Revista Marie Claire outubro/2014
O que torna o problema mais sutil é que nem sempre o autor do bullying é alguém perverso ou irrecuperável – e talvez nem veja sua conduta dessa maneira. Homens que cresceram assistindo a situações de abuso, como o pai cometendo grosserias com a mãe, podem assumir esse papel de abusador para não passar por isso, afirma o psiquiatra Luiz Cuschnir, autor do livro “Os Bastidores do Amor” (Alegro).
Até por motivos como esse, o quadro emocional pode ser revertido. O primeiro passo é reconhecer o problema e procurar ajuda psicológica.
Com tratamento adequado, o agressor pode se dar conta de que está sendo destrutivo com o outro, justamente com quem deseja construir uma história”, diz Cuschnir.