Conversando com Dr. Luiz Cuschnir – Glorinha Cohen
PERGUNTA Dr. Luiz sou uma consumidora de livros de auto-ajuda e tanto meus filhos como meu marido estão a toda hora tirando sarro de mim. Dizem que é um absurdo e que são somente comerciais, sem nenhuma fundamentação. Há certa tendência entre os intelectuais em refutar qualquer obra que tente mostrar caminhos, receitas prontas para se dar bem na vida, no trabalho. O que você acha da invasão da auto-ajuda na sociedade?
RESPOSTA Por um lado há um apelo comercial e interesses econômicos envolvidos, mas temos também que levar em conta que há pessoas que desejam respostas mais simples que venham de fora e não do seu desenvolvimento pessoal que correspondem ao que ela é como indivíduo, com sua particularidade. Enquanto houver mercado e consumo para essas receitas de como viver, haverá esse tipo de literatura que para muitos é suficiente ou ao menos estimula a reflexão.