Artigo Inédito – Luiz Cuschnir
Hoje em dia há muitos estudos científicos para tentar compreender a “química do amor”. Quais os fatores determinantes para se escolher um parceiro? No que se baseiam estas escolhas? Existe escolha certa ou errada? Como saber se a pessoa será feliz ou não com o novo parceiro?
Para responder estas perguntas, são feitas inúmeras pesquisas, até mesmo com insetos, para se chegar a conclusões mais exatas sobre o que nos faz escolher aquela exata pessoa no meio de tantas. Como toda boa pesquisa na área da psicologia, chegou-se ao resultado de que estas escolhas dependem de inúmeros fatores, tanto internos quanto externos.
Um dos fatores mais discutidos e polêmicos de hoje em dia é a relação sexual. Será que ela é tão determinante para uma vida feliz em casal? Diz-se que quando se conhece alguém do sexo oposto, inconscientemente já estão sendo analisadas as possibilidades de um encontro sexual. Os ferormônios, que exalam seu perfume com poder de atrair sexualmente as pessoas, a beleza ditada pela mídia (e que os estudos mostram que é uma fonte de poder), a subjetividade do charme, e várias outras razões para se sentir atraído sexualmente por outra pessoa. Mas mesmo tudo isso não garante que se obterá o prazer esperado na vida sexual.
É provável que nas primeiras vezes seja excitante transar com uma pessoa muito bonita, ou charmosa, mas se não tiver aquele “algo a mais”, ou a “química” como chamamos popularmente, estes encontros amorosos não passarão da superficialidade.
Para que haja um aprofundamento nestas relações, onde seja possível a expressão dos desejos mais íntimos e prazerosos, é necessário que exista segurança e entrega por parte das pessoas envolvidas. Isto se constroi com muita sinceridade em relação aos seus sentimentos e respeito com o próximo, deixando-o á vontade para que com o tempo consiga se sentir seguro (a) para se expressar livremente.
Como o casal lida um com o outro, também se reflete na vida sexual. Por isso, a entrega, o amor, o carinho e as brincadeiras devem estar presentes em outros momentos da vida a dois, para que se consiga estes mesmos elementos durante a intimidade, tornando o sexo um momento sublime de expressão e confirmação dos sentimentos mais belos que um tem pelo outro.