: sexo, esporte, profissão, política. Conversar sobre emoções, ou mesmo demonstrá-las, sempre foi considerado um sinal de fraqueza, de feminino, pela grande maioria. Acontece que ninguém deixa de sofrer por decreto: o sujeito finge que está inteiro, mas por dentro está aos pedaços. Além disso, ensinaram-lhe que ele deve fingir não só frente às garotas, mas também diante dos amigos. Na verdade, o pai ensinou que emoção é sinal de fraqueza, e a mãe reforçou isso.”