Do ponto de vista psíquico, o que é ser mulher?

Sem saber defini-la pois é impossível restringir a uma só visão, arrisco que são tantas quantas as variações que indicariam os tons do Pantone, cartela que se usa para definir as cores. O psiquismo feminino sofre influências enormes do ambiente, que por sua vez estão atreladas à educação que elas recebem, às experiências que vivem ao longo da vida e às condições particulares individuais para enfrentá-las.

Há aspectos em comum? Sim, pode ser, mas ainda de acordo como cada uma pode tomar para si o cuidado com o seu emocional.

Redatora: Ana Paula Costa                                                     Jornal A Tribuna (Vitória, ES)

* Em um artigo, um colunista que explora o universo masculino disse que o homem, no dia a dia, é mais frágil do que aparenta para a mulher. Ainda é um tabu para eles mostrar essa fragilidade?
Essa fragilidade é relativa e como tudo, depende do lugar de onde ela é vista e avaliada. Costuma-se dizer isso em relação ao lidar com a expressão

  1. Queremos saber um pouquinho sobre você, sua carreira e seus livros.

 

Cuschnir por Cuschnir

Eu poderia ter sido engenheiro, arquiteto ou administrador de empresas, mas quando assisti o filme Freud, Além da Alma me fascinei com a Psiquiatria e decidi meu destino profissional. De repente, aos 17 anos, me vejo longe da família, cursando medicina na Faculdade de Ciências Médicas de Santos, mas ao invés de me dedicar apenas à psiquiatria, resolvi estudar todas as matérias médicas. Queria me preparar mais amplamente primeiro.

Nos meus primeiros anos como psicoterapeuta, atendi um número grande de adolescentes. Nas sessões

Estamos fazendo uma matéria sobre coisas que não devem ser ditas aos homens pelas mulheres. Isso porque as mulheres e os homens têm seus pontos fracos em temas diferentes, e as mulheres nem sempre percebem que um determinado assunto é um tabu masculino.  
 
Considerando isso, seguem as perguntas abaixo: 
  
* Em um artigo, um colunista que explora o universo masculino disse que o homem, no dia a dia, é mais frágil do que aparenta para a mulher. Ainda é um tabu para eles mostrar essa fragilidade?  
Essa fragilidade é relativa e como tudo,

Entrevista à Radio Estadão

A satisfação feminina parece inatingível. As casadas sentem falta da liberdade do tempo de solteiras; as bem-sucedidas na carreira anseiam pela maternidade e amor; as solteiras querem casar-se; as mães em tempo integral querem maior liberdade…

A harmonia é possível para a mulher auto consciente, a que está em contato constante com sua essência. Só assim ela se fortalece para desempenhar todos os papéis com uma atitude integradora: fica forte e ao mesmo tempo flexível para encarar os desafios do cotidiano.

A identidade feminina deve ser formatada a partir de verdades construídas por si própria, longe

Portal IG – Giovanna Tavares – março/2014

Se alimentar da inveja dos outros quase sempre é um sinal de insegurança. Saiba como evitar essa armadilha

A inveja não é nenhum fenômeno moderno e já foi até listada como um dos sete pecados capitais. Mas o ato de se alimentar da cobiça dos outros ganhou mais repercussão nos últimos anos, com a popularização das redes sociais e a facilidade em postar a vida na rede, em tempo real.

“Esse sentimento sempre existiu, Freud já falava sobre ele, mas nós sabemos que nas três últimas décadas

É possível construir uma carreira de sucesso e ainda ser mãe, esposa e tantas outras coisas que estejam na sua lista de prioridades. A harmonia é possível para a mulher auto-consciente, que esta em contato constante com sua essência. Só assim ela se fortalece para desempenhar todos os papéis com uma atitude integradora: fica forte e ao mesmo tempo flexível para encarar os desafios do cotidiano.

Portal IG – 8 de março 2014

“O problema é que essa opção (carreira) pode trazer perdas irreparáveis. Uma casa não é feita apenas de quatro paredes e contas a pagar, mas também de aconchego – e isso depende da proximidade do casal e do nível de afinidade que ele tem no intervalo extra-trabalho. O drama é que esse intervalo está cada vez menor, mas boa parte das mulheres quer conciliar e não escolher entre profissão e amor. Todas as conquistas são importantes para elas. A carreira e o convívio com a família são realizações diferentes que se completam.

Mulher Negra e CIA

Revista Claudia por Adriana Negreiros – julho /2012

Em novo livro, psiquiatra ensina como usar o poder que só as mulheres têm para dominar o mundo, o que significa conquistar a si mesmas..

