TAB UOL – Jornalista Paulo Sampaio

9/03/2021

O nome do site é Ashley Madison, não sei se você já ouviu falar. Agrega 70 milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com uma pesquisa que eles encomendaram em 2020, 55% os adúlteros se tornaram “monogâmicos” na pandemia — para evitar risco de contaminação. Traem como uma pessoa só.

TAB UOL – O que levaria alguém a frequentar um “site de traição”, se ele/ela pode trair no dia a dia (no trabalho, entre casais de amigos, em encontros furtivos)?

Luiz Cuschnir- Pelo que vi, não é só um site de traição.

Paulo Sampaio

Colunista do TAB 11/03/2021 04h01

A ameaça da covid-19 não alterou o padrão de infidelidade conjugal seguido antes da quarentena pela designer de moda Mariana*, 37, casada há 17 anos com um profissional de TI (tecnologia da informação). Frequentadora há cinco anos do site Ashley Madison, que agrega 70 milhões de adúlteros do mundo todo, ela mantém uma média de cinco encontros por mês — entre parceiros antigos e novos. “O tesão é maior do que o medo da covid-19”, afirma Mariana, que contraiu o vírus na segunda semana de agosto de 2020. “Não sei