“A maior queixa dos homens que já se arriscaram a fazer um autoquestionamento é que o pai só lhe ensinou a trabalhar com assuntos concretos: sexo, esporte, profissão, política. Conversar sobre emoções, ou mesmo demonstrá-las, sempre foi considerado um sinal de fraqueza, de feminino, pela grande maioria. Acontece que ninguém deixa de sofrer por decreto: o sujeito finge que está inteiro, mas por dentro está aos pedaços. Além disso, ensinaram-lhe que ele deve fingir não só frente às garotas, mas também diante dos amigos. Na verdade, o pai ensinou que emoção é sinal de fraqueza, e a mãe reforçou isso.”
ANDI – Agencia de Noticias dos Direitos da Infância – fevereiro de 2000