“A mudança nos paradigmas causou um forte abalo no homem. Situações como morte do cônjuge, divórcio e demissão, há cerca de 30 anos, eram as que mais o abalavam; hoje não há muita diferença e sim uma inversão na ordem dos transtornos no que mais o desespera. Atualmente, o homem em geral ainda se sente frágil diante da separação e do desemprego, mas tem se pautado pela mulher, que é muito mais flexível. Isto porque já não pode mais se pautar pelo sexo ou apenas pelo papel de provedor. é preciso abrir os horizontes, pois não só a mulher, mas a sociedade, admira o homem que consegue assimilar a nova identidade. Ele precisa se alçar numa base que lhe dê capacidade de desenvolvimento total. Precisa saber sentir, perceber e ter sensibilidade para mudar, é essencial.”
Diário da Região – janeiro/2002