Quando pensa em uma mulher conquistadora, o que vem à sua cabeça? Uma pesquisa de imagens em site de buscas dá pistas sobre o senso comum formado a esse respeito: a foto de uma magra e peituda de lingerie sexy e olhar matador divide espaço com a de uma executiva de salto agulha pisando no peito de um pobre coitado deitado a seus pés. Esqueça. Em Como

Revista Lola por Luciana Ackermann- julho /2012

As mulheres mais realizadas são as que não abrem mão de suas características femininas – o que inclui o desejo de ter suas ações legitimadas pelo olhar dos homens. É o que defende o psicanalista Luiz CuschnirSe fosse possível medir a distância que separa o que vai pela cabeça dos homens e das mulheres, Luiz Cuschnir, de 62 anos, seria um forte candidato a dono da régua. Idealizador e coordenador-geral do GENDER Group, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o paulista é um expert na arte de devassar,

Entrevista concedida a Luca Contro – Revista Men’s Health – 11/2011

Revista Men’s Health: Quais são os principais momentos da vida de um homem nos quais ele perde, ou sente menos motivação, para seguir tocando sua vida?

Luiz Cuschnir: Há várias áreas que podem propiciar a sensação terrível de perda, de fracasso e que podem chegar ao pensamento de que seguir tocando a vida é desalentador. Homens mais ligados a filhos ou em situações de rompimento de casamento e conseqüentemente da família que ele prezava, podem perder essa motivação. Em doenças crônicas que se prolongam ou mesmo as mais graves podem

Entrevista concedida a Roberta Peixoto – A Tribuna de Vitória, ES – 23/10/2011

A Tribuna: Podemos afirmar que o papel do homem sofreu transformações ao longo dos anos? Quais foram essas mudanças e o que aconteceu?

Luiz Cuschnir: As transformações masculinas inicialmente vieram a reboque do Feminismo com a mulher se posicionando diferentemente do que ocorria nas décadas anteriores. A insatisfação e o desconforto masculino tomam lugar para surgir o que denominei na década de 80, Masculismo. Diferentemente do movimento feminista, os homens precisaram se posicionar na sociedade descobrindo o que estava instalado no seu universo emocional com os estereótipos que usavam

Concedida a Mauro Silveira – Revista Época – 07/10/2011

Revista Época: Dr. Cuschnir: o dinheiro tem significados diferentes para o homem e para a mulher? Em caso positivo, por que?

Luiz Cuschnir: Não dá para se dizer que há uma grande diferença como um todo. Particularizar somente pelo gênero seria uma generalização perigosa. Poderíamos indicar algumas tendências que se verificam mais com um ou com outro. Para os homens, a compra de bens materiais como patrimônio ou carro, tem a característica do masculino assim como para mulheres roupas ou jóias indicam o feminino. Ambos hoje em dia pensam em segurança

Revista do Esporte Clube Pinheiros – edição de agosto/2011

A ideia é falar de uma geração que, apesar da vida corrida, está envolvida tanto ou mais que as mães na criação dos filhos. Para o senhor ter um exemplo, um dos nossos entrevistados é o apresentador Marcos Mion, que já pegou avião só para dormir com o filho (trocar a fralda) e depois voltou para o Rio para gravar uma novela

Pergunta: Por que, mesmo tendo uma criação diferente, alguns pais quebram a barreira e se envolve bastante na relação com os filhos?

Luiz Cuschnir: Os homens ganham muito com

O Estado de São Paulo – Suplemento Feminino – por Fabiana Caso

O Psiquiatra Luiz Cuschnir expõe a complexidade feminina no recém lançado livro “A Mulher e Seus Segredos”

A satisfação feminina parece inatingível. As casadas sentem falta da liberdade do tempo de solteiras; as bem-sucedidas na carreira anseiam pela maternidade e amor; as solteiras querem casar-se; as mães em tempo integral querem maior liberdade…

Esse mosaico em desalinho que compõe a alma feminina – cujo peso é maior para quem quer tirar nota dez em todos os papéis – é o foco do livro do psiquiatra Luiz Cuschnir, “A

Diário do Nordeste por Sergio Lemo

Psicoterapeuta Luiz Cuschnir lança livro “A Mulher e Seus Segredos” no qual desvenda mistérios que permeiam o imaginário feminino.

O Dia Internacional da Mulher surgiu como forma de comemoração das conquistas econômicas, políticas e sociais alcançadas pelo sexo feminino nas últimas décadas. É impossível negar que elas estejam muito mais fortes e decididas do que suas mães e avós. Mas, segundo o psicoterapeuta Luís Cuschnir, autor do livro “A mulher e seus segredos” (Larousse do Brasil), o sexo feminino, do ponto de vista emocional, ainda tem necessidades e fragilidades escondidas.

Na publicação, que será

Entrevista concedida para a Revista Criativa

Nicole Ramalho: Muitos pais possuem a guarda dos filhos atualmente. O que mudou na sociedade para que isso passasse a acontecer?

Luiz Cuschnir: A partir do movimento feminista e da emancipação das mulheres, muito dos seus papéis foram deslocados e ampliados. Todo grupo, quando se movimenta, se transforma e provoca um novo reagrupamento dos seus integrantes, uma nova redistribuição dos papéis que eles exercem dentro dele. Tudo era de um jeito bem diferente: mulheres na casa, cozinha, com filhos, e homens fora, trabalhando e ganhando dinheiro. Neste caso, as mulheres estavam totalmente imersas e

Entrevista concedida para a revista Sou Mais Eu – Editora Abril – Helena Dias – 05/2011

Helena Dias: Existem tipos de comportamento femininos que impedem que ela deixe de ser solteira, mesmo que queira?

Luiz Cuschnir: Como um todo, agressividade tende a espantar os homens. Isso pode ser óbvio mas atitudes que ela apresenta podem ter a mesma implícita ou camuflada. Os homens que têm experiências ruins anteriores, sentirão isso, mesmo que não conscientemente, e se afastarão como um ato automático. Outros comportamentos como as primeiras impressões que eles terão (vestuário, maneira de falar ou agir), podem dar informações a

Site Abílio Diniz – Mariana Teodoro – 10/03/2011

Como conciliar o lado pessoal com o profissional?

Adiar os planos de construir uma família para se dedicar à carreira ou abrir mão da profissão para casar e ter filhos? Ter sucesso no emprego ou priorizar a relação amorosa? Se você é uma dessas mulheres que sofrem com a divisão de sentimentos entre casa e trabalho, saiba que você não está sozinha. Atualmente, o drama para tentar conciliar o lado profissional e o pessoal é um dos que mais perturbam as mentes femininas. Embora não exista uma fórmula mágica para acabar de

Kalunga Cotidiano – março/09

“Pais reprimidos quanto aos seus sentimentos mostram que o mundo masculino é indevassável”

A morte de 130 tecelãs norte-americanas em uma fábrica no ano de 1857 foi o “estopim” para a criação do Dia da Mulher, mas só 53 anos depois, em 1910, durante uma conferência na Dinamarca. Foram necessários mais 65 anos para que a data fosse oficializada na Organização das Nações Unidas (ONU). No caso do direito ao voto, até em países desenvolvidos da Europa, o da mulher só foi aprovado após a década de 50/60. Em outras palavras, não tem sido fácil as

Revista Bem-Estar por Renata Fernandes – agosto/2008

Os diversos aspectos da mulher a partir dos novos paradigmas da essência feminina.

Entre as conclusões do especialista está a de que a carreira e/ou interesses pessoais tendem a alimentar a identidade feminina, pois sem esses alimentos a mulher não consegue suprir a relação conjugal. “Já atendi e acompanhei tanto processos que puderam ser revertidos, como outros que chegaram a desvalorizar a mulher e as levaram a diferentes patologias físicas ou psíquicas”, afirma. O psicoterapeuta alerta que tudo o que é feito só em função do marido, por exemplo, que não tenha repercussão

Diário da Região São José do Rio Preto por Fabiano Ferreira – abril/2007

Ok, já sabemos: a mulher não é mais a mesma. Independente, bem formada e preparada para as intempéries do mundo moderno, ela conquistou espaço e, de agora em diante, tende cada vez mais a cravar sua marca em todos os setores da sociedade. A boa notícia é que para essa nova empreitada elas não precisam abandonar completamente seu lado feminino. Para a mulher moderna, do novo milênio, o desafio é equilibrar as conquistas feministas e o lado feminino (aquele que inclui firulas, delicadeza e cuidados com a

O Estado de São Paulo (Suplemento Feminino) – 02/07/2005

Todos já ouviram falar de feminismo, resgate da essência feminina e até de encontros nos quais as mulheres, e só as mulheres, falam umas às outras de coração aberto. Mas e o “masculismo”? Alguém conhece? Provavelmente, apenas os pacientes e leitores dos livros do psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir. Afinal, ele usa o termo para fundamentar sua tese.

É o equivalente a feminismo”, responde.

Há 30 anos, Cuschnir atende adolescentes, adultos e casais. Em um dado momento, percebeu que, quando os pais levavam o seu rebento ao consultório, era a mulher

Voce SA – março 2003 – Luiz Cuschnir

Faz mais de vinte anos que o psiquiatra e psicoterapeuta paulista Luiz Cuschnir se dedica ao estudo da identidade masculina e feminina. Depois desse tempo todo ele certamente tem know-how para dizer com uma certa precisão (na medida do possível, já que estamos falando de relações humanas) como o casamento pode afetar a carreira e vice-versa. Aqui, ele selecionou alguns fatos marcantes na vida do casal e diz como homens e mulheres costumam reagir a eles.

Nascimento dos filhos

A mulher se fragiliza porque se sente dividida entre os papéis de mãe